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Contribuições renováveis
Modelo
da natureza dependentes
FR agroecológico
da biodiversidade
Acumulo interno
R2 NN SAÍDAS
Estoques
antrópicos Depreciação
Energia NR Serviços
renovável Estoques
biológicos ambientais
Agricultura, Produtos
R1 pecuária e agrícolas
silvicultura Curso-de-água
WT
Resíduos
Energia degradada
3
Modelo agroquímico
Inclusão dos custos ocultos para a sociedade
Feedback não renovável
ENTRADAS
da Economia externa
Materiais e serviços externos
Contribuições renováveis
FN (de tipo industrial e urbano)
da natureza dependentes Externalidades negativas
da biodiversidade
ACUMULO FR FN
INTERNO
R2 NN SAÍDASSAÍDAS
Estoques após cuidados
antrópicos
Energia NR
Estoques
ServiçosServiços ambientais
ambientais
renovável
biológicos Perda doCapital
capital natural
natural
e social reparado
Produtos agrícolas
R1 Agricultura EmissõesEmissões de gases
neutralizadas
Curso-de-água
WT Curso-de-água limpo
Resíduos
Resíduos, dejetos
Produtos agrícolas
Energia degradada 4
As externalidades negativas dos
sistemas agrícolas exigem
serviços adicionais (custos extras)
da economia e dos ecossistemas.
Por exemplo: os cuidados especiais
com as mudanças climáticas.
SA
Não renováveis
S
N
R3
Renováveis R2
R1
5
1930 tempo 2030
Produção agrícola
Investimentos e custos
Resíduos e dejetos
(Gases de efeito estufa)
N N
N N
R R R R
A história da civilização
Bens, mostra um pulso de
Etapa 1 Etapa 3 Etapa 4
infra-estrutura,
população e
Crescimento Declínio Restauração do crescimento provocado
aproveitando ecossistema
informação recursos com com baixa pelo uso intenso de
grande potencial intensidade
energético energética recursos não
renováveis e pelo
consumo predatório
de recursos
renováveis.
Tempo
Energias
renováveis
Consumidores
Produtores
Etapa 2
Climax
Etapa 1
Bens, Crescimento
Etapa 3 Etapa 4
infra-estrutura, aproveitando Restauração do
Declínio
população e recursos com ecossistema
informação grande potencial com baixa
energético intensidade
energética
10
Tempo
Sintomas do colapso
O estouro da bolha financeira estava
previsto, já que não é possível produzir
riqueza real somente com dinheiro.
H. T. Odum
A escassez de petróleo, cujo preço
disparou às alturas, precedeu e catalisou
a explosão da bolha financeira.
A solução adotada (criar dinheiro sem lastro físico)
apenas retarda a solução.
Não é tempo de tentar fugir precipitadamente e sim
de se informar e atuar coletivamente. A reflexão
sistêmica da realidade permite visualizar soluções
e oferecer conselhos para a inflexão e o declínio. 11
O sistema depende da energia fóssil
No mundo atual, a produção
econômica, o estresse
ambiental, o compartilhamento
da informação, o comércio e a
mobilidade das pessoas são
coisas de âmbito global e
dependem da energia fóssil cujo
uso se iniciou 200 anos atrás.
http://delmontpda.wordpress.com/2009/1
2/11/why-quit-fossil-fuels/
12
Mudou até a forma de pensar
O processo de inovação científica e
tecnológica possibilitou a alguns grupos
humanos o domínio da enorme potência
contida nos combustíveis fósseis.
O crescimento da indústria, do
comércio e das comunicações mudou
nossa visão espacial; hoje em vez de pensar em
termos de um território com recursos naturais, com
assentamentos rurais e vilas e cidades sustentáveis.
14
Um novo olhar é necessário:
Emergia: a medida biosférica do ‘valor’
A emergia é a medida do trabalho que a natureza
realiza, através de processos físicos, biológicos e
humanos, para produzir um recurso. O trabalho
incorporado constitui a energia útil do recurso.
Energia
Tempe- fóssil Mineriais
ratura
CO2
Tempe- Recursos não
X
Atmosfera ratura renováveis
34,3
CO2
Energia 3,93 Pessoas
solar Crostra
terrestre Civilização
humana
Tempe-
albedo ratura Biodiv.
CO2 Flora e
fauna
Oceanos
Biosfera
16
Unidades dos fluxos: x 1024 seJ/ano
Fluxos de energia na biosfera sem a civilização humana
Y = 3,93 + 3,83 + 8,06
Emergia total: 15,82
Energia
gravitacional Calor interno
da Lua da Terra A intensidade emergética
de um recurso na biosfera é
3,83 8,06 denominada Transformidade
Energia 3,93
Atmosfera,
solar oceanos, Fluxos internos da biosfera
crosta terrestre
Biodiv.
albedo Flora e
fauna Emergia Total recebida (seJ/ano)
Tr
Massa do recurso (kg/ano)
Biosfera 17
Unidades dos fluxos: x 1024 seJ/ano
Fluxos de energia com a
Energia civilização humana
gravitacional Calor interno
da Lua da Terra
Y = 15,82 + 34,3
3,83 8,06 Emergia total: 50,12
Energia
fóssil Mineriais
Estoques de
Recursos não
X
recursos da Etapa 2
renováveis
Climax
biosfera
34,3
Energia 3,93
Atmosfera, Bens,
Etapa 1
Crescimento
Pessoas
solar oceanos, infra-estrutura, aproveitando
Etapa 3
Declínio
Etapa 4
Restauração do
população e recursos com
crosta terrestre informação Civilização
grande potencial
ecossistema
com baixa
Biodiv. humana
energético intensidade
energética
albedo Flora e
fauna
Biosfera Tempo
3,83 8,06
Diagrama de fluxos
Energia
de energia em um
fóssil Mineriais
Estoques de
Recursos não
ecossistema antrópico
X
recursos da
renováveis
Energia 3,93
Atmosfera,
oceanos,
biosfera
34,3
Pessoas
não renovável
solar
crosta terrestre Civilização
Biodiv. humana
albedo Flora e
fauna
R4 FN
R3
R2
Recursos não
Estoques renováveis
de recursos
N
Energia R1 Pessoas
Sistema antrópico
solar de produção vegetal Sistema antrópico de
Biodiv. consumo
Flora e
albedo fauna
http://www.emergysystems.org/folios.php 21
Colocando todos os fluxos em termos de emergia (seJ)
pode-se calcular a renovabilidade de um sistema produtivo
R4 FN
R3
R2 FR
Estoques
de recursos
N
Energia R1 Sistema antrópico
solar de produção vegetal
Biodiv.
Flora e
albedo fauna
Sistemas agrícolas
Emergia renovável Ri
Renovabili dade
Emergia total Y 22
Análise sistêmica da sustentabilidade
Q4
Q1
Q2
Energias Consumi-
Produtores
renováveis dores
Decom-
positores
Q3
Produção Consumo
Q1
Q2
Energias
Produtores Consumi-
renováveis dores
Decom-
Na natureza se estabelece positores
Q3
um sistema cíclico através
do qual se consegue o
equilíbrio dinâmico entre os Sistema natural, alta diversidade e complexidade.
consumidores e seu meio.
Estoques internos
Os sistemas de Produção produção consumo nutrientes
e Consumo podem ser Q1 Q2 Q2
sustentáveis ... mais eles
devem ser auto-ajustados.
O consumo depende da
capacidade natural de
produção .. que é limitada! Tempo
O consumo deve ser limitado! Ciclos de produção lenta e consumo rápido.24
Metabolismo Campo-Cidade Materiais NR
Efluentes, emissões não renováveis
Q4 Q3
Consumi- Produtos e serviços
dores locais
da economia urbana
Q1 Serviços ambientais Q3
Mata
Energias nativa Consumi-
renováveis dores
Q2 Alimentos, fibra e Decom-
Produção energia positores
Q4 Q4
Resíduos Efluentes, emissões
Recursos
População naturais $
Usina
Controle Tratamentos hidrelétri-
social na usina
$ CH4, CO2, ca (UHE)
Infra-
NOX, água
estrutura da
eutrofizada,
indústria sedimentos
Casas, $
Tratamentos
Recursos Indústria vilas
renováveis
na cidade
cidades
Produtos industrializados
Rações balanceadas,
fertilizantes químicos,
Governo $ Sistemas integrados:
$ Popu-
herbicidas Estrutura lação
Empresas agricultura, suinocultura,
familiar
Reserva agregada Cidade UHE silvicultura e alagados.
florestal, área de
Serviços ambientais
preservação
permanente
$
Área
Produtos agrícolas
agrícola
(matéria-prima)
Resíduos
Recursos
Área de $
renováveis Carne
produção
animal Biomassa (alimento semi-processado)
Água eutrofizada Biomassa Florestas inundadas e (P,N)
(P,N) meandros naturais e
Brejos e artificiais, compostagem, Água de boa qualidade para
várzeas Água secado e peletização os cursos d’água e represas
Sistema produtivo poluída da usina hidrelétrica
27
A auto-regulação da biosfera.
Por meio da auto-organização, os sistemas
desenvolvem os componentes e interações que
maximizam o fluxo de potencia emergética útil.
Na natureza prevalecem os sistemas cuja estrutura
se adapta para usar a potência disponível (que
varia com o tempo) mudando a forma de produção
e consumo, reforçando a entrada dos recursos
vitais e usando-os eficientemente.
O potencial e a qualidade dos recursos da
biosfera mudou .... e está em situação crítica!
A sociedade global deve se adequar a nova
situação rapidamente. 28
A visão
Biodiversidade
sistêmica
Ecossistemas
preservados
Alimentos,
agroenergia, fibras,
produtos processados,
serviços ambientais.
Pessoas
Estruturas,
bens e
População
serviços
Floresta nativa rural
Sistemas agro-florestais
Energia Silvicultura
renovável Agricultura
Criação animal
externa
Aqüicultura
Industria rural
Mineriais
Energias Pessoas
fósseis
População
Estruturas urbana
econômicas Bens e
serviços
Parques, econômicos
jardins e
hortas
29
Ciclagem de
resíduos, Biodiversidade
efluentes e Ecossistemas
preservados
Estruturas,
Pessoas
bens e
População
serviços
Floresta nativa rural
Sistemas agro-florestais
Energia Silvicultura
renovável Agricultura
Criação animal X
externa
Aqüicultura
Industria rural
Mineriais
Energias Pessoas
fósseis
População
Estruturas urbana
econômicas Bens e
serviços
Parques, Emissões: CO2, CH4, NOX, SOx
econômicos
jardins e Efluentes: N, P, substâncias tóxicas
hortas Resíduos sólidos: metais pesados
30
Aquecimento Estoques fósseis de
Grandes
volumes de
acima de 2C: Biodiversidade
X
carbono: permafrost,
clatratos, calotas polares,
gases de efeito
estufa
geleiras, cumes gelados
perda das Ecossistemas
funções de preservados
Estruturas,
Pessoas
X
da biosfera bens e
serviços
População
rural
Floresta nativa
Sistemas agro-florestais
Energia Silvicultura
renovável Agricultura Aquecimento da
Criação animal X
externa atmosfera
Aqüicultura (limite máximo:
Industria rural 2oC)
Mineriais
Energias Pessoas
fósseis Gases de
efeito estufa
População
Estruturas urbana
econômicas Bens e
serviços
Parques, Emissões: CO2, CH4, NOX, SOx
econômicos
jardins e Efluentes: N, P, substâncias tóxicas
hortas Resíduos sólidos: metais pesados
31
Conceitos para o declínio próspero.
1. A energia é a base do funcionamento de todos
os sistemas (incluindo as sociedades humanas)
porém a energia pode ser renovável ou não.
2. Hoje os combustíveis fósseis fornecem mais
emergia ao mundo do que todas as outras
fontes renováveis somadas.
3. Os gradientes de energia
(renovável ou não) geram auto-
organização que pode ser
renovável ou não.
4. O uso de energia fóssil durante
dois séculos resultou em uma grande
presença humana no mundo. 32
5. Nenhuma energia renovável pode competir com
a quantidade, qualidade e saldo líquido da
energia dos combustíveis fósseis.
6. O “Pico de Extração de Petróleo” vai gerar
saldos cada vez menores de energia líquida,
isso significa que o crescimento que ocorreu
nos 200 anos passados dará lugar a um clímax
temporário e logo depois a um grande declínio.
7. Os componentes da sociedade humana global
também vão ter um pico e depois irão contrair a
diferentes taxas.
33
8. Quando a humanidade decidir abandonar o
paradigma de crescimento e adotar o paradigma
da transição para o Desenvolvimento realmente
Sustentável haverá então as condições para o
esclarecimento e será recuperada a capacidade
de auto-organização.
9. Há muitas coisas que podemos fazer para
sustentar nossas nações durante a transição.
10. Há muita coisa a fazer para cuidar de nosso
sustento durante a transição.
11. Há muito que fazer para conseguir um declínio
‘próspero’ global. Durante o declínio teremos que
reorganizar as cidades e reintegrá-las com as
regiões rurais que estão em torno delas. 34
12. Devem ser estabelecidas “Políticas Públicas
para o Decrescimento” para as cidades
poderem enfrentar o declínio de forma próspera.
13. A paisagem e os assentamentos humanos
devem ser reorganizados visando o
aproveitamento mais racional do ciclo
hidrológico e dos recursos locais.
14. Durante o declínio precisaremos recuperar a
cobertura biótica, a fertilidade natural, a
produtividade ecossistêmica, a diversidade e os
assentamentos humanos no meio rural.
35
E finalmente, de forma paradoxal:
38
Conhecimento para
maximizar e acelerar
o lucro individual
Desorganização das estruturas
da natureza e caos social
(aumento rápido da entropia)
39
Recomposição das estruturas
da natureza e equilíbrio social
(homeostase dinâmica)
Entender os processos
ecológicos e biosféricos
para uma produção
renovável e um consumo
sustentável
40
Ensino
intensivo de Profissionais
alunos universitários
uma única
disciplina
Ecologia
Ciências Ciências
de
humanas Sistemas biofísicas
41
Ensino multi-
disciplinar com Profissionais
alunos universitários
integração de
saberes e ações
Departamentos
(disciplinas)
Exterior:
População
Ecologia Natureza
Ciências Ciências
de
humanas Sistemas biofísicas
42
Sugestões:
1. Ajudar a sociedade a se organizar para cobrar
um novo comportamento de suas instituições;
2. Promover a abertura para a consciência crítica;
3. Refazer (atualizar) o projeto Político-Pedagógico
da Educação Pública;
4. Criar condições para o corpo docente incorporar
a visão científica sistêmica;
5. Criar projetos transversais integradores
importantes para a sociedade e a natureza;
6. Integrar as instâncias das estruturas por meio de
atividades transdisciplinares;
7. Readequar a estrutura funcional. 43