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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL


LEI 9.099/95
CONCEITO
• OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SÃO
OPONÍVEIS CONTRA ACÓRDÃOS OU
SENTENÇAS QUE CONTENHAM
OBSCURIDADE,
• OMISSÃO,
• CONTRADIÇÃO OU
• AMBIGUIDADE.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO –
MENÇÃO LEGAL
• No Código de Processo Penal

• Na Lei 9.099/95
QUAL A NATUREZA JURÍDICA DOS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

• RECURSO?

• MEIO DE INTEGRAÇÃO DA SENTENÇA?


QUAIS AS HIPÓTESES DE CABIMENTO?
• 1

• 2

• 3

• 4
EM QUE CONSISTE A OMISSÃO?

EM QUE CONSISTE A OBSCURIDADE?

EM QUE CONSISTE A AMBIGUIDADE?

EM QUE CONSISTE A CONTRADIÇÃO?


QUEM É LEGITIMADO?
É MEDIDA É EXCLUSIVA DA DEFESA?

• JUSTIFICATIVA
QUAL O OBJETIVO DOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO?

• O QUE SE DEVE PEDIR?


A QUEM SÃODIRIGIDOS OS
EMBARGOS DECLARATÓRIOS?

• O QUE É INSTÂNCIA ITERADA?


É POSSÍVEL INTERPOSIÇÃO DE
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
CONTRA ACÓRDÃO?
QUAL A FORMA PARA OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO?
QUAL O PRAZO PARA OPOSIÇÃO
DESSA MEDIDA?

• Código de Processo Penal

• Lei 9.099/95

• Como se dá a contagem do prazo


PROCESSAMENTO
• Forma
• Há necessidade de fundamentação?
Justificativa
• Endereçamento
• A apreciação da medida depende de
manifestação da parte contrária ou do
revisor?
• Consequências do provimento ou
improvimento
• EFEITO
• PROCEDIMENTO PREVISTO NO CPP
•PROCEDIMENTO PREVISTO NA LEI 9.099/95

•EMBARGOS MERAMENTE PROTELATÓRIOS –


CONSEQUÊNCIA

•SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO – DIFERENÇA


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

MODELO
PROBLEMA 01
(OAB/SP – 124º Exame de Ordem) O juiz, ao proferir
sentença condenando João por furto qualificado,
admitiu, expressamente, na fundamentação, que se
tratava de caso de aplicação do privilégio previsto no
parágrafo segundo, do art. 155 do Código Penal, porque
o prejuízo da vítima era de R$ 100,00 (cem reais),
devendo, em face de sua primariedade e bons
antecedentes, ser condenado à pena mínima. Na parte
dispositiva, fixou como pena a de reclusão de 2 (dois)
anos, substituindo-a por uma pena restritiva de direito e
multa, fixando regime inicial aberto. Diante do
inconformismo de João com essa condenação, como seu
advogado, tome as providências cabíveis para a sua
defesa e redija a peça processual adequada.
SOLUÇÃO (GABARITO DA OAB)

Peça: embargos de declaração (artigo 382 do CPP, pois estão


atacando sentença).
Tese: não houve a aplicação do benefício do artigo 155, § 2º, do
Código Penal, reconhecido na fundamentação da sentença
(contradição).
Obs.: de acordo com a doutrina, a reforma da sentença não
poderia ocorrer por meio de embargos de declaração –
impossibilidade do chamado “efeito infringente” dos embargos.
Por esse motivo, para muitos, a peça cabível, na hipótese em
estudo, seria a apelação (a ex. da obra Prática Penal, 6ª Ed., da RT).
Sobre o assunto: “os embargos de declaração não tem caráter de
infringentes do julgado. Não o modificam, não o corrigem, não o
reduzem nem o ampliam. Apenas o explicitam, o elucidam e fazem
claros seu alcance e seus fundamentos” (TASP, RT, 613:327).
MODELO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA


CRIMINAL DA COMARCA ____.
Atenção: se os embargos forem opostos contra acórdão, o
endereçamento será feito ao relator: “Excelentíssimo
Senhor Desembargador Relator do Acórdão n. ____ da
____ Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de ____”.
Processo n.: ____.
“A”, já qualificado nos autos do processo criminal
em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação
penal que lhe move o Ministério Público, não se
conformando, “data vênia”, com a respeitável
sentença condenatória, vem, à presença de Vossa
Excelência, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
com fulcro no artigo 382 do Código de Processo
Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas:
Como já há um processo em trâmite, não há
motivo para qualificar o réu novamente.
I. DOS FATOS
Segundo a denúncia, no dia ____ de ____ de ____, o
recorrente, agindo com “animus furandi”, subtraiu, para
si, sem violência ou grave ameaça, a bolsa pertencente à
vítima ____.
Por esse motivo, o Ministério Público, em sua peça
acusatória, atribuiu ao réu a conduta prevista no artigo
155, “caput”, do Código Penal, inexistindo causas de
aumento de pena ou circunstâncias agravantes.
Encerrada a instrução, Vossa Excelência entendeu, em
sua fundamentação, com base no artigo 59 do Código
Penal, pela aplicação da pena mínima ao acusado, ou
seja, 01 (um) ano de reclusão e multa.
No entanto, a pena foi fixada em 02 (dois) anos de reclusão e
multa, estando, evidentemente, muito acima do mínimo legal.

II. DO DIREITO

Portanto, trata-se de sentença contraditória, haja vista que, ao


reconhecer pela aplicação da pena no mínimo legal,
o quantumcondenatório não poderia ser superior a 01 (um) ano
de reclusão, conforme artigo 155 do Código Penal:
“Art. 155 – Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa”.
Destarte, acreditamos que tenha havido erro material na
elaboração da sentença, pois, como Vossa Excelência frisou em
sua decisão, o réu faz jus à pena mínima – ou seja, 01 (ano) ano.
“Ex positis”, requer seja conhecido e provido o presente
recurso, para que se corrija a contradição acima
relatada, aplicando-se ao embargante a pena mínima
prevista no artigo 155 do Código Penal, como medida
de justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
Comarca, data.
Advogado,
OAB/____ n. ____.

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7%C3%83O&submit=

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