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MUNDO MEDIEVAL

IVG
Introdução à história da música
A idade Média - 476 d.C. – 1453. Esse período costuma ser
dividido em dois: Alta ( século V ao X) e Baixa Idade Média
(século XI ao século XV)

*Marcam este período:


- o feudo = base econômica;
-vassalagem e suserania;
-o domínio da Igreja no cenário religioso.
-estatismo social
Era uma Sociedade Estamental estrutura social típica do sistema
feudal medieval, dividida nos estamentos (grupos sociais), onde
quase não existe mobilidade social, ou seja, a posição do
indivíduo na sociedade dependerá de sua origem familiar

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São da Idade Média invenções como: o livro,o botão de roupa,o
baralho, o jogo de xadrez, os óculos, os vidros das janelas, o relógio
mecânico,o sistema bancário, etc
Toda a arte e o conhecimento estavam no interior dos mosteiros, onde
os monges viviam isolados da vida cotidiana para se concentrarem nas
orações e estudos
A Europa medieval passou por profundas mudanças. Novas
cidades surgiram a partir do século XI, iniciando o desenvolvimento
comercial estabelecido nas relações entre Ocidente e Oriente
proporcionadas pelas Cruzadas.
As novas cidades surgiram, na maioria das vezes, próximas às terras de algum
senhor. Essas terras eram chamadas de senhorio. Com o renascimento urbano,
várias atividades se desenvolveram nas cidades, movimentando a economia
local – uma dessas atividades foi o artesanato. A partir de então, organizou-se
o processo de produção e surgiram máquinas para atender a demanda do
mercado.
A partir da ampliação das cidades além-muros, criaram-se novos muros, com os quais
novas cidades foram delineadas, além das que já existiam. Os burgos (cidades com
muros) se desenvolveram economicamente e ampliaram de tamanho. Dos burgos IVG
surgiram os burgueses e uma nova classe social, chamada Burguesia, importantes
comerciantes que foram fundamentais para o desenvolvimento da mentalidade
capitalista.
A principal arte desenvolvida na Idade Média foi a iluminura

Eram lindos e ornamentados desenhos


que decoravam os livros e documentos
escritos pelos monges

A pintura dessa época apresentavam motivos religiosos com a finalidade


de ensinar a história da Bíblia

A principal técnica utilizada era o afresco

Na arquitetura os estilos foram o Românico e o Gótico


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Canto Gregoriano

A rápida expansão do Cristianismo exige um maior rigor do Vaticano, que unifica a


prática litúrgica romana no Século VI. O Papa Gregório I (São Gregório, o Magno)
institucionalizou o canto gregoriano, através de uma reforma litúrgica, que se
tornou modelo para a Europa católica.

A notação musical sofre transformações, e os Neumas são substituídos pelo


sistema de notação com linhas a partir do trabalho de vários sacerdotes
cristãos, sobretudo, Guido D´Arezzo (992-1050), que foi o responsável pelo
estabelecimento desse sistema de notação musical de onde se originou a
atual pauta musical.

Foi ele, que no século XI designou as notas musicais como são


conhecidas atualmente, usando o texto de um hino a São João Batista
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(originalmente em latim), onde cada estrofe inicia com uma nota musical:

UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI.


Hino a São João Batista escrito no Sistema Neumático.
O desenvolvimento das atuais notas musicais por Guido, não tinha por objetivo
padronizar a música ou o canto, mas tão somente desenvolver um exercício prático de
entoação para melhorar e proteger (contra a rouquidão) as vozes dos cantores do coro.
Tal exercício é conhecido como a Mão Guidoniana.

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Até o final do século XIV, a música era considerada uma ciência, tanto que
fazia parte do currículo das primeiras universidades ao lado da Geometria,
da Retórica e da Astronomia
Muitos homens procuravam a vida nos mosteiros nessa época não
por vocação religiosa, mas em busca do saber

As únicas escolas que existiam naquela época eram as dos


mosteiros e era dentro deles que se produzia toda a arte do
período

Essas escolas foram o berço das primeiras universidades: a de


Bolonha( 1088) na Itália, Paris (1170)na França e Oxford(1096) na
Inglaterra.
Em quase toda a Idade Média a arte foi anônima, pelo fato de que os
monges não assinavam o trabalho

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Na antiguidade a dança era sagrada, fazia parte de todos os rituais

Na Idade Média tornou-se apenas divertimento, e dentro desse


conceito deu-se sua evolução histórica. Nessa época passou a ser
executada por qualquer pessoa e não apenas religiosos

Um ou dois instrumentos acompanhavam essas danças, as


mais populares eram:

Carola - uma dança de roda


Estampie ou Estampida - muito popular nos séculos XIII e XIV. As
estampidas são um dos mais antigos exemplos de música
instrumental de que se tem conhecimento

A estampida era constituída de diversas partes todas se repetindo uma vez: na


primeira, a puncta terminava em cadência ouvert e na repetição, em uma
cadência clos (fechada). A Estampida podia ser monofônica ou polifônica

Saltarello – Era uma dança de origem italiana dançada em um


passo “saltitante”
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Ritmo básico do Saltarello


CANTO GREGORIANO

Todas as cerimônias religiosas eram acompanhadas por diversos cantos.

A melodia desses cantos eram ensinadas de pessoa para


pessoa, de forma oral, de geração para geração.

Preocupado com isso, o papa Gregório I, em 590, reuniu


vários cantos para que estes se tornassem os únicos a
serem cantados dentro da Igreja.

Para tornar isso possível, fundou em Roma, na Itália, uma


importante escola de canto denominada Schola Cantorum

Ela tinha a finalidade de formar monges para a correta execução da música


religiosa.Estes padres foram enviados a várias regiões, onde passaram a IVG
ensinar o canto que deveria ser o único da igreja: assim nasceu o Canto
Gregoriano.
Para evitar modificações que vinham acontecendo,
foi criado pelos monges algo que revolucionou a
música: uma espécie de partitura primitiva, indicava
se o som ia para cima ou para baixo

No início o Canto Gregoriano só podia ser cantado


pelos monges, que eram os próprios compositores

Assim só a Igreja escrevia música, pois detinha


conhecimento da escrita musical

A música que existia fora da Igreja não era ainda escrita, por isso
não foi conservada e não chegou a atualidade.

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