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HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

AGENTES AMBIENTAIS
Ergonomia

Em 1961 foi fundada, na Europa, a “Associação


Internacional de Ergonomia – IEA”
A Associação Brasileira de Ergonomia – ABERGO
(www.abergo.org.br) foi Fundada em 1983, filiada aIEA.

No Brasil existe a Norma Regulamentadora NR 17 –


Ergonomia, Portaria nº. 3.214 de 08.06.1978 do
Ministério do Trabalho, modificada pela Portaria
nº.3.751 de 23.08.1990 do Ministério do Trabalho.

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HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
AGENTES AMBIENTAIS
Ergonomia
NR -17

 Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer


parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.

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AGENTES AMBIENTAIS
Ergonomia
NR -17
As condições de trabalho incluem:
 aspectos relacionados ao levantamento transporte e
descarga de materiais;
 referentes ao mobiliário;
 referentes aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho;
 organização do trabalho.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, PARA EFEITO


DA NR-17, DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO, NO
MÍNIMO:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.

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Ergonomia

NR -17
 Normas de produção.
São todas as normas, escritas ou não, explícitas ou
implícitas, que o trabalhador deve seguir para realizar a
tarefa. Aqui se incluem desde o horário de trabalho
(se diurno, se noturno, a duração e a freqüência das
pausas etc.) até a qualidade desejada do produto (um
erro pode acarretar conseqüências graves), passando
pela utilização obrigatória do mobiliário e dos
equipamentos disponíveis.
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Ergonomia
 Modo operatório; atividades ou operações que
Seria melhor dizer os modos devem ser executadas para
operatórios, nunca se adota se atingir o resultado final
apenas um modo operatório. desejado, o objetivo da
Eles variam de acordo com tarefa. Ele pode ser prescrito
as modificações da matéria- (ditado pela empresa) ou
prima,do estado dos real (o modo particular
equipamentos e das próprias adotado pelo trabalhador
condições psicofisiológicas para fazer face à
dos trabalhadores. variabilidade acima
O modo operatório design as mencionada).
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 A exigência de tempo: momento dado (horários),
Expressa o quanto deve ser durante um certo tempo
produzido em um (duração da jornada), com
determinado tempo, sob uma certa rapidez, em uma
imposição. Uma expressão certa freqüência e com uma
equivalente seria “a pressão certa regularidade
de tempo”.
Toda atividade humana se
desenvolve dentro de um
quadro temporal: em um (fonte: manual NR 17).
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 A determinação do seu tempo atendendo
conteúdo do tempo: a telefonemas e dando
Refere-se a trabalhos informações (tarefas que não
envolvendo diferentes são registradas como
tarefas. A determinação do produção, que não deixam
conteúdo do tempo permite marcas, que são invisíveis
evidenciar o quanto de mas que não podem deixar
tempo se gasta para realizar de serem executadas) e
uma subtarefa ou cada uma deixando de lado outras
das atividades necessárias à tarefas, como digitar um
tarefa. Uma secretária, relatório.
pode gastar grande parte do do Trabalho
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 O ritmo de trabalho:
A cadência refere-se à imposto (por uma máquina,
velocidade dos movimentos pela esteira da linha de
que se repetem em uma montagem e até por
dada unidade de tempo. O incentivos à produção).
ritmo é a maneira como as
cadências são ajustadas ou
arranjadas: pode ser livre
(quando o indivíduo tem
autonomia para determinar
sua própria cadência) ou
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 O conteúdo das tarefas:

O conteúdo das tarefas criatividade,


designa o modo como o se há uma variedade de
trabalhador percebe as atividades, se há questões a
condições de seu trabalho: se resolver e se elas
estimulante, socialmente solicitam o interesse do
importante, monótono ou trabalhador.
aquém de suas capacidades.
Pode ser estimulante se
envolve uma certa
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Ergonomia
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS PSICOFISIOLÓGICAS DO SER
HUMANO:
 Prefere escolher livremente sua postura, dependendo
das exigências da tarefa e do estado de seu meio
interno;
 Prefere utilizar alternadamente toda a musculatura
corporal e não apenas determinados segmentos
corporais;
 Tolera mal tarefas fragmentadas com tempo exíguo
para execução , prefere impor sua própria cadência ao
trabalho;
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 É compelido a acelerar sua cadência quando estimulado


pecuniariamente ou por outros meios, não levando em
conta os limites de resistência de seu sistema
musculoesquelético;
 Sente-se bem quando solicitado a resolver problemas
ligados à execução das tarefas, logo, não pode ser encarado
como uma mera máquina, mas sim como um ser que pensa
e age;
 Tem capacidades sensitivas e motoras que funcionam
dentro de certos limites, que variam de um indivíduo a
outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo;
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 Suas capacidades sensor motoras modificam-se


com o processo de envelhecimento, mas perdas
eventuais são amplamente compensadas por melhores
estratégias de percepção e resolução de problemas
desde que possa acumular e trocar experiência;
 Organiza-se coletivamente para gerenciar a carga
de trabalho, ou seja, nas atividades humanas a
cooperação tem um papel importante, muito mais que a
competitividade.

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 O sucesso da raça humana no processo evolutivo


deves-se, em grande parte, a sua capacidade de agir
em conjunto, conduta observada em várias outras
espécies.
 A extrema divisão do trabalho e a imposição de uma
carga de trabalho individual impedem os mecanismos
de regulação dos grupamentos humanos, levando ao
adoecimento.

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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE


MATERIAIS:

PROCEDIMENTOS BÁSICOS, OBSERVAR:


 Peso
 Forma
 Volume
 Tipo
 Condições gerais
 Trajetos: Distâncias, Adversidade, Portas, Escadas,
Local da reposição
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS:

 17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga


muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros,
dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da
análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o
seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de
desempenho para efeito de remuneração e vantagens
de qualquer espécie devem levar em consideração as
repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.
b) devem ser incluídas prof.pausas
Auxiliadorapara descanso:
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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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MEDIDAS DE CONTROLE GERAL

 Posicionar-se sempre próximo à carga;


 Não torcer o corpo para pegar ou movimentar cargas;
 Usar sempre a musculatura das pernas;
 Aproximar bem a carga do corpo;
 Centralizar a carga em relação às pernas;

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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 Observar quais Equipamentos de Proteção Individual


que a carga exige;
 Jamais tentar transportar quando a carga tiver peso,
tamanho ou forma adversa;
 Lembre-se que outros colegas de trabalho, poderão
auxiliá-lo quando necessário, e;
 Existem limites para o deslocamento, levantamento e
transporte de CARGAS MANUAIS.
 Existem outros meios e máquinas disponibilizadas para
o transporte de cargas.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

1- LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS:

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Ergonomia

LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS:

O National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH


desenvolveu em 1981 (NIOSH, 1981) uma equação para avaliar a
manipulação de cargas no trabalho. Sua intenção era criar uma
ferramenta para poder identificar os riscos de lombalgia
associados à carga física a que estava submetido o trabalhador e
recomendar um limite de peso adequado para cada tarefa em
questão, de maneira que uma determinada percentagem da
população – a ser fixada pelo usuário da equação – pudesse
realizar a tarefa sem risco elevado de desenvolver lombalgia.

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LIMITES DE UMA NORMA

A NR-17, como todas as normas, não aponta soluções


para todas as situações precisas encontradas na
prática. A solução dos problemas só é possível pelo
esforço conjunto de todos os interessados.
É imprescindível também o acompanhamento das
pesquisas que têm sido feitas mais recentemente e a
consulta a manuais especializados e normas de outros
países.

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MOBILIARIO DOS POSTOS DE TRABALHO

 Sempre que o trabalho puder ser executado na posição


sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou
adaptado para esta posição.

 Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito


em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis
devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação e devem atender aos
seguintes requisitos mínimos:

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Ergonomia

a) ter altura e características da superfície de trabalho


compatíveis com o tipo de atividade, com a distância
requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a
altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo
trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem
posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais.

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Ergonomia

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem


atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza


da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na
base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para
proteção da região lombar.

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Ergonomia

EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO.

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Ergonomia

EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO.

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Ergonomia
EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO

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COMPUTADORES

Conforto Visual: monitor entre 45 e 70 cm de distância,


e altura no máximo, até sua linha de visão;

Punho Neutro : no nível da altura dos seus cotovelos;

Apoio dos Pés : cadeiras com regulagem de altura a


partir de 36 cm;

Cadeira: possuir espaldar (encosto) de tamanho médio;

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COMPUTADORES
Iluminação - Para evitar reflexos, as superfícies de
trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o
monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite
posicionar o computador perto de janelas e use
luminárias com proteção adequada.

Temperatura - Como regra geral, temperaturas


confortáveis, para ambientes informatizados, são entre
20 e 22 graus centígrados, no inverno e entre 25 e 26
graus centígrados no verão (com níveis de umidade
entre 40 a 60%).
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Ergonomia
COMPUTADORES

Cores - Equilibre as luminâncias usando cores suaves


em tons mate. Os coeficientes de reflexão das
superfícies do ambiente, devem estar em torno de:
80% para o Teto;
15 a 20% para o Piso;
60% para a Parede (parte alta);
40% para as Divisórias, para a Parede (parte baixa) e
para o Mobiliário.

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COMPUTADORES

Acústica - É recomendável para ambientes de trabalho


em que exista solicitação intelectual e atenção
constantes, índices de pressão sonora inferiores à 65
dB(A). Por esse motivo recomenda-se o adequado
tratamento do teto e paredes, através de materiais
acústicos e a adoção de divisórias especiais.

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COMPUTADORES

Humanização do ambiente - Sempre que possível


humanize o ambiente (plantas, quadros e quando
possível, som ambiente). Estimule a convivência social
entre os funcionários. O processo de socialização é
muito importante para a saúde psíquica de quem irá
trabalhar nele.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

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CONDIÇÕES DE CONFORTO PARA ATIVIDADES


INTELECTUAIS E DE ATENÇÃO

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na


NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (60 A
65 db)
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e
23oC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por
cento.

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ANÁLISE ERGONÔMICA

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A análise começa por uma demanda que pode ter


diversas origens:
 Da constatação de que em determinado setor há um
número elevado de doenças ou acidentes (demanda de
saúde) ou reclamações
 De sindicato de trabalhadores (demanda social) ou a
partir de uma notificação de auditores-fiscais do
trabalho ou de ações civis públicas (demandas legais)
que, por sua vez, também se originaram de alguma
queixa ou reclamação.
 Da parte das empresas, uma demanda originada da
necessidade de melhorar a qualidade de um produto ou
serviço prestado ou motivado por maiores ganhos de
produtividade.
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De um modo esquemático, o analista deve estar atento


aos seguintes pontos:

• o contexto econômico e comercial (mercado),


consumidores, regulamentação, clientes, concorrência,
posição da empresa nos mercados interno/externo;
• produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos
clientes;
• história da empresa e perspectivas futuras: política de
desenvolvimento, origem, estrutura administrativa,
evolução,políticas, estratégias;

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• geoeconomia: ambiente geográfico, aprovisionamento


de matéria-prima e de material de consumo, vias de
acesso, mercado de mão-de-obra, clima, localização,
qualidade do tecido social e industrial de suporte;

• dimensão técnica da produção: tecnologia,


características das matérias-primas, variações sazonais
da produção;

• produto: tipo, qualidade e materiais;

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Ergonomia

• organização da produção: fluxogramas do processo,


principais etapas e tarefas, arranjo físico, tecnologia,
automação, metas produtivas, capacidade de
produção, índice de produtividade, percentagem de
refugo, percentagem de utilização da capacidade
instalada, taxa de ocupação das máquinas, o
vocabulário/jargão utilizado, observação das latas de
lixo, modelos de gestão, gestão de estoques, gestão da
qualidade;

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• organização do trabalho: horários, turnos, cadências,


ritmos, políticas de remuneração, repartições de
tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e
forma de equipes, organogramas;

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ANALISE ERGONOMICA: CONSIDERAÇÕES NECESSÁRIAS

 FONTE LEGAL

Procedimento caracterizado como Análise Ergonômica

é de natureza obrigatória, face à exigência contida na

Norma Regulamentadora nº 17 da Portaria M.T.E.

3214/78 (textos atualizados).

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 FONTE DE NATUREZA TÉCNICA

- ERGONOMIA - Iida, Itiro e Wierzzbicki, Henri.


- ERGONOMICS IN MACHINE DESIGN – International
Labour Office.
ERGONOMIA - Laville, Antoine.
ERGONOMIA E PROJETO NA INDÚSTRIA DE
PROCESSO CONTÍNUO – Duarte, Francisco
ERGONOMIA PROJETO E PRODUÇÃO – Lida, Itiro

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 FONTE DE NATUREZA TÉCNICA


ISO: International Standards for Business, Governmentand
Society
 TC 159‐Ergonomics:
TC 159/SC 1‐General ergonomics principles
TC 159/SC 3‐Anthropometry and biomechanics
TC 159/SC 4‐Ergonomicso fhuman‐system interaction
TC 159/SC 5‐Ergonomicso fthephysical environment

 IEA,2009
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FONTE DE NATUREZA ORGANIZACIONAL

 Relação de Equipamentos.
 Planta baixa das instalações – Aspectos
organizacionais
 Plano de Ação de Ergonomia
 Normas e Procedimentos de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente.
 Resultados das Avaliações de Riscos Ocupacionais

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METODOLOGIA
 Alinhamento.
 Apresentações.
 Difusão sobre proposta dos trabalhos.
 Reconhecimento preliminar.
 Levantamento de dados.
 Inspeção detalhada nos ambientes de trabalho;
 Caracterização física das instalações.
 Caracterização dos fluxos e rotinas.
 Levantamento fotográfico.
 Entrevistas com Chefias e Supervisões.
 Entrevista com empregados .

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METODOLOGIA

 Avaliações quantitativas:

 Níveis de pressão sonora – Ex.: Metodologia NHO 01


Fundacentro utilizando Analisador de Nível de Pressão
Sonora Simpson 886, Tipo 2 com banda de oitavas e
calibrador, equipamento certificado, calibrado e testado.
Utilizada escala “A” e leitura “slow” com microfone
posicionado na altura do ouvido médio do trabalhador e
adotado valor máximo de “nps” quando feita leitura
com giro completo do aparelho.

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METODOLOGIA

 Níveis de stress calórico, antecedido da classificação


das atividades, observando-se a Metodologia NHO 02
Fundacentro;

 Níveis de iluminamento – Ex.: Metodologia ABNT para


avaliação de iluminância em interiores, utilizando
luxímetro;

 Velocidade do ar – Ex.: Metodologia FJS com base no


manual do equipamento de avaliação de velocidade do
ar, usando anemômetro;
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METODOLOGIA

 Umidade relativa do ar – Ex.:Metodologia FJS com base


no manual do equipamento para avaliação de velocidade
do ar, utilizando termohigrômetro;

 Temperatura Efetiva;

 Esforço físico – Ex.: Metodologia FJS com base no


manual do equipamento para avaliação de força
despendida no levantar, arrear, tracionar e empurrar,
utilizando dinamômetro;

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METODOLOGIA

 Avaliações qualitativas:

• Modo Operatório
• Ritmo
• Carga mental
• Conteúdo das tarefas x tempo
• Layout geral
• Layout Específico.
• Elementos de acesso

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METODOLOGIA

 Avaliações qualitativas:

• Cores
• Mobiliário
• Ferramentas, utensílios e utilitários
• Repetitividade
• Postura
• Interações de natureza organizacional
• Clima humano

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METODOLOGIA

 Avaliações qualitativas:

• Cores
• Mobiliário
• Ferramentas, utensílios e utilitários
• Repetitividade
• Postura
• Interações de natureza organizacional
• Clima humano

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DIVERSOS METODOS DE A.E.T

 OWAS
 NIOSH
 CHECK LIST DE COUTO
 QUESTIONÁRIO BIPOLAR
 LEHMANN
 ANTROPOMETRIA
 ANÁLISE DE IMAGEM
 RULA

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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LER / DORT
 A LER (Lesão por esforço repetitivo) também é
conhecida como lesão por trauma cumulativo.
Muitos estudiosos e instituições já preferem chamar as
LER de DORT-doenças osteomusculares relacionadas
ao trabalho. AS LER/DORT podem ser causadas por
esforço repetitivo devido a má postura, stress ou
trabalho excessivo. Também certos esportes se
praticados intensivamente podem causar LER.

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LER / DORT

 Lesões por Esforços Repetitivos, são inflamações dos


tendões, músculos, nervos e ligamentos, de origem
ocupacional, que acometem principalmente os membros
superiores, pescoço e região escapular, geralmente
curáveis, que causam dor, fadiga, perda de força
muscular, inchaço, queda da performance no trabalho e
incapacidade temporária.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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LER / DORT
 Esta síndrome foi relatada em 1700, quando Ramazzini
- descreve como:"doença dos escribas e notórios".
Mais tarde aparece como "doença das tecelãs" (1920)
ou "doença das lavadeiras" (1965). O problema se
amplia a partir de 1980, quando a doença - que atinge
várias profissões que envolvem movimentos repetitivos
ou grande imobilização postural - torna-se um
fenômeno mundial, devido a grande evolução do
trabalho humano e o aumento do ritmo na vida diária.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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PRINCIPAIS SINTOMAS

 Grau I- Desconforto (sensação de peso e cansaço);


 Grau II- Dor, formigamento, fisgadas e choques;
 Grau III – Dor, edema, rubor e dormencia;
 Grau IV – Dor forte, diminuição da força muscular,
e sensibilidade, impossibilidade de executar tarefas;

obs.: (Recuperação: tratamento e afastamento das


atividades)
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Ergonomia

LER / DORT
GRAU 1 - Se a doença for identificada nesta
fase, caracterizada por algumas pontadas,
pode ser curada facilmente.

GRAU 2 - Dor mais intensa, porém


tolerável, mais localizada, acompanhada de
calor e formigamento. Antinflamatórios e
fisioterapia;.

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LER / DORT
GRAU – 3 Nem o repouso consegue, nesta fase,
fazer com que a dor diminua por completo.
Incapacidade para certas funções simples.
Imobilização e afastamento das tarefas.

GRAU – 4 Dores insuportáveis e só pioram


tornado a parte afetada dorlorida, sem força e
deformada. O paciente tem depressão,
ansiedade, insônia e angústia.
A doença já não tem mais cura

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Ergonomia

Principais causas:
1. posto de trabalho inadequado e ambiente de trabalho
desconfortável
2. atividades no trabalho que exijam força excessiva com
as mãos,
3. posturas inadequadas e desfavoráveis às articulações,
4. repetição de um mesmo padrão de movimento
5. tempo insuficiente para realizar determinado trabalho
com as mãos.

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Ergonomia

• jornada dupla ocasionada pelos serviços domésticos.


• atividades esportivas que exijam grande esforço dos
membros superiores.
• compressão mecânica das estruturas dos membros
superiores.
• ritmo intenso de trabalho;
• pressão do chefe sobre o empregado;
• metas de produção crescente e pré-estabelecidas;

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HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Ergonomia

• jornada de trabalho prolongada;


• falta de possibilidade de realizar tarefas diferentes;
• falta de orientação de profissional de segurança e ou
medicina do trabalho;
• mobiliário mal projetado e ergonomicamente errado;
• postura fixa por tempo prolongado;
• tensão excessiva e repetitiva provocada por alguns;
• tipos de esportes;
• desconhecimento do trabalhador e ou empregador
sobre o assunto;
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Ergonomia

LER / DORT

Principais causas psicossociais:


- Trabalho monótono;
- Trabalho pesado e inconsciente;
- Pressão pelo tempo;
- Baixo suporte social;
- Fatores psicológicos pessoais;

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Ergonomia

LER / DORT
Aspectos Psico-Sociais

1. Tendências autopunitivas
2. Revolta contra autoridade
3. Inadaptação psicológica ao trabalho repetitivo
4. Insubmissão
5. Sentimento de falta de sorte

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Ergonomia

LER / DORT
Aspectos Psico-Sociais

6. Alto nível de ambição


7. Medo à base de ansiedade
8. Distração
9. Confiança em si exagerada
10. Atitude social agressiva e pouco integrada

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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LER / DORT

Maior incidência no sexo feminino:


- Questões hormonais;
- Dupla jornada;
- Falta de preparo muscular;
- Aumento do numero de mulheres no mercado;

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

LER / DORT

Mulheres sofrem com a dupla e muitas vezes tripla


jornada de trabalho, acrescido do fator psicológico e
hormonal e do fato de possuir 30% menos massa
muscular que os homens.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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COMO EVITAR A L.E.R.


 Identifique tarefas, ferramentas ou situações que
causam dor e converse sobre elas com os
profissionais da Comissão de Saúde Ocupacional e
com sua Chefia.
 Faça revezamento nas tarefas; procure aprender
outras tarefas que exijam outros tipos de
movimento. Pausas obrigatórias de 10 min. a cada
50 min. trabalhados, evitando ultrapassar 6 horas de
trabalho diário de digitação.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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 Auxilie na identificação das posições incorretas e


forçadas no trabalho. Ao mesmo tempo, procure dar
sugestões sobre o que fazer.
 Informe claramente à sua chefia quando o tempo
determinado para realizar uma tarefa for reduzido.
 Mantenha intervalos regulares com paralisação da
tarefa.
 Faça exercícios físicos;

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 Diante dos sintomas de dor ou formigamento nos


membros superiores, procure os Profissionais do
Programa de Saúde UFPR.
 Procure conhecer os recursos de conforto do seu
posto de trabalho.
 Procure adotar as posturas corretas e evitar as
posturas erradas.
 Utilize a flexibilidade postural: levante-se de tempos
em tempos, ande um pouco, espreguice-se, faça
movimentos contrários àqueles da tarefa.
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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

TIPOS MAIS FREQUENTES DE LER/DORT

 Tenossinovite (inflamação do tendão e do tecido que


cobre o tendão);
 Tendinite (inflamação no tendão);
 Bursite (inflamação das bursas – bolsas situadas entre
os ossos e os tendões);
 Sindrome do TÚNEL DO CARPO (compressão de um
nervo do punho)
 Lombaldias (dores nas costas – musculos ou outras
estruturas das costas

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

TIPOS MAIS FREQUENTES DE LER/DORT

 Síndrome de DeQuervain - constricção dolorosa da


bainha comum dos tendões do longo abdutor do polegar
e do extensor curto do polegar.
O principal sintoma é a dor muito forte, no dorso do
polegar.
 Síndrome do desfiladeiro toracico;
 Síndrome do pronador redondo;
 Mialgias;

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia
CUIDADOS POSTURAIS
 Sente-se sempre com o quadril no
fundo do assento e relaxe o corpo.
Tronco apoiado ao encosto e pés
apoiados no chão (formando um
ângulo de 90°. Suporte para
documento na frente do corpo,
facilitando a leitura e evitando
trabalhar com o pescoço dobrado.
Aproxime a cadeira da mesa de
trabalho, observando para que tronco
e pescoço não fiquem curvados.
Mantenha o material de trabalho
disposto a facilitar o manuseio.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
Ergonomia

Aperte dedo contra dedo, alongando-os um por um (polegar


contra polegar, indicador contra indicador e assim por diante).
Pode ser feito com todos os dedos ao mesmo tempo.
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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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Cruze o dedo com dedo (gancho): polegar com polegar e assim


por diante com todos os dedos.
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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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Cruze o dedo com dedo (gancho) e puxe alternando-os. Ex.:polegar com


médio, anular com mínimo.A variedade fica por conta de cada um.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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Feche bem as mãos como


se estivesse segurando
algo com força.
Estique bem os dedos.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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Abra os dedos afastando-os o


máximo possível. Feche os
dedos apertando-os com a mão
esticada (ligeiro apoio na mesa)

Faça "ondas" com os dedos.

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AGENTES AMBIENTAIS (AVALIAÇÃO E CONTROLE)
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Balance as mãos

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Ergonomia

PRINCIPAIS ATIVIDADES ATINGIDAS

 Digitadores;  Carregadores de peso


 Operadores de caixas; na construção civil;
 Empacotadores de linha  Operadores de
de montagem em empilhadeiras e tratores;
fábricas;  Operadores de
 Cabeleleiros; equipamentos de alta
 Dentistas vibração (britadeiras)

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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL

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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
 Fatores de conforto
O sistema deve ser estimulante para o operador em
seu trabalho.
Tem que estimular a limpeza e a ordem através do
uso de cores claras;
Tem que proporcionar maiores níveis de iluminação
ao equipamento;
As cores têm que satisfazer de certo modo ao gosto
do trabalhador;
O ambiente tem que ser natural;
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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
 Fatores de conforto
A variedade de cores tem que se comportar como
estimulantes;
A iluminação das áreas destinadas ao repouso e
alimentação deve ser mais fraca que às destinadas ao
trabalho;
As diferenças de iluminação devem ser limitadas;
As cores das áreas de descanso devem oferecer
uma troca de clima com as áreas de trabalho;
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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
 Fatores de produtividade/desempenho
O sistema deve aumentar o desempenho do
trabalhador ao melhorar as condições visuais:
-proporcionar uma iluminação adequada à tarefa visual e
ao seu redor imediato;
-reforçar os contrastes da tarefa visual propriamente dita;
-reforçar, através do uso das cores, a luminosidade
própria da tarefa;
-reduzir os contrastes de iluminação entre a tarefa e o
entorno;
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CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
 Fatores de produtividade/desempenho
Proporcionar cores adequadas ao tipo de tarefa e à
iluminação;
Utilizar a cor para regular a mobilidade do olho;
Eliminar ou reduzir os contrastes entre os arredores da
tarefa e o resto do campo visual;
Utilizar a cor para reforçar o destaque;
Utilizar o princípio de compensação de fadiga visual por meio
da cor;

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CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
 Fatores de fadiga
O sistema deve ajudar a reduzir a fadiga visual e a fadiga
física resultante. Deve-se:
- evitar os níveis de iluminação inadequados;
- evitar o brilho direto ou por reflexo;
- evitar as imagens sucessivas da cor;
- evitar a monotonia;
- evitar os contrastes extremos de cores nos espaços
próximos à tarefa visual.
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CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
 Fatores de segurança:
O sistema de aplicação de cores funcionais deve reduzir
os riscos de acidentes e acelerar o uso de dispositivos de
socorro.
-tem de ser padronizado e reconhecido universalmente;
- tem que utilizar certas cores para chamar a atenção;
- tem que utilizar certas cores como identificação;
- tem que empregar as associações de coresreconhecidas;
-tem que empregar signos simbólicos/pictogramas em
combinação com as cores;prof. Auxiliadora Britto - Eng. Seg.
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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
cores: primárias (amarelo, vermelho e azul) e secundárias
(laranja, violeta, verde e o rosa).
LARANJA: cor estimulante e de vitalidade. Está relacionada
com ação, entusiasmo e força. Possui grande visibilidade,
chamando a atenção para pontos que devem ser
destacados.
ROSA: aquece, acalma e relaxa. Está ligada à fragilidade,
feminilidade e delicadeza.

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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
AMARELO: cor quente, estimulante, de vivacidade e
luminosidade. Tem elevado índice de reflexão, e sugere
proximidade. Se usado em excesso, pode-se tornar
monótono e cansativo. Boa para ambientes onde se exija
concentração, pois atua no SNC (Sistema Nervoso
Central). É utilizada terapeuticamente para evitar
depressão e estados de angústia.
AZUL: está associado na cultura ocidental, à fé, confiança,
integridade, delicadeza, pureza e paz. O azul escuro dá a
sensação de frieza e formalismo.

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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
VERDE: quando em tom claro transmite sensação de paz e
bem estar. É uma cor que sugere tranqüilidade, dando a
impressão de frescor. Tons escuros desta cor tendem a
deprimir.
VERMELHO: cor estimulante. Desperta entusiasmo,
dinamismo, ação e violência. Dá sensação de calor e força,
estimulando os instintos naturais e sugerindo proximidade.
Se usada em excesso pode irritar, desenvolver
sentimentos de intranquilidade e despertar violência.

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Ergonomia
CORES E ILUMINAÇÃO NO ESPAÇO LABORAL
LARANJA: cor estimulante e de vitalidade. Está relacionada
com ação, entusiasmo e força. Possui grande visibilidade,
chamando a atenção para pontos que devem ser
destacados.
VIOLETA: em excesso torna o ambiente desestimulante e
agressivo, leva à melancolia e depressão. Sugere muita
proximidade, contato com os sentimentos mais elevados e
com a espiritualidade. Assim como o vermelho, o azul
escuro e o verde escuro, não se recomenda o uso em
grandes áreas.

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