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Universidade Federal de Campina Grande

Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais

AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PROCESSO


DE RECUPERAÇÃO DO PET PÓS-CONSUMO POR
ANALISE TÉRMICA
INTRODUÇÃO
• O crescente consumismo humano, o aumento
da utilização dos materiais plásticos e o descarte
inadequado desse material é um desafio para a
politica de gestão de resíduos sólidos e para a
preservação do meio ambiente, já que esses
materiais possui um volume grande e uma alta
resistência a biodegradação.
INTRODUÇÃO
• Neste sentido, os estudos das propriedades do PET
pós-consumo, tornou-se essencial para um melhor
reprocessamento sem que se percam suas
propriedades;
OBJETIVOS
• Avaliar o processo de recuperação e analisar as
propriedades do PET pós-consumo fazendo um
estudo comparativo com o PET virgem, pelo uso
das técnicas termoanalíticas;

• Descrever o processo de Recuperação mecânica


do PET;
OBJETIVOS
• Identificar os tipos de produtos que podem ser
feitos a partir dos flakes de PET reciclado ;

• Caracterizar por analise térmica o PET pós-


consumo e o PET virgem, para fins de
comparação das mudanças de propriedades.
POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) - PET
• Em 1941, dois químicos descobriram o
poli(tereftalato de etileno) – PET.
Figura 1 – Estrutura química do PET

Fonte: (CANEVAROLO,2002)
CARACTERISTICAS GERAIS DO PET
• Elevada resistência mecânica, térmica e química;

• Facilidade de moldagem, brilho, transparência;

• É quimicamente estável, além da possibilidade


de se apresentar no estado amorfo, parcialmente
cristalino e orientado e altamente cristalino,
permitido sua aplicação em diferentes áreas.
A RECICLAGEM DO BRASIL
• Processo de evolução da reciclagem e
recuperação do PET Pós-Consumo
Figura 2 – Evolução da Reciclagem do PET

Fonte: ABIPET
A RECICLAGEM DO BRASIL
Figura 3 - Índice de Reciclagem do PET no Brasil

Fonte: ABIPET
APLICAÇÕES
Figura 4 – Fita de arquear de PET - PCR Figura 5 - Tubo feitos de PET – PCR
POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) - PET

Definições:

• Reciclagem Primaria;

• Recuperação ou Beneficiamento Físico;

• Recuperação ou Beneficiamento Químico;

• Recuperação ou Beneficiamento Energético.


RECUPERAÇÃO QUÍMICA

Figura 6 – Recuperação Quimica


RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA

Figura 7 – Recuperação energética


PROCESSO DE RECUPERAÇÃO MECÂNICA
Figura 8 – Etapas do beneficiamento do PET Pós-Consumo
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO MECÂNICA

Figura 9 - Fardos de PET. Figura 10 – Classificação dos tipos de Polímeros.

Fonte : Autoria Própria Fonte: www.google.com


PROCESSO DE RECUPERAÇÃO MECÂNICA
Figura 11 - Processo de Recuperação do PET pós-consumo

Fonte: http://reciclandooplaneta.webnode.com.br
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO MECÂNICA

Figura 12 - Flakes de PET do 1° moinho.

Fonte: Autoria Própria


PROCESSO DE RECUPERAÇÃO MECÂNICA
Figura 13 - Flakes de PET do 2° moinho.

Fonte: Autoria Própria


CONTAMINANTES DO PET
• PVC ( Rótulos, Lacres, garrafas);

• Metais;

• Cola;

• Areia;

• Papel;

• Outros polímeros ( PP, PE, PS);

• Orgânicos.
CONTAMINANTES DO PET
Figura 14 - Garrafa com lacre de PVC e Tampa de metal.
CONTAMINANTES DO PET
Figura 15 - Sacolas feitas de PP e PE, Vários tipo de embalagens metálicas.
CONTAMINANTES DO PET

Peso do PVC x 1 000 000


𝑃𝑉𝐶(𝑝𝑝𝑚) =
Peso da Amostra

Tabela 1 - Classificação do PET pôs-consumo a partir dos contaminantes.


ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
Materiais Utilizados:

• Amostra 1: Grânulos de PET Virgem;

• Amostra 2 : Flakes de PET lavado com soda caustica;

• Amostra 3: Flakes de PET Lavado com soda caustica


e acido clorídrico;
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
• Foram feitas analises de TGA e DTA simultaneamente;

• O equipamento utilizado para este experimento foi DTG


– 60 da SHIMADZU;

As condições para este experimento:


• cadinho feito de Al2O3;
• massa da amostra entorno de 15mg (± 1mg);
• razão de aquecimento 10°C/min com intervalo de 30
a 500°C ;
• atmosfera de Nitrogênio com vazão de 100 mL/min;
Resultados
• Amostra de PET Virgem:
Figura 16 – Gráfico da TGA e DTA
Resultados
• Amostra de PET –PCR lavado com soda caustica.
Figura 17 – Gráfico da TGA e DTA
Resultados
• Amostra de PET – PCR lavado com soda
caustica e acido clorídrico.
Figura 18 – Gráfico da TGA e DTA
CONCLUSÃO
• A curva TG permitiu verificar que tanto o PET virgem quanto
o PET-PCR, quando chega próximo de 380°C a perda de
massa quase que total. Isso mostra o quanto esse material é
resistente e como é importante recuperação, reutilização e
reciclagem

• Na amostra de PET-PCR lavado com soda caustica a perda de


massa começa próximo de 100°C e na amostra de PET-PCR
lavada com soda caustica e acido clorídrico a perda de massa
começa perto de 150°C. Podemos verificar que a um pouco
mas de resistência no material lavado com acido clorídrico,
isso pode acontecer pelo fato desse material ter uma melhor
descontaminação, ajudando assim a melhorar sua resistência
térmica. Mas fica evidente que esse descontaminação com
acido clorídrico, faz o material ter uma perda maior de massa.
CONCLUSÃO
• Neste sentido podemos concluir que para uma
melhor efetividade do PET pós-consumo é
preciso um processo de lavagem mas eficiente,
fazendo assim uma descontaminação mas
adequada.

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