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Prof.

ª : Natália Guimarães
É necessário que a gestante saiba a data da sua última menstruação (também
chamada de DUM), que corresponde ao primeiro dia da sua última menstruação.
Também é possível calcular a data provável do parto caso a mulher não se recorde
da DUM, porém o período do mês em que ela ocorreu deve ser conhecida.
Quando a gestante sabe a data da sua última menstruação:
Escrever num papel a data da última menstruação no formato DD/MM/AAAA.
Exemplo: 10/01/2018

1. Se a DUM for em janeiro, fevereiro ou março, é somado 7 ao dia, 9 ao mês e o ano deve ser mantido.
Exemplo:
DUM 10/01/2018
 +7 +9
 Então a data provável do parto será 17/10/2018
 Obs: se o dia somado ultrapassar 30 ou 31 (dependendo do mês), o saldo restante deverá ser considerado no
mês seguinte. Se fosse dia 32/10/2018, por exemplo, a data do parto seria dia 01/11/2018.

2. Se a DUM for de abril a dezembro, é somado 7 ao dia, subtraído 3 do mês e acrescentado 1 ao ano.
 Exemplo:
 DUM 10/05/2018
 +7 -3 +1
 Então a data provável do parto será 17/02/2019
 Obs: se o dia somado ultrapassar 30 ou 31 (dependendo do mês), o saldo restante também deverá ser
considerado no mês seguinte.
Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas o período do mês em que ela
ocorreu é conhecido
Consideram-se as seguintes datas:
 No início do mês – a data da última menstruação será dia 05 do mês.
 No meio do mês – a data da última menstruação será dia 15 do mês.
 No final do mês – a data da última menstruação será dia 25 do mês.

Se a gestante teve seu período menstrual no final de maio de 2018, por exemplo, a sua DUM
será dia 25/05/2018.
Planejamento Familiar é um conjunto de ações que auxiliam homens e mulheres a
planejar a chegada dos filhos, e também a prevenir gravidez não planejada. Todas as pessoas
possuem o direito de decidir se terão ou não filhos, e o Estado tem o dever de oferecer acesso a
recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem a prática do
planejamento familiar.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 120 milhões de mulheres em
todo mundo desejam evitar a gravidez. Por isso, a lei do Planejamento Familiar foi desenvolvida
pelo Governo Brasileiro, com intuito de orientar e conscientizar a respeito da gravidez e da
instituição familiar.
O Estado Brasileiro, desde 1998, possui medidas que auxiliam no planejamento, como a
distribuição gratuita de métodos anticoncepcionais. Já em 2007, foi criada a Política Nacional de
Planejamento Familiar, que incluiu a distribuição de camisinhas, e a venda de anticoncepcionais,
além de expandir as ações educativas sobre a saúde sexual e a saúde reprodutiva.
Em 2009, o Ministério da Saúde reforçou a política de planejamento e ampliou o acesso
aos métodos contraceptivos, disponibilizando mais de oito tipos de métodos nos postos de
saúde e hospitais públicos.
LEI SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR: Lei de nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996
Obstetricamente, os sinais e sintomas da gravidez são classificados em: presuntivos, probabilidade e de certeza
(positiva).

 Sinais presuntivos:
 São em grande parte subjetivos e observados pela própria mulher e podem ser experimentados em
períodos variados, são eles:
 Amenorréia;
 hêmese gravídica;
 Enjôo matinal;
 fadiga;
 Alteração do apetite;
 Sialorréia (produção excessiva de saliva);
 Polaciúria (aumento da frequência urinária),
 Aumento do volume e hipersensibilidade nas mamas;
 Surgimento da Rede de Haller (aumento da circulação venosa das mamas);
 Hiperpigmentação da aréola e de mamilos;
 Espessamento do tecido da aréola salientando os tubérculos de Montegomery.
 Sinais de probabilidade:
São indicadores mais confiáveis que os sinais presuntivos e que na maioria das
vezes são confirmados na presença de dois ou mais sinais, ocorrendo
concomitantemente aumento do diagnóstico. São eles:
 Aumento do abdome a partir do 3° mês de gravidez;
 Alteração do tamanho, consistência e forma do útero por volta da 6a semana;
 Sinal de Goodell positivo (amolecimento do colo do útero que acontece no período de 6
a 8 semanas de gestação que é detectado através do toque vaginal.

obs: Para tirarmos a dúvida sobre esse sinal vale uma dica, a consistência do colo uterino
da mulher não grávida se assemelha a consistência da ponta do nariz e da mulher
grávida, se assemelha ao lobo da orelha).
Sinais de certeza (ou positivos) da gravidez:
São eles, três sinais clínicos:
 Ausculta e contagem dos batimentos cardíacos fetais (BCF) pode ser confirmada
na 10ª e 12ª semana de idade gestacional por meio de Doopler;
 Percepção de movimentos fetais ativos que podem ser sentidos em geral na 16ª a
20ª semana de idade gestacional.
 Visualização do contorno esquelético fetal realizado pelo ultrassom e que pode
ser confirmado na 8ª semana de idade gestacional.
OBRIGATÓRIAS
VACINA HISTÓRICO CONDUTA NA GESTAÇÃO

Previamente vacinada, com pelo menos três doses de vacina Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de
contendo o componente tetânico gestação, o mais precocemente possível.

Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria,


tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Uma dose de dT e uma dose de dTpa, sendo que a
Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido uma dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de
dose de vacina contendo o componente tetânico. gestação, o mais precocemente possível. Respeitar
intervalo mínimo de um mês entre elas.

Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido Uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de
duas doses de vacina contendo o componente tetânico gestação, o mais precocemente possível.

Dupla adulto (difteria e tétano) – dT


Duas doses de dT e uma dose de dTpa, sendo que
Em gestantes não vacinadas e/ou histórico vacinal a dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de
desconhecido. gestação. Respeitar intervalo mínimo de um mês
entre elas.

A vacina hepatite B é recomendada para todas as


Hepatite B Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses.
gestantes suscetíveis
CASOS ESPECIAIS

VACINA HISTÓRICO CONDUTA NA GESTAÇÃO

Gestantes que viajam para países


que exigem o Certificado
Normalmente contraindicada em gestantes.
Internacional de Vacinação e
Porém, em situações em que o risco da
Profilaxia (CIVP) devem ser
infecção supera os riscos potenciais da
isentadas da vacinação pelo médico
vacinação, pode ser feita durante a
assistente, se não houver risco de
Febre amarela gravidez. Não há consenso sobre a duração
contrair a infecção. • É
da proteção conferida pela vacina. De
contraindicada em nutrizes até que o
acordo com o risco epidemiológico, uma
bebê complete 6 meses; se a
segunda dose pode ser considerada pela
vacinação não puder ser evitada,
possibilidade de falha vacinal.
suspender o aleitamento materno
por dez dias.
CONTRA-INDICADAS

VACINA HISTÓRICO CONDUTA NA GESTAÇÃO

Tríplice viral (sarampo,


caxumba e rubéola)

Não pode ser vacinada durante o puerpério e amamentação

HPV

dengue

varicela
É um tipo de tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero, o câncer
de colo de útero é o terceiro mais incidente na população feminina, atrás apenas do
câncer de mama e do câncer colorretal.
O câncer de colo de útero usualmente ocorre quando há uma mutação
genética nas células da região, que começam a se multiplicar de forma
descontrolada. Normalmente essa mutação está relacionada a presença de alguns
tipos de vírus HPV.
FATORES DE RISCO

 Início precoce da vida sexual, que aumenta o risco de ter HPV;


 Grande quantidade de parceiros sexuais também aumenta o risco de contrair HPV;
 Presença de outras IST’s, tais como: gonorreia, sífilis, clamídia ou HIV (aumentam o
risco do HPV);
 Sistema imunológico mais fraco, principalmente em pessoas que tem alguma
condição de saúde que interfere em sua imunidade, faz com que o HPV tenha mais
chances de se manifestar
 Tabagismo pode aumentar incidência de carcinoma de células escamosas
 Uso prolongado d pílula anticoncepcional (por mais de 5 anos)
 Histórico de três ou mais gestações
 Uso de DIU
 Histórico familiar de câncer de colo de útero.
SINAIS E SINTOMAS
O câncer de colo de útero inicial ou mesmo o pré-câncer não costumam apresentar
sintomas e são somente detectados pelos exames de rotina femininos.

Os casos mais avançados de câncer no colo do útero costumam causar:


 Sangramento vaginal: seja durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa
 Corrimento vaginal anormal e com coloração e odores diferentes do normal
 Dor na pelve ou durante a relação sexual.

Casos ainda mais avançados podem apresentar sintomas como:


 Anemia devido ao sangramento anormal
 Dores nas pernas ou nas costas
 Problemas urinários ou intestinais
 Perda de peso não intencional
ESTÁGIOS

Estágio 0 ou carcinoma in situ: quando as células cancerígenas ainda estão na superfície


do colo do útero
 Estágio I: quando o câncer invade o colo do útero, mas se mantêm nessa região, sem ir
para fora do útero
 Estágio II: o câncer já cresceu para fora do útero, mas ainda nãose espaçhou para as
paredes da pelve ou para a vagina
 Estágio III: o câncer atingiu a vagina e a parede da pelve e pode estar bloqueando a
uretra
 Estágio IV: o câncer já se espalhou para outras regiões do organismo como a bexiga,
reto, pulmões ou fígado.
PREVENÇÃO

A melhor forma de prevenir o câncer do colo de útero está na prevenção da


infecção por HPV. A medida preventiva mais preconizada para o HPV é o uso de
camisinha. A maior parte das transmissões desse vírus são sexuais e ao impedir o
contato da pele entre os parceiros, a camisinha é uma das melhores formas de
prevenir o problema.
 Essa imunização é oferecida a meninos de 11 a 15 anos incompletos. Desde janeiro, a vacina em
questão passou ser disponibilizada no SUS para meninos de 12 a 13 anos. Até então, era aplicada
somente em meninas com menos de 15 anos.
 Também têm direito à imunização portadores do vírus HIV de 9 a 26 anos ou pessoas com
câncer em uso de quimioterapia e radioterapia (ambos os sexos), além de quem já foi
submetido a algum transplante de órgão. No primeiro caso (HIV/AIDS), são necessárias três
doses — com intervalo de dois e seis meses. Para os demais, permanece o esquema atual: duas
injeções com um espaço de seis meses entre uma e outra.
 Meninas que chegaram aos 14 anos sem iniciar ou completar essa imunização também serão
público-alvo de ações de conscientização. Para elas, a importância envolve a prevenção dos
cânceres vaginal, anal, de colo do útero e de vulva. Lesões pré-cancerosas e verrugas genitais
também seriam prevenidas.
A doença hipertensiva da gravidez (DHEG) é a complicação mais frequente na gestação que
acarreta num aumento dos níveis pressóricos da gestante, previamente normotensa, e constitui a primeira
causa de mortalidade materna no ciclo gravídico puerperal.

A DHEG pode ser classificada como:


 preclâmpsia,
 eclâmpsia,
 síndrome HELLP
 preclâmpsia superajuntada

A DHEG pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento
dos níveis pressóricos de uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20ª semana de gestação,
desaparecendo até seis semanas após o parto.
Caracteriza-se HAS na gravidez quando a pressão arterial estiver maior do que 140 x 90mmHg, em
duas tomadas com intervalo de 4h, em repouso, ou quando houver aumento maior que 30mmHg na PAS
e/ou aumento maior que 15mmHg na PAD, em relação a conhecidos níveis prévios à gestação.
É a complicação mais freqüente na gestação e constitui, no Brasil, a primeira causa de morte
materna, principalmente quando se instala em uma de suas formas graves como a eclampsia.
Fatores de risco

 Primeira gestação
 gestante com menos de 16 anos (adolescente);
 gestante com mais de 30 anos;
 obesidade;
 raça negra;
 doenças prévias à gestação (HAS, diabetes, doenças renais ou lúpus);
 história de familiares com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia;
 ter apresentado pré-eclâmpsia na gestação anterior;
 gestação gemelar;
 gestação com parceiros diferentes;
 gestante com aumento da massa trofoblástica;
 má adaptação circulatória.
PRÉ- ECLÂMPSIA:
É o termo dado ao desenvolvimento de hipertensão, com proteinúria
(principalmente albumina) e/ou edema de mãos ou face (não fisiológico da
gravidez), ocorrendo entre a 20ª semana de gestação e o final da 1ª semana pós-
parto, sendo uma patologia predominantemente da primigesta.
 Pré-eclâmpsia leve: inicialmente caracterizado pelo aumento exagerado e
subtâneo do peso (> ou = a 500 gramas por semana), seguido de edema
generalizado, depois hipertensão e por fim proteinúria, sendo a hipertensão o
sinal mais freqüente e, acrescenta que na pré-eclâmpsia leve a PA< 160x110mmHg
e uma proteinúria < 2g/24h, com ou sem edema.
 pré-eclâmpsia grave: é caracterizada quando um ou mais sintomas são
encontrados: PA> ou = 160x110mmHg, confirmado em pelo menos duas tomadas,
com intervalo de quatro horas; proteinúria de 5g ou mais em urina de 24h; oligúria
ou diurese menor que 400ml por dia; cefaléia; dor epigástrica e transtornos
visuais; cianose e edema pulmonar; dor no hipocôndrio direito; trombocitopenia
ou plaquetas abaixo de 100.000/mm cúbicos; anemia hemolítica microangiopática
decorrente da hemólise; icterícia e/ou elevação das enzimas hepáticas e
crescimento intra-uterino retardado

SÍNDROME DE HELLP:
É uma doença identificada como um processo de anemia hemolítica
microangiopática que pode acelerar e progredir para suas formas mais graves,
caracterizadas por graus variados de coagulação intravascular disseminada (RUDGE;
PERAÇOLI; CUNHA, 2000). A Síndrome HELLP , em 70% dos casos, ocorre
anteriormente ao parto, sendo 15% entre 17-26 semanas e a quase totalidade antes de
36 semanas. Os 30% restantes aparecem no pós-parto, e os sintomas típicos dessa
síndrome são a cefaléia, dor epigástrica ou no quadrante superior direito do abdome,
náuseas e vômitos, podendo a hipertensão estar ausente em 20% dos casos, ou ser
leve em 30% .
PRÉ- ECLÂMPSIA SUPERJUNTADA:

É quando a pré-eclâmpsia se associa a hipertensão pré-existente à gestação,


ocorrendo em 15 a 30% dos casos, aumentando o risco quando a gestante apresenta
comprometimento renal. É um fato de fundamental importância, pois a pré-eclâmpsia
se associa à hipertensão crônica em sua forma mais grave e em época mais precoce
da gestação, quando o concepto ainda é imaturo, acarretando um desfecho mais
sombrio para a mãe e seu feto (KAHHALE; ZUGAIB, 2000). Faz-se o diagnóstico
quando ocorre acréscimo na PAS de 30mmHg e na PAD de 15mmHg, juntamente com
o aparecimento de proteinúria e edema generalizado.
ECLÂMPSIA:
É a causa mais comum de convulsões associada com a hipertensão arterial e
proteinúria na gravidez, sendo definida como a manifestação de convulsões e/ou coma
não relacionados a outras condições cerebrais, durante o ciclo gravídico-puerperal, em
pacientes com sinais e sintomas de pré-eclâmpsia. Sua incidência varia de 1/100 a
1/3.500 gestações, onde as convulsões podem apresentar sinais premonitórios como
cefaléia occipital forte e persistente, mudança de comportamento tanto para o lado da
agitação como da obnubilação e torpor, distúrbios visuais como borramento da visão,
escotomas, fotofobia, dor epigástrica ou no quadrante superior direito do abdome,
náuseas e vômitos
Anemia ferropriva é o tipo de anemia decorrente da privação, deficiência, de ferro
dentro do organismo levando à uma diminuição da produção, tamanho e teor de
hemoglobina dos glóbulos vermelhos, hemácias.
O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos
no sangue comprometem toda cascata de produção das hemácias.
Dentro dos glóbulos vermelhos existe uma proteína chamada hemoglobina que
tem na sua estrutura bioquímica a presença de moléculas de ferro e de cobalto (o cobalto
está presente na vitamina B12).
A hemoglobina é a responsável pelo transporte do oxigênio que respiramos até
todas as células do corpo humano. Na diminuição desta (hemoglobina) o transporte de
oxigênio fica comprometido e várias consequências danosas serão desencadeadas.
Estima-se que 90% das anemias sejam causadas por deficiência de ferro.
CAUSAS:

 Falta de ferro na alimentação;


 Diminuição da absorção do ferro pela mucosa intestinal
1. Cirurgias que retiram partes do estômago e/ou intestino que afetam a absorção
do ferro como gastrectomias por úlceras no estômago e cirurgia bariátrica que retira
parte do estômago e do intestino para redução do peso
2. Parasitoses (verminoses) intestinais como ancilostomíase, causada pelo
parasita Ancylostoma duodenales, que “roubam” o ferro dos alimentos antes destes ser
absorvido pelo intestino
3. Trânsito intestinal acelerado, como nos casos de diarreias frequentes
dificultando a absorção do ferro durante sua passagem pelo tubo digestivo que é o local
de absorção deste
4. Doença Celíaca (enteropatia pelo glúten) que leva à diminuição da absorção
do ferro causada pela inflamação crônica da mucosa intestinal e diarreias frequentes.
SINAIS E SINTOMAS

 Fadiga crônica e desânimo


 Cansaço aos esforços
 Pele e mucosas pálidas (descoradas)
 Tonturas e sensação de desmaio
 Dores de cabeça e dores nas pernas
 Geofagia ( vontade incontrolável de comer terra )
 Queda de cabelo e unhas fracas e quebradiças
 Falta de apetite
 Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos )
 Dificuldade de concentração e lapsos de memória
 Diminuição do desejo sexual.
Por conta das alterações hormonais, a maioria das grávidas apresenta um quadro de
êmese gravídica, ou seja, vômitos durante a gravidez. Essa é uma alteração fisiológica natural
da gestante, que pode ser controlada com uma alimentação saudável e fracionada. Já a
hiperêmese gravídica é o excesso de náuseas e vômitos durante a gestação, impedindo a
gestante de comer adequadamente e atrapalhando a rotina. Tanto a êmese quanto a
hiperêmese gravídica são mais comuns no primeiro trimestre de gestação.

Tanto a êmese quanto a hiperêmese são causadas pelo hormônio HCG, que é produzido
pela placenta durante a gestação, causando os vômitos. Por conta disso, é comum mulheres com
altos níveis desse hormônio serem mais suscetíveis à hiperêmese, assim como grávidas de
gêmeos, pois a placenta é maior e portanto produz mais hormônio.
1. (EAGS-2009) O câncer de mama é uma das importantes causas de mortes entre as
mulheres. Em relação a essa patologia, marque a opção incorreta.
a) Existem casos de câncer de mama no sexo masculino.
b) Nunca ter engravidado é fator de proteção para o câncer de mama.
c) O auto-exame mensal é muito importante para a detecção precoce.
d) A estimulação hormonal prolongada (menarca antes de 12 anos de idade e menopausa após
os 50 anos de idade) faz parte dos fatores de risco.

2. (EAGS- 2010) Em relação à eclâmpsia, pode-se afirmar que:


a) Durante as convulsões, devem-se oferecer alimentos sólidos a paciente.
b) Durante as convulsões, devem-se imobilizar as pernas da paciente.
c) é uma complicação da diabetes na gravidez e ocorre no início da gestação.
d) É uma complicação da hipertensão induzida pela gravidez.
3. (EAGS – 2011) Assinale a alternativa que apresenta um sinal ou sintoma definitivo,
causado unicamente pela gravidez.
a) Amenorréia.
b) Alteração mamária.
c) batimento cardíaco fetal.
d) Contração de Braxton Hicks

4. (EAGS – 2012) Quanto à hipertensão induzida pela gravidez, assinale a alternativa


correta.
a) Caracteriza-se por hipertensão, proteinúria e edema.
b) Aparece no primeiro trimestre gestacional nos casos típicos.
c) Existem duas formas básicas: pré-eclâmpsia (forma convulsiva) e eclâmpsia (forma não
convulsiva).
d) Deve ser orientado o repouso no leito na posição de decúbito lateral direito para facilitar a
diurese.
5. (EAGS-2013) Após calcular a data provável do parto (DPP), usando a regra de Naegele,
considerando que o primeiro dia do último período menstrual foi 01/03/2012, marque a
alternativa correta:
a) 08/12/12
b) 04/11/12
c) 08/01/13
d) 04/11/13

6. (EAGS-2014) “As primeiras fases da gravidez causam várias alterações fisiológicas


(sinais e sintomas) que o profissional de saúde deve avaliar antes que possa considerar o
diagnóstico investigativo de gravidez”. Com base nas alterações, assinale a alternativa
que descreve os sinais presuntivos da gravidez:
a) Contorno fetal – amenorreia – alterações mamárias
b) Sinal de Goodel – sinal de Chadwick – sinal de Hegar
c) Náuseas e vômitos – amenorreia – alterações mamárias
d) Náuseas e vômitos – contrações – batimentos cardíacos fetais.
7. (EAGS-2014) são exemplos de fatores que predispõem a gestante a desenvolver
hipertensão induzida pela gravidez, exceto:
a) Primiparidade
b) Gestação única
c) Doença vascular
d) Deficiência dietética de cálcio

8. (EAGS – 2014) uma gestante durante a sua consulta de pré – natal, informa ao
médico que a data do primeiro dia do seu ultimo período menstrual foi 12/03/2013.
Com base na “regra de Naegele”, informe a DPP:
a)10/11/13
b)15/12/13
c) 20/11/13
d) 10/12/13
9. (EAGS -214) observe:
I.Anemia
II. Diabetes Mellitus
III. Gravidez na adolescência
Podem ser considerados fatores para gestação de alto risco:
a)II e III
b) I e III
c) I e II
d) Todas as afirmativas.

10. (EAGS – 2014) Uma gestante com anemia ferropriva, pode cansar-se mais facilmente e é mais
suscetível à infecções. Assinale a alternativa que não corresponde a um sinal e sintoma desse
quadro:
a) Palidez
b) Cefaleia
c) Hipóxia
d) Hipertensão arterial
11. (EAGS-2015) As diferentes formas de manifestação da gravidez podem ser
classificadas em três grupos: presunção, probabilidade, e certeza. Assinale a
alternativa que consta sinal ou sintoma de probabilidade de gravidez:
a) Amenorreia
b) Polaciúria
c) Linha nigra
d) Amolecimento do colo de útero.
12. (EAGS – 2016) Correlacione as colunas e marque a seguir a alternativa com a sequência correta.
(1) Hiperêmese Gravídica
(2) Diabetes Gestacional
(3) Doença Hemolítica Perinatal
(4) Pré-eclâmpsia
( ) Toda intolerância à glicose, de qualquer intensidade, com início ou detectada pela primeira vez durante a
gestação, com necessidade ou não de insulina.
( ) Distúrbio idiopático específico da gravidez e do período puerperal, caracterizada por uma tríade clássica:
hipertensão, edema(mãos e face) e proteinúria significativa.
( ) Incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto, geralmente causada por antígenos do sistema ABO e fator Rh.
( ) Caracteriza-se por náuseas e vômitos intensos que surgem frequentemente antes da 20ª semana e podem
perdurar por toda a gestação. a) 4 – 2 – 3 – 1 b) 3 – 1 – 2 – 4 c) 2 – 4 – 3 – 1 d) 1 – 2 – 3 – 4

13. (EAGS- 2016) Paciente gestante compareceu à consulta de pré-natal referindo sua DUM (data do primeiro
dia da última menstruação) em 08 de junho de 2014. De acordo com a regra de Nägele, marque a alternativa
que corresponde à DPP (data provável do parto).
a) 15/03/2015
b) 01/04/2015
c) 17/03/2015
d) 09/05/2015
14. (EAGS-2017) As diferentes formas de manifestação da gravidez podem ser classificadas em três grupos:
presunção, probabilidade e certeza. Marque a alternativa que apresenta sinal de presunção da gravidez.
a) Linha nigra
b) Amolecimento do colo do útero
c) Aspecto violáceo da mucosa vulvar e vaginal
d) Aumento do diâmetro anteroposterior do útero

15. (EAGS- 2018) As diferentes formas de manifestação da gravidez podem ser classificadas em 3 grupos.
Assim correlacione as colunas abaixo.
1 – presuntivos 2 – probabilidade 3 – certeza
( ) Alterações mamárias
( ) Amolecimento do colo do útero
( ) Sinal de Halban
( ) Sinal de Hegar
( ) Ausculta dos batimentos cardíacos fetais a partir de 12 semanas

 a) 2 – 1 – 1 – 3 – 2
 b) 2 – 1 – 2 – 1 – 3
 c) 1 – 2 – 2 – 3 – 1
 d) 1 – 2 – 1 – 2 – 3

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