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Faculdade UNINASSAU João Pessoa

Educação a Distância (EAD)


Patologia Geral

Neoplasias

Doutorando José Marreiro de Sales Neto


Engenheiro de Biotecnologia e Bioprocessos
Mestre em Biotecnologia
Doutorando em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos

João Pessoa - 2019


Introdução
• Neoplasia
• Qualquer tumor, seja benigno ou maligno

• Tumor benigno
• Não invade tecidos em que se não originou e não produz metástase

• Tumor maligno
• Tem capacidade de invadir tecidos em que se não originou e de
produzir metástase (focos secundários)

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Conceito de vigilância imune do câncer
• Macfarlane Burnet, 1950
• Reconhecer e destruir clones de
células transformadas antes que se
transformem em tumores

• Eliminar tumores depois de formado

Macfarlane Burnet

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Defesas imunológicas
• Tecido não linfoide periférico

Linfócito T e B Célula NK Macrófago


(anticorpos)
• Órgão linfoide periférico

Linfócito T e B Macrófago
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Câncer colorretal
Câncer colorretal

• Epidemiologia: mais de 150 mil casos por ano (Brasil)


• Etiologia: grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos,
lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.
Estes não costumam apresentar sintomas, mas podem ser detectados por
exames. Os médicos recomendam a realização de exames para pessoas
em grupos de risco ou com mais de 50 anos de idade
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Câncer colorretal
• Patogênese: neoplasia maligna que acomete um segmento do intestino
grosso (o cólon) e o reto, podendo ser metastático
• Manifestações clínicas: os sintomas de câncer colorretal dependem do
tamanho e da localização do câncer. Alguns sintomas comuns incluem
alterações nos hábitos intestinais e na consistência das fezes, sangue nas
fezes e desconforto abdominal
• Diagnostico: requer um diagnóstico médico e frequentemente exames
laboratoriais ou de imagem
• Tratamento: o tratamento do câncer colorretal depende do tamanho, da
localização e da propagação do câncer. Tratamentos comuns incluem
cirurgia para remover o câncer, quimioterapia e radioterapia

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Morfologia macroscópica do câncer colorretal
Dilatação a montante do cólon Estenose (provavelmente por reação desmoplásica – fibrose)

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Morfologia microscópica do câncer colorretal

Mucosa do reto normal Adenocarcinoma do reto


(tecido de origem: tecido epitelial de tipo glandular)
Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) 10
Morfologia microscópica do câncer colorretal

Mucosa do reto normal Adenocarcinoma do reto

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) 11


Hemangioma e angiossarcoma
Hemangioma e angiossarcoma
• Hemangioma (benigno)
• Tecido de origem: vasos sanguíneos (células endoteliais)
• 7 % dos tumores benignos na infância e adolescência
• Tipos
• Capilar (pele, tecidos subcutâneos, mucosa da cavidade oral, lábios,
fígado, baço e rins)
• Cavernoso (pele, mucosas, baço, fígado e pâncreas)

• Angiossarcoma (Maligno – a taxa de sobrevida em 5 anos é de 30%)


• Tecido de origem: vasos sanguíneos (células endoteliais)
• Pele, tecidos moles, mamas e fígado
• Localmente invasivos e metastáticos
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Morfologia macroscópica do hemangioma capilar

Hemangioma capilar congênito ao nascimento (A) e


aos 2 anos de idade (B) após a regressão espontânea

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Morfologia microscópica do hemangioma capilar

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) e diagrama 15


Morfologia macroscópica do hemangioma cavernoso
Canais vasculares grandes e dilatados;

Hemangioma cavernoso do pescoço

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Morfologia microscópica do hemangioma cavernoso

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) e diagrama 17


Próstata aumentada (hiperplasia benigna da
próstata – HBP)
Próstata aumentada (hiperplasia benigna da próstata – HBP)

• Epidemiologia: mais de 2 milhões de casos por ano (Brasil). A condição


começa entre os 40-45 anos de idade. Estaticamente podemos dizer que
todo individuo do sexo masculino com 50 anos, terá 50% (cinquenta por
cento) de chance de ter algum crescimento da próstata. E 90% (noventa
por cento) dos homens com mais de 70 anos já terá essa condição
• Etiologia: hereditária
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Próstata aumentada (hiperplasia benigna da próstata – HBP)
• Patogênese: hiperplasia benigna das células endoteliais (acumulação de
células senescentes) e células do estroma (aumento da proliferação).
Esse tipo de aumento da próstata não é considerado precursor do câncer
de próstata. O peso do órgão aumenta de 10-20 para até 60-100 gramas
• Manifestações clínicas: esse problema pode causar um fluxo urinário
fraco ou intermitente. Em alguns casos, resulta em infecção, pedras na
bexiga e função renal reduzida
• Diagnostico: requer um diagnóstico médico e frequentemente exames
laboratoriais ou de imagem
• Tratamento: os tratamentos incluem medicamentos que relaxam a bexiga
ou encolhem a próstata, cirurgia e cirurgia minimamente invasiva

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Próstata aumentada (hiperplasia benigna da próstata – HBP)

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Próstata aumentada (hiperplasia benigna da próstata – HBP)

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Próstata aumentada (hiperplasia benigna da próstata – HBP)

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) e diagrama 23


Próstata aumentada (hiperplasia benigna da próstata – HBP)
Dupla camada de células epiteliais Infiltrado linfocitário

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) 24


Melanoma
Melanoma

• Epidemiologia: mais de 150 mil casos por ano (Brasil)


• Etiologia: multifatorial, alguns fatores de risco incluem pele clara, a
exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história
familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), etc.
• Patogênese: o melanoma ocorre quando as células produtoras dos
pigmentos que dão cor à pele (melanócitos) tornam-se cancerígenas 26
Melanoma
• Manifestações clínicas: o melanoma pode surgir a partir da pele normal
ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal
se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares
acompanhada de coceira e descamação. Em casos de uma lesão
pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na
coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares
• Diagnostico: requer um diagnóstico médico e frequentemente exames
laboratoriais ou de imagem
• Tratamento: a cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a
quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do
câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros
órgãos) , o melanoma é incurável na maioria dos caso

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Morfologia macroscópica do melanoma

Melanoma maligno no pé

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Morfologia microscópica do melanoma

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) 29


Mioma uterino
Mioma uterino

• Epidemiologia: mais de2 milhões casos por ano (Brasil)

• Etiologia: a causa dos miomas não é bem compreendida. Os fatores de


risco incluem histórico familiar de miomas, obesidade ou início precoce da
puberdade
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Mioma uterino
• Patogênese: tumor benigno originado em musculatura lisa do útero

• Manifestações clínicas: os sintomas incluem sangramento menstrual


intenso, períodos menstruais prolongados e dor pélvica. Em alguns casos,
não há nenhum sintoma

• Diagnostico: requer um diagnóstico médico e frequentemente exames


laboratoriais ou de imagem

• Tratamento: os tratamentos incluem medicamentos e remoção do mioma

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Mioma uterino
Celularidade um pouco maior

Miométrio (camada muscular uterina) normal Mioma uterino

Coloração Hematoxilina (partes basófilas)-Eosina (partes acidófilas ou eosinófilas) 33


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