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POLÍGONOS

REGULARES
1. Polígono inscrito e polígono circunscrito em uma circunferência
Quando os vértices de um polígono estão sobre uma circunferência (figura 1),
dizemos que:

• o polígono está inscrito na circunferência;


• a circunferência está circunscrita ao polígono.
Quando os lados do polígono são tangentes a uma circunferência (figura 2),
dizemos que:
• o polígono está circunscrito à circunferência;
• a circunferência está inscrita no polígono.

Figura 1 Figura 2
2. Polígonos regulares

Um polígono é chamado de eqüiângulo quando possui todos os ângulos internos


congruentes, e eqüilátero quando possui todos os lados congruentes.
Exemplos:
a) O retângulo tem todos os ângulos internos congruentes.
Logo, o retângulo é eqüiângulo.

b) O losango tem todos os lados congruentes.


Logo, o losango é eqüilátero.

c) O quadrado tem todos os lados e todos


os ângulos internos congruentes.
Logo, o quadrado é eqüilátero e eqüiângulo.
Todo polígono eqüilátero e eqüiângulo é chamado de polígono regular.

Um polígono é regular quando todos os seus lados e todos os seus


ângulos são congruentes
Exemplos:

Propriedade dos polígonos regulares

• Se uma circunferência for dividida em três ou mais arcos congruentes, então


as cordas consecutivas formam um polígono regular inscrito na circunferência.
• Se uma circunferência for dividida em três ou mais arcos congruentes, então
as tangentes aos pontos consecutivos de divisão formam um polígono regular
circunscrito à circunferência.
Na circunferência ao lado, traçamos dois diâmetros perpendiculares entre si. A
circunferência ficou dividida em quatro arcos congruentes.

As cordas consecutivas As tangentes pelos pontos de


formam um quadrado divisão formam um quadrado
inscrito na circunferência. circunscrito à circunferência.

Desse modo, podemos dizer que, se um polígono é regular, então existe um


circunferência que passa por todos os seus vértices e uma outra que
tangencia todos os seus lados.
• Todo polígono regular é inscritível numa circunferência.
• Todo polígono regular é circunscritível a uma circunferência.

Polígonos regulares inscritos Polígonos regulares circunscritos


Elementos de um polígono regular

Se um polígono é regular, consideramos:

• Centro do polígono é o centro da circunferência


circunscrita a ele (ponto O).
• Raio do polígono é o raio da circunferência
( )
circunscrita a ele OC .
• Apótema do polígono é o segmento que une o
centro do polígono ao ponto médio de um de seus
(
lados OM .)
• Ângulo central é aquele cujo vértice é o centro do
polígono e cujo lados são semi-retas que contêm
dois raios consecutivos (CÔD).

A medida do ângulo central é dada por:


360º
ac = (n = número de lados)
n e
3. Relações métricas nos polígonos regulares

Estudaremos a seguir como calcular a medida do lado e a medida do


apótema de um polígono regular inscrito em uma circunferência em
função da medida do raio.

Quadrado inscrito

Considere uma circunferência de centro O e raio de


medida r.
Para construir um quadrado ABCD inserido nessa
circunferência, traçamos dois diâmetros perpendiculares
entre si ( AC e BD ), determinando o vértices do quadrado.
Vamos calcular a medida do lado e do apótema desse
quadrado em função de r.
Cálculo da medida do lado ( 4) Cálculo da medida do apótema (a4)

No ∆ OMB, pelo teorema de Pitágoras,


temos:
No ∆ AOB, pelo teorema de Pitágoras, (OM)2 + (BM)2 = (OB)2
2
temos:  
(AB)2 = (AO)2 + (OB)2 a42 +  4  = r 2
 2
4 = r +r
2 2 2
2r 2
a4 +
2
= r2
4 = 2r
2 2
4
= 2r 2 (r > 0) 2r 2 2r 2
4
a4 = r −
2 2
=
4 =r 2 4 4
2r 2
a4 = (r > 0)
4
r 2
a4 =
2
Hexágono regular inscrito
Considere uma circunferência de centro O e raio de medida r.
Para construir um hexágono regular ABCDEF inscrito nessa
circunferência, dividimos a circunferência em seis arcos congruentes e, a
seguir, unimos consecutivamente os pontos de divisão.

Vamos calcular a medida do lado e do apótema desse hexágono em


função de r.

Cálculo da medida do lado ( 6 )


360º
Cada um dos arcos indicados nessa circunferência mede = 60º.
6
Sendo assim temos:
ˆ ) = m (AB) =
M(AÔB) = 60º, m( ABO
120º
=
60º
2 2
»
m (BD) 120º
e m (BÂO) = = = 60º
2 2
O ∆ AOB, sendo eqüiângulo, é também eqüilátero, ou seja:

AB = AO = OB

6 = r

Logo: 6 = r
Cálculo da medida do apótema (a6)

No ∆OMB, pelo teorema de Pitágoras, temos:


2 2 2
(OM) + (MB) = (OB)
2
r 2
a +
2
6   = r
2
r2
a6 +
2
= r2
4
r2
a6 =
2
r −
2

4
2
3r
a62 =
4
3r 2
a6 = (r > 0)
4

r 3
a6 =
2
Triângulo eqüilátero inscrito

Considere uma circunferência de centro O e raio medida r.


Para construir um triângulo eqüilátero ABC inscrito nessa circunferência,
dividimos a circunferência em seis arcos congruentes e, a seguir, unimos
alternadamente os pontos de divisão.
Vamos calcular a medida do lado e do apótema desse triângulo em função de r.

Cálculo da medida do lado ( 3 )

Observe que:
 • o∆ ADC é retângulo
(inscrito na semicircunferência)
• DC = 6 = r
No ∆ ADC, pelo teorema de Pitágoras, temos:
2 2 2
(AC) + (DC) = (AD)
(3 )2 +=(6 ) (2r )2
23 + r2 = 4r 2
23 =
3r 2
3 =
r 3
Cálculo da medida do apótema (a3)

No ∆ OMB, pelo teorema de Pitágoras,


temos:
(OC)2 = (OM)2 + (MB)2
2
 

a32 +  3  = r 2
2
3r 2
a3 +
2
= r2
4
3r 2
a3 = r −
2 2

4
r2
a3 =
2

4
r2
a3 =
2
(r > 0)
4
r
a3 =
2

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