Curvas de nível ligam pontos de mesma altitude e servem de base para construção de terraços. Terraços são estruturas hidráulicas que secionam as pendentes em partes menores para recolher e infiltrar a água da chuva de forma segura. Embora o terraceamento não controle totalmente a erosão, ele reduz o potencial erosivo das enxurradas quando associado a práticas agrícolas como o SPD.
Curvas de nível ligam pontos de mesma altitude e servem de base para construção de terraços. Terraços são estruturas hidráulicas que secionam as pendentes em partes menores para recolher e infiltrar a água da chuva de forma segura. Embora o terraceamento não controle totalmente a erosão, ele reduz o potencial erosivo das enxurradas quando associado a práticas agrícolas como o SPD.
Curvas de nível ligam pontos de mesma altitude e servem de base para construção de terraços. Terraços são estruturas hidráulicas que secionam as pendentes em partes menores para recolher e infiltrar a água da chuva de forma segura. Embora o terraceamento não controle totalmente a erosão, ele reduz o potencial erosivo das enxurradas quando associado a práticas agrícolas como o SPD.
um terreno – Servem de base para construção dos terraços • Estruturas locadas transversalmente ao plano de declive do terreno – Servem para execução de outras práticas conservacionistas • Preparo e plantio em nível – Curva de nível x terraço (não confundir) 210.O que são e qual a função dos terraços? • São estruturas hidráulicas que contem – Canal(sulco) e um dique (camalhão) – Subdivide ou seciona as pendentes (lançantes, rampas ou vertentes) em partes menores – Recolher o excesso de água da chuva que não infiltra no solo – Tipos de terraços DIQUE • Em nível ou de absorção SULCO • Em declive ou gradiente • A função é manejar as enxurradas – Promover sua infiltração – Remoção de forma segura para fora da lavoura – Proteção de mananciais (represas, lagos, rios) T E R R A Ç O S (9) 211.O terraceamento controla totalmente a erosão do solo? • Não controla • Sua função é administrar a enxurrada • Ao secionar as pendentes – Reduz o potencial erosivo das chuvas promovido pela enxurrada – Não controla a erosão pelo impacto das gotas • Práticas agrícolas – Podem amenizar, reduzir ou minimizar a erosão – Devem estar associadas para maior êxito T E R R A Ç O S (9) 212.É preciso retirar os terraços para adotar o SPD? • Não deve ser retirado • Pode ser redimensionado quando o SPD atingir sua plenitude – Solo sob cobertura permanente – Estrutura da camada superficial desenvolvida • No SPD é prática comum operações de semeadura e tratos culturais em linha reta – Terraços de base estreita ou retenção - um empecilho • Aumenta os riscos de erosão por alterarem o potencial de armazenamento ou de transporte dos excedentes de água das chuvas • Qualquer ação - após rigoroso estudo técnico O plantio direto não dispensa o terraceamento e a semeadura em nível ►Mesmo no SPD, chuvas de alta intensidade podem ultrapassar a capacidade de infiltração de água do solo, resultando em escoamento superficial. 213.Qual a vantagem em associar o SPD ao terraceamento? • Práticas conservacionistas devem estar associadas • Cobertura do solo – Reduz em até 100% o efeito erosivo das gotas – Menor eficiência para dissipar a energia erosiva das enxurradas – Conforme comprimento da pendente • Atinge volume e energia que causa erosão • Assim, a enxurrada pode levar nutrientes – N, P, K dissolvidos na água para lagos, represas, rios • O SPD deve preservar o ambiente e estabilizar rendimentos – Então, não é possível dissociar SPD do terraceamento 214.Adotando-se o SPD em áreas com pendentes longas e uniformes e com declividade menor que 5%, ainda é necessário o terraceamento? • Deve estar presente em lavouras que possuem comprimento de pendente muito grande, independente da declividade Neste caso, a enxurrada poderá promover a flutuação e o transporte dos resíduos que cobrem o solo bem como o arraste de solo sob esses resíduos 215.É possível eliminar os terraços após a introdução do SPD? • Sim, é possível, mas não é recomendável fazê-lo imediatamente após sua implantação – Ainda não é adequada a cobertura do solo • Os benefícios do SPD ainda não são plenos – Chuvas intensas • Formação de enxurradas • Grande potencial erosivo para provocar erosão 216.Após quanto tempo da adoção do SPD é possível alterar o terraceamento? • A partir do momento em que ocorrer a estabilização do sistema – Tipo de solo – Clima da região – Sistema de produção empregado – Manejo da lavoura • O tempo pode ser abreviado – Maior uso de espécies recuperadoras de solo – Adubo verde no sistema de rotação – Controle de tráfego de máquinas e equipamentos • Qualquer decisão prá ser segura – Após criterioso planejamento técnico 217.No SPD, a semeadura deve acompanhar as curvas de nível? • É uma prática recomendável – Reduz a velocidade de escoamento superficial • A cobertura do solo com plantas/resíduos – Reduz a energia erosiva das gotas – Mas não dissipa a energia erosiva da enxurrada • A semeadura em contorno – Proporciona obstáculo ao livre fluxo da enxurrada • A semeadura em linha reta e em diagonal – Se adotadas, mediante análise: • Condições do solo, comprimento de rampa, declividade do terreno e riscos de perdas por erosão 218.Que vantagens pode-se obter com a semeadura em linha reta? • Rendimento operacional das máquinas – Reduz a possibilidade de transpasse de linhas – Facilita o controle de tráfego • Reduz manobras e arremates – Restringe compactação a áreas específicas • Ganha-se tempo e agilidade na operações mecanizadas • Reduz custos de produção • Mas, relevo muito ondulado e declividade elevada – Maior consumo de combustível e potência da máquina • Necessidade de tração em aclive JOHN AESCHLIMAN, o pioneiro em plantio direto nos Estados Unidos, começou a implantar a técnica em 1974, motivado pela erosão do solo que estava atingindo áreas em declive, em Palouse, no estado de Washington (à direita) David R. Huggins e John P. Reganold Ao longo das últimas décadas os cientistas determinaram que medidas das concentrações de certos isótopos, que se formam a uma taxa conhecida no solo, permitem uma quantificação direta das taxas de produção de solo. e d
Aplicando essa técnica a solos em regiões temperadas
i ç ã o no litoral da Califórnia e no sul da Austrália, o geólogo 7 5
Arjun Heimsath, da Arizona State University, e seus
- A g
colegas encontraram taxas de produção de solo variando
o s t entre 0,03 e 0,08 mm por ano. o 2 0 Com essa velocidade, seriam necessários cerca de 125 a 335 0 8
anos para formar 1 cm de solo nesses locais.
Minha própria compilação global de dados a partir de estudos sobre produção de solo, publicada no ano passado no Proceedings of the National Academy of Sciences USA, revelou uma taxa média de: 0,0175 a 0,036 mm por ano cerca de 280 a 570 anos para formar 1 cm de solo. Scientific American Brazil edição 75 - Agosto 2008 UEMG/ FEIT/ ISEPI/ CCA/ AGRO/ SPD/ EXERCÍCIOS/ Prof. Iferreira-29/05/13 1. O que são e qual a função dos terraços?
2. O terraceamento controla totalmente a erosão do solo?
3. Que vantagens pode-se obter com a semeadura em linha reta?
4. Observe as fotos (A, B, C e D) e comente sobre cada uma delas
dentro da visão do terraceamento x SPD e conservação do solo