Processamento de Materiais

Cerâmicos
Processos de conformação

03/05/2019 1
03/05/2019 2
 Técnicas de conformação 1
[Lee, 1994:29]

Prensagem uniaxial Prensagem isostática

Colagem de barbotina Colagem de folhas

03/05/2019 3
 Técnicas de conformação 2
[Lee, 1994:29]

Jolleying Jiggering

Extrusão Moldagem por injeção

03/05/2019 4
 Processos de conformação: características

Técnica Prensagem Prensagem Extrusão Moldagem Colagem Colagem

[Lee, 1994:30]

a seco isostática por injeção de de folhas

barbotina
Material de Grânulos Grânulos Pasta Grânulos/ Barbotina Barbotina
partida pasta

Teor de 0 – 5% 0 – 5% 18 –25% 25 – 50% 25 – 50%

umidade
(m%)
Formatos Planos Complexos Simples Complexos Complexos Planos

Automação Sim Batelada Contínuo Contínuo Batelada Contínuo

Orientação Sim Não Sim Sim Sim Sim

de
partículas

03/05/2019 5
 1. Prensagem

03/05/2019 6
 Prensagem: alimentação,
compactação e extração do molde

03/05/2019 7
 Prensa hidráulica industrial

03/05/2019 8
 Preparação da massa e aditivos de
prensagem
A preparação da massa tem por objetivos:
 Proporcionar uma mistura íntima e homogênea das matérias-primas
 Adequar a massa para a etapa de prensagem;

É imprescindível que a massa possua:

 Uma elevada fluidez, para que durante a fase de preenchimento
das cavidades do molde, cuja dosagem se realiza por medida de
volume, a massa escoe rapidamente e preencha o molde de
maneira homogênea e reprodutível.
 Uma elevada densidade de preenchimento, para que a quantidade
de ar a ser expulsa durante a fase de compactação seja mínima.
03/05/2019 9
 Massa
 A massa deverá ser constituída por grânulos de geometria esférica
(ou aproximadamente esférica), de tamanho superior a 60 μm,
e textura o mais lisa possível.

 As características mecânicas dos grânulos, tais como dureza,

resistência mecânica e plasticidade devem ser adequadas.

 Os grânulos devem ser suficientemente moles e deformáveis, para

que durante a fase de compactação, em pressões moderadas, se
deformem plasticamente, facilitando o deslizamento das partículas
que o compõe.

 Por outro lado, os grânulos não podem ser tão frágeis, moles e
deformáveis a ponto de se romperem, deformarem ou aglomerarem
uns aos outros durante as operações de armazenagem e transporte
que antecedem a etapa de prensagem
03/05/2019 10
 Granulação - Spray Drier
Secagem por atomização

03/05/2019 11
03/05/2019 12
 Granulação
[Reed, 1995:388]

03/05/2019 13
 Ângulo de Repouso

Ângulos de repouso
pequenos favorecem um
preenchimento regular do
molde

03/05/2019 14
 Prensagem: simples efeito
[Reed, 1995:420]

03/05/2019 15
 Prensagem: duplo efeito
[Reed, 1995:420]

03/05/2019 16
O ciclo de prensagem ou programa de compactação é constituído
pelas seguintes etapas:
• preenchimento do molde
• ciclo da primeira prensagem
• período de desaeração
• ciclo da segunda prensagem, e
• extração da peça

Programa de compactação.

03/05/2019 17
 Programa de compactação. Preenchimento do molde.

03/05/2019 Programa de compactação.Compactação/extração. 18

 Prensagem e porosidade: estágios
da compactação
I.Fluxo e
[Reed, 1995:428]

reorganização
espacial dos
grânulos

II. Deformação
dos grânulos

III. Densificação
dos grânulos

03/05/2019 19
 Defeitos e Problemas Associados à
Prensagem Uniaxial

03/05/2019 20
 Defeitos e Problemas Associados à
Prensagem Uniaxial

Mecanismos de formação de trincas. (a) Formação de trincas durante a eliminação

da carga; (b) Formação de trincas durante a extração da peça.
03/05/2019 21
Causas da recuperação elástica diferencial
Recuperação elástica diferencial tensões mecânicas
Causas:
• Gradientes de pressão
• Compressão não-uniforme do compacto devido a
preenchimento irregular do molde, ar comprimido, etc.
• Atrito com a parede do molde durante a ejeção
• Recuperação elástica da porção ejetada em relação à
porção que ainda permanece no molde.

03/05/2019 22
 Comportamentos de compactação
[Reed, 1995:426]

% P.D.=Dc/Dt
onde:
Dc = densidade do compacto
Dt - densidade teórica do pó

03/05/2019 23
 Influência da pressão de compactação e
plastificação
[Reed, 1995:436]

A resistência mecânica do compacto aumenta com a

pressão, teor de ligante e plastificante;
03/05/2019 RH = umidade relativa (%) 24
 Controle de Defeitos no Compacto

O compacto deve resistir a: ejeção e manuseio

[Reed, 1995:440]

Principais defeitos: trincas e laminações

Causas: recuperação elástica (“springback”) diferencial no compacto

03/05/2019 25
 Recuperação elástica em função da
pressão aplicada e plasticidade dos
aditivos

03/05/2019 26
 Prensagem isostática: wet bag
Vantagens:
[Reed, 1995:443]

 Compactação
homogênea
 Diversidade e
complexidade de formas
 Baixo custo do molde
Desvantagens:
 Duração do ciclo de
prensagem
 Alto custo da mão-de-
03/05/2019 obra 27
 Prensagem isostática: dry bag
[Reed, 1995:443]

 Pressão é aplicada
radialmente pela ação do
líquido sobre uma capa
rígida
 Permite certa
automatização do processo

03/05/2019 28
 Peças produzidas por prensagem
isostática

03/05/2019 29
 Variação dimensional durante
processamento
[Reed, 1995:412]

03/05/2019 30
 Processos de conformação fluida:
Processos baseados na conformação fluida:
 Colagem de barbotina (slip casting)
 Conformação fluida de suspensões
contendo um agente de pega hidráulica
(cimento) ou um agente gelificante
(“gelcasting”)
 Concretos refratários: auto-escoantes,
bombeáveis, jateáveis, vibráveis, etc.
03/05/2019 31
 Vantagens x Desvantagens
Vantagens:
 Completa dispersão dos pós em meio líquido
 Capacidade de produzir peças com formas
complexas
 Baixo custo

Desvantagens:
 Baixa produtividade
 Precisão dimensional difícil de ser controlada

03/05/2019 32
 2.Colagem de barbotina

03/05/2019 33
[Reed, 1995:493]
Colagem de barbotina

03/05/2019 34
 Etapas do processo de colagem
Pó Drenagem do
Preparação da +
Líquido excesso de
suspensão + suspensão
defloculante
Moagem ou Secagem parcial
desaglomeração dentro do molde

Vácuo Separação do
molde
Preenchimento Acabamento
do molde
Secagem final
Formação da
“torta” Queima

03/05/2019 35
 Processos de conformação:
características
Técnica Prensagem Prensagem Extrusão Moldagem Colagem Colagem
[Lee, 1994:30]

a seco isostática por injeção de de folhas

barbotina
Material de Grânulos Grânulos Pasta Grânulos/ Barbotina Barbotina
partida pasta

Teor de 0 – 5% 0 – 5% 18 –25% 25 – 50% 25 – 50%

umidade
(m%)
Formatos Planos Complexos Simples Complexos Complexos Planos

Automação Sim Batelada Contínuo Contínuo Batelada Contínuo

Orientação Sim Não Sim Sim Sim Sim

de
partículas

03/05/2019 36
 Processos de conformação: quadro
comparativo 2
[Reed, 1995:399]

Processo Molde Características Produtos

Variedade de formas, Refratários, tubos

Colagem de Gesso/polímero
facilidade de instalação, fechados, produtos
barbotina poroso
mecanização disponível avançados/tradicionais

Colagem de
Lâmina metálica Produção em massa Substratos finos
folhas

Formas complexas, boa Produtos estruturais

Colagem de Molde metálico/
dispersão de pós, avançados, isolamento,
gel polimérico
densidade uniforme refratários

Formas complexas, Concreto, refratários,

Ligação por
Vários materiais tamanhos grandes/ isolamento, restaurações
reação
pequenos dentárias

03/05/2019 37
 Pressões e taxas de cisalhamento na
conformação
Taxa de cisalhamento
[Reed, 1995:403]

Processo Variante Pressão (MPa)

(s-1)

Rolos/isostática >150
Prensagem
Axial <100

Confor- Injeção Varia 10–10000

mação
plástica Extrusão <40 10–10000

Sucção no molde <0,2 <10

Colagem de
Sob pressão <10 <100
barbotina
Vácuo no molde <0,7 <10

Gel <0,1 <10

Colagem
Folha <0,1 10–2000

03/05/2019 38
 Comportamento reológico da suspensão:
tixotrópico

1.Preenchimento de detalhes do
molde
2.Bombeamento da suspensão
3.Eliminação de bolhas
4.Minimização da sedimentação
durante a formação da torta

03/05/2019 39
 Espessura da torta x tempo

0 .5
 2J  DP  t 
[Reed, 1995:498]

L   
 hR c 
J=Vtorta/Vlíq. Remov.
Rc=permeabilidade
da torta
DP=pressão de sucção
do molde
h=viscosidade do
líquido

03/05/2019 40
 Efeitos de pressão, temperatura e teor
de sólidos
[Reed, 1995:499]

03/05/2019 41
 Tensão de escoamento em cada etapa do
processo de colagem

03/05/2019 42
 Efeito do defloculante
[Reed, 1995:501]

03/05/2019 43
 Colagem sob pressão

03/05/2019 44
 Colagem sob pressão

03/05/2019 45
 Efeito da distribuição de tamanho de
partículas
100

Andreasen
q
CPFT  D 
10   
CPFT (%)

100  DL 

1 Alfred
Andreasen
Alfred
0
CPFT  D q  D qs 
0 1 10 100   q 
q 
Diameter (m) 100  DL  D s 

03/05/2019 46
 Espessura da torta x tempo
5

Alfred
Compact Thickness (mm)

4
Andreasen

0
10 15 20 25 30 35
1/2
Casting Time (s )

03/05/2019 47
 Arraste de partículas finas durante a
colagem

03/05/2019 48
 0.3
Andreasen Alfred
Slip Cast Slip Cast
Uniaxial Uniaxial
Isostatic Isostatic

0.2
DV/DlogD

0.1
35
Alfred
30 Andreasen

0.0 Total Porosity (%)

0.01 0.1 1 25 10 100
Diameter (m)
20

15

10

Uniaxial Pressing
Isostatic Pressing
Slip Casting

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