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O JOVEM E O

ADULTO NOS
PROCESSOS
DE
APRENDIZAGE
CURRÍCULO LATTES
 Bruno Teógenes, Graduado em História pelo Centro Universitário
Leonardo da Vinci – UNIASSELVI (Rolim de Moura/RO) em 2014;

 Pós-graduado em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS pela


Faculdade São Bráz (Curitiba/PR) no ano de 2015;

 Pós-Graduado em Tradução e Interpretação da Libras pela


Faculdade Santo André –FASA (Ji-Paraná/RO) em 2016;

 Pós-Graduado stricto-sensu (Mestrado em Letras) pela


Universidade Federal de Rondônia – UNIR (Porto Velho/RO) em
2017.

 Escreve artigos científicos focados nas áreas: Estudos Descritivos


e Aplicados de Línguas e Linguagens, discursos fotográficos,
Aspectos Culturais do Sujeito na Amazônia, Psicologia do
http://lattes.cnpq.br/0150582358676204
Desenvolvimento do Sujeito Surdo: O jovem e o Adulto.
Características psicossociais do desenvolvimento do
jovem e do adulto.
• Compreender as características das etapas da vida
defendidas por Erik Erikson (1902 – 1994), e apresentar
similaridades entre a pesquisa de Freud (1856 – 1939).

• Problematizar os aspectos que tornam o debate sobre a


adolescência tão frequentes na nossa sociedade.
Sigmund Schlomo Freud, mais conhecido como Sigmund
Freud, foi um médico neurologista criador da psicanálise.
Freud nasceu em uma família judaica, em Freiberg in
Mähren, (1856 – 1939) na época pertencente ao Império
Austríaco.
Sigmund Freud

Erik Homburger Erikson foi um psicanalista responsável


pelo desenvolvimento da Teoria do Desenvolvimento
Psicossocial na Psicologia e um dos teóricos da Psicologia
do desenvolvimento. Erik Homburger Erikson nasceu em
Frankfurt am Main, Alemanha, em 15 de Junho de 1902 e
faleceu em 1994. Começou a sua vida como artista plástico.
Erik Erikson
Estudou o desenvolvimento psíquico da criança e do
adolescente. Defende 05 fases.

TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSEXUAL

Sigmund Freud

Parte dos estudos da Teoria Freudiana, investigando o


desenvolvimento psicossocial por uma vida toda. Defende
08 estágios, desde os primeiros meses de vida até a velhice.

 Ampliou a teoria original de Freud.


Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento 3 – A fase fálica
psicossexual defendida por Faixa etária: 3 a 6 anos
Sigmund Freud. Zona erógena: Genitais

1 – O Estágio Oral 4 – O período de latência


Faixa etária: Nascimento – 1 Ano Faixa etária: 6 anos – puberdade
Zona erógena: Boca Zona erógena: sentimentos
sexuais são inativos

2 – Estágio Anal
Faixa Etária: 1 a 3 anos 5 – O Estágio Genital
Zona erógena: Entranhas e Faixa etária: Puberdade à Morte
controle da bexiga Zona erógena: Amadurecendo
de Interesses Sexuais
Teoria de Erikson Teoria de Freud

1. Confiança x Desconfiança 0 – 1 ½ ano FASE ORAL

2. Autonomia x Vergonha 1 ½ - 3 anos FASE ANAL

3. Iniciativa x Culpa 3 – 6 anos FASE FÁLICA

4. Domínio x Inferioridade 7 – 12 anos FASE LATÊNCIA

5. Identidade x Confusão de Papéis 12 – 18 anos

6. Intimidade x Isolamento 18 – 30 anos FASE


7. Generatividade x Absorção

8. Integridade x Desesperança
30 – 60 anos

60 anos (...)
GENITAL
Teoria de Erikson

1. Confiança x Desconfiança

2. Autonomia x Vergonha

3. Iniciativa x Culpa

4. Domínio x Inferioridade

5. Identidade x Confusão de Papéis


“Vivenciamos conflitos
6. Intimidade x Isolamento
psíquicos que
7. Generatividade x Absorção contribuem para a
8. Integridade x Desesperança formação da nossa
personalidade”.
Teoria de Erikson

1. Confiança x Desconfiança A partir da adolescência esses


conflitos recebem o nome de:
2. Autonomia x Vergonha
CRISES DE IDENTIDADE
3. Iniciativa x Culpa

4. Domínio x Inferioridade
O termo foi criado por Erikson
para se referir aos momentos
5. Identidade x Confusão de Papéis de intensa transformação pelos
6. Intimidade x Isolamento quais passamos ao longo da
vida.
7. Generatividade x Absorção identidade fortalecida (+)
8. Integridade x Desesperança MOMENTOS DE VIRADA
identidade enfraquecida (-)
ERIKSON

 Considerava que sua teoria era uma


extensão da Teoria Freudiana, mas ainda
assim seu trabalho é divergente em
alguns pontos importantes da de Freud.
ERIKSON

 Entende que as influências


sociais e históricas possuem
papéis muito mais importante
no desenvolvimento da
personalidade.
1. Confiança x Desconfiança 0 – 1 ½ ano

Nesta fase, o sentimento de


confiança é conquistado pela
mutualidade do reconhecimento
fraterno. Se o responsável pela
criança reage adequadamente aos
sinais da criança, com continuidade
e coerência, nutrindo e conferindo
tranquilidade, este poderá
estruturar o seu mundo na medida
em que, ao reconhecer algo de
regular e acolhedor no ambiente,
este se torna previsível, caloroso, e
não ameaçador.
1. Confiança x Desconfiança 0 – 1 ½ ano

VIDEO 1 VIDEO 2 VIDEO 3


1. Confiança x Desconfiança 0 – 1 ½ ano
1. Confiança x Desconfiança 0 – 1 ½ ano

Em contrapartida se o
comportamento da mãe/pai é
errático, se a mãe por qualquer
razão não está atenta ou não
tem sensibilidade para os sinais
do seu bebê, então o mundo
surge caótico e imprevisível, e a
criança, despojada de afeto,
cresce receosa, medrosa,
assustada, sedimentando a
desconfiança.
2. Autonomia x Vergonha 1 ½ - 3 anos
Mercê da sua maturação, a criança começa agora a explorar ativamente o seu
meio. Se os pais aceitam e encorajam as novas habilidades da criança (andar,
pular, falar, etc.), esta vai interagindo progressivamente melhor com ele; pelo
que desenvolve o sentimento progressivo de independência e autonomia.
Processo gradual.
 “fazem do jeito
certo”
 duvidar de sua
 punem a 
capacidade
curiosidade
 Largar objetos;
 Locomoção;
 Fazer as coisas sozinhas;
 Liberação da figura materna;
 Controlar os Esfíncteres;
 Exploração das coisas;
3. Iniciativa x Culpa 3 – 6 anos

Mais do que um mero recipiente passivo do que o meio lhe dá, a criança aprende a
fazer coisas por iniciativa própria: brinca, explora, planeia, etc. E esse iniciar de
atividades vai lhe facultando uma aprendizagem no sentido de lidar de modo
progressivamente mais eficaz com o ambiente, tendo em vista alcançar os seus
próprios fins. Ao “fazer de conta” experimenta papéis e testa projetos imaginários
aprendendo assim a tomar iniciativas. FASE EDIPIANA

 Desenvolve sua identidade;


 Identifica-se com progenitor do
mesmo sexo;
 Antagonizar o progenitor do mesmo
sexo;
3. Iniciativa x Culpa 3 – 6 anos

É neste período que a criança desenvolve


um grande interesse pelo genitor do sexo
oposto e, consequentemente, um forte
sentimento de rivalidade em relação ao
genitor do mesmo sexo, com o desejo de
deslocar este.
Durante este tempo, a criança aprende
que seus desejos sexuais são proibidos,
apresentando sentimentos de amor e ódio,
em relação ao genitor do mesmo sexo. Isto
leva os sentimentos de ansiedade e culpa,
bem como o de medo e punição pelo
 PUNIÇÃO;
“crime”. É importante que a criança não se
 RIDICULARIZAÇÃO;
sinta diminuída, nem culpada por
 SARCASMO;
manifestar seus sentimentos.
3. Iniciativa x Culpa 3 – 6 anos
3. Iniciativa x Culpa 3 – 6 anos

Erikson considera que nesse estágio


as crianças devem receber
esclarecimento sexual de acordo com
suas capacidades de compreensão e
na medida em que suas curiosidades
forem emergindo.
4. Domínio x Inferioridade 7 – 12 anos

Esta é a fase da escola primária, altura em que se aprendem


muitas coisas que serão fundamentais pela vida fora. Desde logo
o treino da responsabilidade seja através dos deveres e trabalhos
de casa. Em relação a estas atividades o sucesso resulta
essencialmente do empenho esforçado em função das
capacidades.
4. Domínio x Inferioridade 7 – 12 anos

Desenvolvem habilidades: Se os pais elogiam os


resultados positivos, a criança
 Ler, escrever, calcular...

sentir-se-á naturalmente
Aprender Jogos;
 Criar estórias; orgulhosa do que consegue
 Colecionar objetos; fazer. Se pelo contrário, tal tipo
 Praticar exercícios; de esforço for desvalorizado,
então podem estabelecer-se
sentimentos de inadequação
ou inferioridade.
5. Identidade x Confusão de Papéis 12 – 18 anos

Terminada a infância inicia-se a adolescência  PRIMEIRA CRISE DE


IDENTIDADE;
com uma autêntica “revolução fisiológica”
(Erikson), a que acresce uma demanda de  Convivência;
identidade entre as diferentes que se vão  Identificações;
explorando - crise da identidade.  Adquirindo características;

Nessa confusão de papeis, entre entrega sem reservas e receio


de rejeição, sentindo-se isolado, vazio, angustiado e indeciso,
pode o adolescente, pelo contrário, não aceitar a integração no
complexo mundo dos adultos com a necessária adoção de uma
identidade social, antes fixando-se a formas imaturas de reagir.
5. Identidade x Confusão de Papéis 12 – 18 anos

 Não aceitam a intromissão;


 Rejeitam seus valores;
ABANDONARÁ
 Separam sua identidade;
FORTALECERÁ Vai estabelecendo aos poucos
aquilo que é ou quer ser, e aquilo
Transição dos que não é e em que não se revê;
porquês (?) aquilo de que gosta, e aquilo de
que não gosta; os papeis em que
se sente bem, e os que lhe são
Incansavelmente procura por si mesmo.
estranhos e portanto se recusa a
Raramente identificam-se com os pais.
desempenhar.
5. Identidade x Confusão de Papéis 12 – 18 anos
5. Identidade x Confusão de Papéis 12 – 18 anos

 DEFINIU SUA IDENTIDADE?


 Coerência Interna;
 Pessoa Integrada e Única;

Erikson (1972) considera a difusão de


identidade como o início do processo de
construção da identidade ou a resultante
negativa no desenvolvimento. Isto acontece
quando o indivíduo tem dificuldades em
aprender sobre si mesmo e seu entorno, não
conseguindo construir uma identidade que seja
realista em consonância com suas
características pessoais e de seu contexto
sociocultural.
6. Intimidade x Isolamento 18 – 30 anos

O jovem que desenvolveu um sentimento de


identidade com o qual se sente à vontade, pode agora
almejar a ter relações de maior intimidade com os
outros, pois não receia perder o sentido de si mesmo,
diluindo-se ao aprofundar relações de amor e
compromisso; sejam elas de índole sexual ou não.
6. Intimidade x Isolamento 18 – 30 anos
6. Intimidade x Isolamento 18 – 30 anos

 Fundir sua identidade;

 Entregar-se a relações de intimidade


sexual e afetiva duradoura;

 Pertencer a um grupo político social;

 Compromissos e sacrifícios;

 Manter uma amizade profunda e


sincera
7. Generatividade x Absorção 30 – 60 anos

“Generatividade”, para Erikson, inclui casar, ter filhos, e o


sentido de trabalhar produtiva e criativamente. Envolve ainda
um certo altruísmo e o desejo de ajudar quem precisa. Exprime-
se na preocupação, não só com os próprios filhos, mas também
com as gerações vindouras; não só com os pais, mas com os
idosos em geral; não só com o bem-estar em sua casa, mas com
o bem-estar no espaço comunitário. E sempre assim: satisfeito
com o trabalho e a família, o “generativo” mostra-se pronto para
ajudar os outros.
Quando isso não ocorre?
Estagnação e Infecundidade.
7. Generatividade x Absorção 30 – 60 anos
8. Integridade x Desesperança 60 anos (...)

O indivíduo que sente aproximar-se o


fim da vida, que sabe já não ter muito
pela frente, vê-se forçado a olhar para
trás e contemplar o que fez, ou não, e o
que foi como pessoa; e daí pode então
resultar um sentido de integridade e
satisfação, ou antes pelo contrário de
amargura e inaceitação do confronto
com a morte. Não se trata aqui de  Todos os conflitos resolvidos;
integridade moral, mas antes de  Solidariedade Humana;
integridade no sentido de inteireza, no  Terá condições psíquicas de
sentido de plenitude. lidar com a crise final ligada à
desintegração e a morte.
8. Integridade x Desesperança 60 anos (...)

A integridade do ego leva o  DESESPERO;


sentimento de união com:  NÃO HÁ MAIS TEMPO;
 TEMOR DA MORTE;
 a humanidade;
 a sabedoria;
 esperança.

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