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7.

CURVAS TTT

Prof° Fernando Montanare Barbosa


email: montanare@gmail.com
Curvas TTT
Curvas TTT

Tratamento térmico é um conjunto de operações de aquecimento e resfriamento


sob condições controladas de aquecimento, temperatura, tempo de aquecimento,
velocidade de resfriamento e atmosfera do forno. Tem por objetivo a remoção de
tensões, aumento ou diminuição da dureza, aumentar a resistência, melhorar a
ductibilidade e usinabildade, melhorar a resistência a corrosão, melhorar a
resistência ao calor etc.

aquecimento uniforme

 dissolução total do carbono no ferro gama (austenita) austenização

velocidade de resfriamento: água; óleo; ar; areia, etc.

atmosfera controlada (oxidação)

altas temperaturas de aquecimento ou alto tempo de permanência a altas


temperaturas aumenta o tamanho de grão (ruim) e aumenta a dissolução em
ferro gama (austenita – bom)
Curvas TTT

Curvas TTT
Temperatura – Transformação - Tempo
O Diagrama de fase Fe-Fe3C, embora seja de grande
utilidade, não nos fornece informações acerca da transformação da
austenita em condições diferentes das condições de equilíbrio. Por
Exemplo, com o diagrama Fe-Fe3C não se tem informações acerca
das velocidades de resfriamento necessárias para temperar o
material ou a que temperatura se dá esta transformação.

Uma maneira de se obter estes dados é através da utilização


de um diagrama de transformação isotérmica ou diagrama TTT, que
é obtido pelo resfriamento da austenita a temperaturas constantes e
sua transformação determinada ao longo do tempo.
Curvas TTT

Relembrando o diagrama de fases (A AUSTENITA)...


Curvas TTT

Curvas TTT
Temperatura – Tansformação - Tempo

0,77% de C
Curvas TTT

Curvas TTT
Temperatura – Tansformação - Tempo
Curvas TTT

Curvas TTT
Temperatura – Tansformação - Tempo
5. Processamento térmico de ligas metálicas

2010
29 A figura abaixo apresenta simplificadamente o diagrama de transformação por resfriamento contínuo
para um aço--carbono comum com 0,76% C. Nesse diagrama, estão indicadas, em tracejado, duas curvas de
resfriamento contínuo, as curvas I e II. A curva I corresponde a uma taxa de resfriamento de 140º C/s, e a
curva II corresponde a uma taxa de resfriamento de 35oC/s..
Considere duas pequenas amostras de material, cada uma dessas submetida a um
tratamento térmico distinto. A microestrutura final de cada pequena amostra de
ma-terial será composta exclusivamente por martensita para taxas de resfriamento
maiores que a da curva
(A) I e composta exclusivamente por perlita para taxas de resfriamento menores que
a da curva I.
x(B) I e composta exclusivamente por perlita para taxas de resfriamento menores que
a da curva II.
(C) I e composta exclusivamente por bainita para taxas de resfriamento menores que
a da curva II.
(D) II e composta exclusivamente por perlita para taxas de resfriamento menores
que a da curva II.
(E) II e composta exclusivamente por bainita para taxas de resfriamento menores
que a da curva II.
5. Processamento térmico de ligas metálicas

MICROESTRUTURAS RESULTANTES DO RESFRIAMENTO RÁPIDO :


MARTENSITA

A Martensita é formada a partir do resfriamento rápido de materiais com


micro-estrutura austenitica, a martensita tem sistema tetragonal de corpo
centrado, Acicular ( formato de agulha) caracterizando-se por elevado
dureza e grande fragilidade.
5. Processamento térmico de ligas metálicas

Curvas TTT
Fatores que influem na posição das curvas TTT
 Teor de Carbono: Quanto maior o teor de C, até a porcentagem de 0,8, mais para a direita ficará
deslocada a curva TTT.

 Teor de elementos de liga: Quanto maior os teores de elementos de liga, com exceção do Co,
mais para a direita ficará deslocada a curva M.
Mn: aumenta a temperabilidade: em maiores teores (1,2-1,6%) o resfriamento pode ser feito
em meios mais brandos

 Tamanho do grão e homogeneização da austenita: Quando maior o tamanho do grão da


austenita e quanto mais homogêneo for o grão, mais deslocada para a direita ficará a curva M.

 Pode-se também com a adição de elemento de liga e C, abaixar Mi e Mf podendo ficar uma
austenita retida

Obs.: O deslocamento para a direita implica na maior


Facilidade para se obter uma estrutura martensítica.
5. Processamento térmico de ligas metálicas

2009

55 As figuras acima apresentam dois exemplos de padrão ASTM (American Society for Testing and Materials)
para avaliação do tamanho de grão austenítico, grão no3 (Figura 1) e grão no 4 (Figura 2). Considerando
diferentes padrões (tamanhos de grão) austeníticos, afirma-se que, para um mesmo aço,
(A) maior quantidade de martensita será obtida, se a têmpera do material ocorrer de uma austenita de
X
padrão no3 do que de outra no4.
(B) maior quantidade de martensita será obtida, se a têmpera do material ocorrer de uma austenita de
padrão no4 do que de outra no3.
(C) ambas as quantidades de martensita serão iguais.
(D) martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera do material ocorrer a partir de uma austenita de
padrão no3 em vez de outra no4.
(E) martensita com maior dureza será obtida, se a têmpera do material ocorrer a partir de uma austenita de
padrão no4 em vez de outra no3

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