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MÓDULO: Prevenção de Risco I

Prof. Ms. Paulo Brito

2016

eng.pbrito@gmail.com

Prof. Ms. Paulo Roberto de Oliveira Brito


• CONTATO:
• Paulo Brito
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(091) 98125-1191

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Unidade I – CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.1 - Tratores;
1.2 - Guindaste;
1.3 - Bombas;
1.4 - Turbinas;
1.5 - Tanques;
1.6 - Equipamentos Pneumáticos.

Unidade II – CONSIDERAÇÕES GERAIS DE CALDEIRAS


2.1 - Conceito de Caldeira;
2.2 – Tipos e uso;
2.3 - Classificação;
2.4 - Princípios de funcionamento;
2.5 - Instrumentos e dispositivos de controle e segurança;
2.6 - Condições exigidas para o funcionamento de caldeiras;
2.7 - Documentação.

Unidade III – CONSIDERAÇÕES GERAIS DE VASOS DE PRESSÃO


3.1 – Definição de Vaso de Pressão;
3.2 – Tipos e uso;
3.3 - Classificação;
3.4 - Princípios de funcionamento;
3.5 - Instrumentos e dispositivos de controle e segurança;
3.6 - Condições exigidas para o funcionamento de vaso de pressão;
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3.7 - Documentação.
Introdução

Na busca incessante pela competitividade, os acidentes representam um fator indesejável, quer


seja do ponto de vista social, quer seja do ponto de vista econômico.

Com a exceção dos acidentes inevitáveis, como os de causas naturais, se considerarmos todos
os outros tipos de acidentes podem ser evitados, podemos deixar de gastar em acidente e começar a
investir em PREVENÇÃO.

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Pirâmide de Bird

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Perigo x Risco

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PT APR

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Tipos de Normas

 Normas Regulamentadoras Genéricas


Normas de gestão de SST: NR’s 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 15, 16 e 28.

 Normas Regulamentadoras Específicas Transversais


São normas que não está restrito a determinado setor econômico: NR’s 10, 11,
12, 13, 14, 17, 19, 20, 21, 23, 25, 26, 33 e 35.

 Normas Regulamentadoras Especificas Não Transversal


Tratam temas específicos: NR’s: 18, 22, 29, 30, 31, 32, 34 e 36.

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Legislação

• Art. 30, da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: ”Ninguém se


escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece”.

• Art. 157 da CLT:


Cabe às empresas:
 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do
trabalho;
 Instruir os empregados, através de ordem de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais;
 Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão
regional competente;
 Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente .

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PPRA (NR-09)

 Hierarquia das medidas de proteção do trabalhador

 Proteção Coletiva

 Medidas Administrativas

 Proteção Individual

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Unidade I – CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.1 – Tratores
É um tipo de máquina que possibilita a execução de trabalho produtivo com conforto ao
operador, multiplicando a força humana.
Os riscos relacionados com o HOMEM que opera o trator dizem respeito ao desconhecimento
da máquina em si ou à imprudência, motivada muitas vezes pela autoconfiança. Isto confirma a
definição de Acidente: que é a evidência do erro humano.
Podemos classificar os tratores como:
- Tratores convencionais;
- Tratores de esteiras;
- Tratores florestais;
- Tratores especiais.

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Tipos de Tratores

Agrícola Terraplenagem

Especiais Prof. Ms. Paulo Roberto de Oliveira Brito


Os riscos relacionados com o HOMEM que opera o trator dizem respeito ao
desconhecimento da máquina em si ou à imprudência, motivada muitas vezes pela
autoconfiança.

31.10.5 Todas as máquinas, equipamentos, implementos, mobiliários e


ferramentas devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização,
movimentação e operação.

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31.12.4 É vedado o transporte de pessoas em máquinas autopropelidas e nos seus
implementos.

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31.12.31 As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de Proteção na
capotagem - EPC e cinto de segurança, exceto as constantes do Quadro I - Anexo IV.

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Procedimento Operacional Padrão (POP)
1) Na Preparação da Atividade:
1.1) Só será liberado o serviço após a emissão da PT.
1.2) Os operadores devem ter CNH e capacitados a operar de forma segura e eficiente,
uniformizando procedimentos para inspeção, operação; manutenção e conservação do
Trator.
1.3) O operador deve realizar verificação diária (conforme NR11), Inspeção visual e
preenchimento Lista todos os de verificação de pré-operação.
1.4) Usar EPI’s obrigatórios.
1.5) Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima do trator, o que pode
ocasionar incêndios.
1.6) Verificar o lacre do extintor de incêndio.
1.7) manter alarme de ré em funcionamento

2) Na Execução da Atividade:
2.1) Respeitar, todas as sinalizações de segurança bem como alarme sonoro de ré / buzina
de Máquinas equipamentos e veículos.
2.2) O operador deverá avaliar o terreno quanto a sua estabilidade antes do início das
Atividades.
2.3)Ao andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que estiverem
nas proximidades.
2.4) O pedestre deve merecer toda a atenção do operador.
2.5) Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que esta às suas
costas e de ambos os lados, para evitar colisões e acidentes.
2.6) Em hipótese alguma o operador deve ceder o trator a pessoas não habilitadas e
Autorizadas.
2.7) Não admitir brincadeiras em volta do trator;.
2.8) Não mexer no motor e acessórios do trator, para efetuar reparos;
2.9)Comunicar imediatamente, ao supervisor ou a manutenção, qualquer defeito verificado no
trator. .
2.10) Não dirija com as mãos malhadas ou sujas de graxa.

3) Finalização:
3.1) Descartar todos os resíduos, conforme legislação local vigente.
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1.2 – Guindaste
É uma máquina usada para erguer, movimentar e baixar materiais pesados. Um guindaste é
basicamente constituído de uma torre equipada com cabos e roldanas e é amplamente utilizado na
construção civil e na indústria de equipamentos pesados.
Para atender as versatilidades destes aspectos foi necessária a fabricação de equipamentos
definidos como:
 Pontes Rolantes;

 Talhas;

 Guindaste tipo grua;

 Guindaste (móveis);

 Guindaste marítimos;

 Guindaste tipo munck;

 Guindaste sobre plataforma veicular (médios e grandes portes).

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Estudo de Rigging

É o planejamento da movimentação de carga através de talhas ou guindastes.


Acidentes, como a queda de um material a ser erguido por guindastes ou talhas, podem
ser evitados com a utilização do projeto de Rigging. Sendo calculado o peso da carga, a
tensão no cabo, tensão adicional na solda do material a ser erguido e o ângulo máximo
permitido para sustentar a peça. O estudo de Rigging é feito para ter a garantia de um
trabalho seguro.
• Conteúdo para o Curso de Rigging
 Centro de gravidade
 Matemática
 Tabelas de Carga
 Cabos de Aço
 Amarração de Lingadas
 Acessórios

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Caminhão Munck

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Check list – itens que deve ser inspecionados no Caminhão Munck

Extintor de incêndio, buzina, limpador de para brisa, painel de comando,


retrovisor, vidros das portas, pára-brisa, tabela de carga, patola do guincho,
hidráulico da lança, elevação da lança, freio, freio de estacionamento, faróis de
iluminação, luz de freio, pneus, pisca alerta, pisca direcionais, sinalização de
para choques, alarme de ré, trava do gancho.
É de fundamental importância a participação desses profissionais no
check list.
 Técnico de Segurança do Trabalho;

 Operador do equipamento;

 Encarregado.

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Operação do Munck

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Acidente com Munck

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Acidente fatal em 21/09/09

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Guindaste Móveis

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Guindaste Marítimos

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Acidente com Guindaste

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Grua
Em relação à segurança do trabalho em operações que envolvam o uso de gruas devemos
tomar as
seguintes cautelas:
 As gruas não devem ser operadas com ventos ou chuvas fortes;
 Antes de paradas prolongadas (refeições ou fim de expediente), o operador deve ter os
cuidados abaixo:
• Soltar o gancho de qualquer carga;
• Girar a lança de maneira a ficar com a maior projeção possível sobre a edificação;
• Manter a grua imóvel, através do acionamento de freios ou outros dispositivos de
segurança;
 O local de carga e descarga de uma grua, bem como o trajeto a ser percorrido em seu
movimento, deve ser isolado, para que em movimento algumas trabalhadores possam
ficar sob a carga;
 Quando movidas a vapor devemos tomar as precauções necessárias para este tipo de
acionamento;
 Quando forem elétricas, devemos providenciar a devido aterramento (lembrar que é
totalmente metálica).
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NORMAS TÉCNICAS

NR 18.14.24 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria a


Construção - Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas.

NBR 4309:2009 - Equipamentos de movimentação de carga - Cabos de


aço - Cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte.

NBR 8400:1984 - Cálculo de equipamento para levantamento e


movimentação de cargas.

NBR 11436:1988 - Sinalização manual para movimentação de carga por


meio de equipamento mecânico de elevação.

NBR 13129:1994 - Cálculo da carga do vento em guindaste.

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Acidente com Grua

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Procedimento Operacional Padrão (POP)
1) Na Preparação da Atividade:
1.1) Só será liberado o trabalho nesta atividade após a emissão PT, e respeitando todos os
itens relacionados na NR18 – Item 18.14.24.
1.2) O funcionário que for executar a tarefa deverá estar com todos os EPI's obrigatórios.
1.3) Só poderá executar esta atividade profissional devidamente qualificado.
1.4) Se faz necessário manter o local de trabalho com isolamento instalado de forma
eficaz, evitando assim a permanência de pessoas não envolvidas na atividade.
1.5) Verificar a existência de algum risco adicional a atividade a ser executada.
1.6) Manter o local de trabalho organizado de forma a evitar acidentes.
1.7) Elaborar plano de rigger.
1.8) O operador deverá apresentar habilitação própria para a execução desta atividade e que
esteja no período de vigência.
2) Na Execução do Trabalho:
2.1) O local para execução da atividade deverá ser devidamente isolado devido a queda .
2.2) O equipamento devera manter em local visível a capacidade máxima da carga .
2.3) A comunicação deverá ser executada por meio de radio transmissor utilizando faixa
exclusiva para que não haja interferência de outros comunicadores não envolvidos .
2.4) O rigger deverá ter conhecimento do material a ser movimentado bem como peso e
dimensões, para não colocar em risco as pessoas envolvidas com a atividade e também
as pessoas que estejam executando suas atividades ao redor.
2.5) ) Somente será autorizado para trabalhar em altura, o trabalhador capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado apto, através do ASO, com anuência formal da empresa.
.2.6) Utilizar uma postura de trabalho adequada, de forma evitar lesões pessoais.
2.7) As gruas para trabalho,devem estar devidamente aterradas ( NBR 5419)
2.8) Sempre que possível deve-se evitar a passagem de cargas por cima dos tanques de
combustível, mas havendo essa necessidade isso deve ocorrer a pelo menos 3m do ponto
mais alto do tanque.
2.9) havendo possibilidade de descarga atmosfera os trabalhos com a grua deve ser
imediatamente interrompido. havendo vento com mais de 40 km/hora, e movimentação
de materiais à menos de 5m dos tanques os trabalhos devem ser interrompidos
3) Finalização:
3.1) Descartar todos os resíduos, caso seja necessário, conforme legislação local vigente.
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Talha

Este tipo de equipamento somente é utilizado para levantamento de carga


vertical . As medidas de segurança neste tipo de equipamento de elevação e
arraste de carga são:
 As hastes, suportes e pórticos devem ter resistência compatível com
equipamento, e devem não somente resistir a carga estática mas também
os esforços dinâmicos;
 Fixar solidamente a talha aos componentes de fixação;
 Verificar a possibilidade da carga estar presa (aderida) ao solo;
 Não ultrapassar o limite de carga definido em projeto pelo fabricante.

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Acidente com Talho

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Ponte Rolante

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Tipos

Interna

Externa

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Partes da Ponte Rolante

Sistema de Levantamento

Botoeira

Trole Prof. Ms. Paulo Roberto de Oliveira Brito


Ponte Rolante com Cabine

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Procedimentos Operacionais para Operadores de Ponte Rolante
Todo operador de ponte rolante é diretamente responsável pela segurança do equipamento que
opera. Por isso, antes da operação o operador deve fazer uma inspeção visual na carga, no trajeto,
no equipamento e acessórios de içamento.

 Inspeção
É o ato de verificar as condições físicas e funcionais do equipamento e acessórios, antes de colocá-la
em operação, nesta, o operador deve levantar problemas que os mesmos possam estar
apresentando relativos a segurança e funcionamento, através de uma inspeção.
A inspeção da ponte rolante é realizada:
• No início de cada turno;
• Depois de cada turno.

 Manutenção
• Preventiva;
• Corretiva.

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Regras de Segurança para Operação com Ponte Rolante

O comando de uma ponte rolante para ser seguro e eficiente, requer


perícia, extremo cuidado, vigilância, concentração, bem como observância das
normas e instruções de segurança. De forma geral não deverão comandar a
ponte:
• Quem não souber ler e escrever.
• Quem for menor de 18 anos.
• Que tiver visão ou audição deficientes (a não ser que possua meio corretivo
com bom grau de percepção).
• Quem sofrer de deficiência cardíaca.
• Quem não for adequadamente instruído para comandar a ponte.
• Quem não estiver habituado com equipamentos de elevação e transporte
de cargas.

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Acidente com Ponte Rolante

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1.3 – Bombas
Podemos definir as bombas como sendo máquinas operatrizes hidráulicas que entregam
energia a uma massa líquida com a finalidade de transportá-la de um ponto a outro atendendo a
certas condições de processo.

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Tipos

Bombas Centrífugas Bombas Alternativa

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Aplicação
Bombas sempre foram usadas em muitos pontos na sociedade para uma
grande variedade de propósitos.

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Segurança na Instalação
• Determine criteriosamente o local onde a bomba será instalada.
• Caso seja construído um abrigo, tenha o cuidado de assegurar plena
ventilação e espaço para manuseio, quando necessário.
• Recomenda-se que o seu posicionamente seja em local de fácil acesso,
resguardado e protegido das intempéries e com ventilação suficiente
adequada.

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Problema de Manutenção

Problema de Fixação

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1.4 – Turbinas
A turbina é um motor rotativo que converte em energia mecânica a energia de uma corrente de
água, vapor d'água ou gás.

 Turbina Hidráulica
Turbinas hidráulicas são máquinas que transformam a energia proveniente da água em energia
mecânica para posterior geração de energia elétrica.

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 Turbina a Vapor
Uma turbina a vapor é uma máquina motriz que utiliza a elevada energia cinética da massa de vapor
expandido, fazendo com que forças consideráveis, devidas à variação de velocidade, atuem sobre as
pás do rotor.

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1.5 – Tanques
Um tanque de armazenamento ou de armazenagem também designado
por reservatório é um recipiente destinado a armazenar fluidos à pressão
atmosférica e a pressões superiores à atmosférica.

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Tipos

Armazenamento Aquecedor

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Coletor de Vapor Intercambiador

Todo tanque, seja de armazenagem ou para


uso diário, deve ser sondado periodicamente.
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1.6 – Equipamentos Pneumáticos
• Dependendo da aplicação, o ar comprimido é necessário em diferentes
níveis de pressão. É feita uma distinção entre as seguintes faixas:
• Faixa de baixa pressão até 10 bar;
• Faixa de média pressão 10 a 15 bares;
• Faixa de alta pressão 15 a 40 bar;
• Faixa de ultra-alta pressão 40 a 400 bar.

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As vantagens das ferramentas pneumáticas em
comparação com as ferramentas elétricas podem ser
resumidas nos seguintes atributos:
Simplicidade;
Confiabilidade operacional;
Segurança no trabalho;
Proteção contra sobrecarga.
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Unidade II – CONSIDERAÇÕES GERAIS DE CALDEIRAS
2.1 - Conceito de Caldeira
Equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia (NR-13).

2.2 – Tipos e Uso


 Caldeira Flamotubular
São aquelas em que os gases provenientes da combustão (gases quentes)
circulam no interior dos tubos, ficando por fora a água. Podem ser de tubos
horizontais ou verticais.

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Flamotubular Horizontal

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Flamotubular Horizontal Prof. Ms. Paulo Roberto de Oliveira Brito
A caldeira flamotubular é constituída da seguinte forma:
Corpo da Caldeira
Também chamado de casco ou carcaça, é construído a partir de chapas de
aço carbono calandrado e soldadas, seu diâmetro e comprimento são função
da capacidade de produção de vapor. As pressões de trabalho são limitadas
(normalmente máximo de 20 kgf/cm²) pelo diâmetro do corpo destas caldeiras.
Espelhos
É chapas planas cortadas em forma circular, de modo que encaixem nas duas
extremidades do corpo da caldeira e são fixadas através de soldagem.
Sofrem um processo de furação, por onde os tubos de fumaça deverão passar:
são fixados através de mandrilamento ou soldagem.
Feixe Tubular ou Tubos de Fogo
São tubos responsáveis pela absorção do calor contido nos gases de exaustão
para aquecimento de água. Ligam o espelho frontal com o posterior, podendo
ser de um dois ou três passes.

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Caixa de Fumaça
É o local onde os gases da combustão fazem a reversão do seu trajeto,
passando novamente pelo interior da caldeira (pelos tubos de fogo).

Fornalha
Também chamada de câmara de combustão, é o local onde se processa a
queima de combustível.

Chaminé
Chaminé é uma parte importante da caldeira. Ela ajuda na tiragem (saída dos
gases da combustão) devido à diferença de pressão atmosférica que existe
entre a sua base e o seu topo, provocada pela diferença de temperatura dos
gases de combustão.

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Horizontal

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Vertical

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 Caldeira Aquotubular
Baseia-se no fato das partículas do líquido aquecido ser mais leves e sobem,
enquanto no caso das frias, estas são mais pesadas e descem; recebendo
mais calor, este processo fica contínuo, até a água entrar em ebulição. Podem
ser de tubos retos, curvos e circulação positiva.

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A caldeira aquotubular é constituída de:
Tubulão Superior
O tambor de vapor ou tubulão superior é o elemento da caldeira onde é
injetada a água de alimentação e é retirado o vapor.

Tubulão Inferior (ou tambor de lama)


Da mesma forma que o tubulão superior, também é construído em chapas de
aço carbono, e tem como principal finalidade armazenar impurezas existentes
na água da caldeira que são removível necessário, através das descargas de
fundo.

Feixe Tubular
É um conjunto de tubos que faz a ligação entre os tubulões da caldeira. Pelo
interior deste tubo circulam água e vapor. Os tubos que servem para conduzir
água do tubulão superior para o inferior são chamados de “downcomers”; os
tubos que fazem o sentido inverso (mistura de água e vapor) são conhecidos
por “risers” ou tubos vaporizantes.

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Superaquecedor
O Superaquecedor é constituído de tubos ( lisos ou aletados) de aço resistente a
altas temperaturas, distribuídos em forma de serpentina que aproveitam os gases
de combustão para dar o devido aquecimento ao vapor saturado transformando-o
em vapor superaquecido.

Economizador
Sua finalidade é aquecer a água de alimentação da caldeira. Está localizado na
parte alta da caldeira entre o tambor de vapor e os tubos geradores de vapor sendo
que estes gases são obrigados a circular através dele, antes de saírem pela
chaminé.

Pré-aquecedor de Ar
O pré-aquecedor de ar é um equipamento que eleva a temperatura do ar antes que
este entre na fornalha. O calor é cedido pelos gases residuais quentes ou pelo
vapor da própria caldeira.

Parede d’água
A parede d’água é formada por tubos que estão em contato direto com as chamas
e os gases, permitindo maior taxa de absorção de calor por radiação.

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 Válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual
ou inferior a PMTA;
 As válvulas de segurança, deverão ser:
• Adequadamente projetada;
• Adequadamente instaladas;
• Adequadamente mantidas.

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Revestimento que envolve os tubos ocasionado pela dureza da água.

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Corrosão

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 Caldeiras Mistas

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Combustível: Definimos combustíveis industriais como sendo toda substância (no estado sólido,
líquido ou gasoso) que reagindo com o oxigênio (O2) irá liberar calor.

Combustível + O2 = Gases + Calor

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Composição dos Combustível

ELEMENTO PORCENTAGEM EM PESO

Carbono 84 – 87

Hidrogênio 11 – 14

Enxofre 0,06 – 2,0

Nitrogênio 0,1 – 2,0

Oxigênio 0,1 – 2,0

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 Caldeiras Elétricas
Transforma energia elétrica em térmica, não possuem fornalha, ventilador,
queimador e chaminé.

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 Resistência
Destinada, geralmente para pequenas produções de vapor e baixas pressões.

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 Eletrodo Submerso
Geralmente destinadas a trabalhar com pressões de vapor não muito elevadas
(em torno de 15 kgf/cm²).

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Jato de Água
Destinadas à pressão de vapor elevadas e grandes quantidades de vapor.

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2.3 – Classificação
De acordo com as classes de pressão, as caldeiras foram classificadas segundo a NR-13
em:
Categoria A
Caldeira cuja pressão de operação é superior a 1960 KPa ( 19,98 kgf / cm2 )

Categoria C
Caldeiras com pressão de operação igual ou inferior a 588 KPa ( 5,99 kgf / cm2 )

Categoria B
Caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.

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2.4 – Princípios de Funcionamento
As caldeiras a vapor têm como princípio de funcionamento, a troca de energia
térmica entre a massa de uma determinada substância na fase líquida, com
uma fonte de calor gerada por diferentes tipos de agentes caloríficos
denominados combustíveis.

Ciclo Rankine

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2.5 – Instrumentos e Dispositivos de Controle e Segurança
• Sistema de Alimentação de Água (Bomba e Injetores)
• Visor de Nível
• Indicadores de Pressão (Manômetro)
• Válvulas de Segurança
• Quadro de Comando

2.6 – Condições Exigidas para o Funcionamento de Caldeiras


Toda caldeira deve possuir manual de operação atualizado, em língua
portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores,

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2.7 – Documentação
Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a
seguinte documentação, devidamente atualizada:
• Prontuário da caldeira, contendo as seguintes informações:
• Registro de Segurança;
• Projeto de Instalação,
• Projetos de Alteração ou Reparo,
• Relatórios de Inspeção.

Um exemplo de conclusão do Relatório de Inspeção


“Em face das inspeções executadas, a caldeira poderá ser recolocada em
operação, respeitando-se os parâmetros operacionais estabelecidos pelo
projeto, devendo ser submetida à nova inspeção de segurança periódica em
___/___/___.”

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Sistema de Distribuição de Vapor

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Unidade III – CONSIDERAÇÕES GERAIS DE VASOS DE PRESSÃO

3.1 – Definição de Vaso de Pressão


Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna
ou externa diferente da atmosférica (NR-13).

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3.2 – Tipos e Uso
De forma geral, os vasos de pressão são empregados em três condições
distintas:
 Uso
Armazenamento de Gases sob Pressão: os gases são armazenados sob
pressão para que se possa ter um grande peso em um volume relativamente
pequeno.

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Acumulação Intermediaria de Líquidos e Gases: isto ocorre em sistemas
onde é necessária armazenagem de líquidos ou gases em etapas de um
mesmo processo ou entre processos diversos.

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Processamento de Gases e Líquidos: Inúmeros processos de transformação
em líquidos e gases precisam ser efetuados sob pressão.

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13.7.2. Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes
confinados, a instalação deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas e dispostas em direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção,
operação e inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos
devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam
ser bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.

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 Tipos
Autoclave

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3.3 – Classificação
Para efeito desta NR-13, os vasos de pressão são classificados em categorias
segundo a classe de fluido e o potencial de risco.

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Exemplo de Classificação
Dados
Equipamento: Filtro de óleo lubrificante
Temperatura de operação: 40ºC
Volume geométrico: 290 litros
Pressão máxima de operação: 5,0kgf/cm2
Produto: Óleo lubrificante

Para verificar se o vaso se enquadra na NR-13:


Máxima pressão de operação: 5,0kgf/cm2
Para transformar para kPa:
5,0 ÷ 0,01097 = 490,34 kPa
Volume geométrico: 2,90 = 0,290m3
Produto P.V = 490,34kPa x 0,290m3 = 142,19
P.V > 8, portanto se enquadra na NR-13

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Para determinar a categoria do vaso:
Produto = óleo lubrificante = fluido classe “B”
P.V = 0,49034 MPa x 0,290m3 = 0,142, portanto grupo de potencial de risco =
5 e fluido classe “B”
Entrando na tabela do Anexo IV, determinamos que o vaso é Categoria IV.

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3.4 - Princípios de Funcionamento
Todos os aspectos referentes à segurança em vasos de pressão têm definição
no momento da concepção dos mesmos, quer sejam eles unidades para
atender a um trabalho específico ou como elementos de um parque industrial.

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2.5 - Instrumentos e Dispositivos de Controle e Segurança
Instrumentos e dispositivos são itens indisponíveis a qualquer unidade, pois
servem para garantir operações segura, econômica e confiável do
equipamento.

 É importante não esquecer os Instrumentos de Segurança Obrigatórios,


ou melhor, Manômetro e Válvula de Segurança (13.6.2 da NR-13) devem
ser submetidos a Aferições, Calibrações e Manutenções Periódicas, sob
Responsabilidade do Proprietário do Vaso de Pressão.

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13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos
seguintes itens:

a) Válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada


em valor igual ou inferior à PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema
que o inclui;

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b) Dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula
quando esta não estiver instalada diretamente no vaso;

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• Calibragem da Válvula de Segurança

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c) Instrumento que indique a pressão de operação.

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13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local
de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével.

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13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em local
visível, a categoria do vaso, conforme Anexo IV, e seu número ou
código de identificação.

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2.7 – Documentação
13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde
estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada:

• Prontuário da caldeira;
• Registro de Segurança;
• Projeto de Instalação;
• Projetos de Alteração ou Reparo;
• Relatórios de Inspeção.

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Prontuário contendo as seguintes informações:

• Código de projeto e ano de edição;


• Especificação dos materiais;
• Procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e
determinação da PMTA;
• Conjunto de desenhos e demais dados necessários para o
monitoramento da vida útil do vaso;
• Características funcionais;
• Dados dos dispositivos de segurança;
• Ano de fabricação
• Categoria do vaso.

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Tipos de Inspeção de Segurança

 Inspeção Inicial
Que deve ser realizada em Vasos novos, antes de sua entrada em Serviço,
aplicando-se os Ensaios Não destrutivos sugeridos no item 13.10.2. da NR –
13;

 Inspeção Periódica
Que deve ser realizado em ciclos periódicos, sendo executados 3 tipos de
Ensaios Não Destrutivos: Exame Externo, Exame Interno e Teste
Hidrostático (item 13.10.3. da NR – 13);

 Inspeção Extraordinária
Que deve ser aplicada nas situações apresentadas no item 13.10.5. sub item
a. até d. da NR – 13.

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• Vaso após teste hidrostático
Até o ano de 2004 o teste hidrostático exigido pela ASME usava um valor
de 1,5 vezes a PMTA. Após a mudança na norma, o valor usado nos
testes é de 1,3 ∙ PMTA.

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Acidentes com Vaso de Pressão

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“É um vagão-tanque de GLP de propósito geral que estava sendo limpo com
vapor para prepará-lo para algum trabalho de manutenção. O trabalho ainda
estava em progresso no final do turno então o empregado decidiu bloqueá-lo.
O problema ocorreu pois não havia alívio de vácuo, o vagão resfriou, o vapor
condensou e o vagão implodiu.”

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Explosão em Trocador de Calor da Goodyear (2008)

O acidente ocorreu em 11 de junho de 2008 na Companhia Goodyear Texas.


Uma sobrepressão causou a ruptura violenta do casco de um trocador de calor
(refrigerador). Detritos foram arremessados e atingiram um funcionário que
passava pela área da explosão. O empregado da empresa faleceu no local. O
permutador de calor continha amoníaco a pressurizado, um líquido incolor, de
substâncias tóxicas, utilizado como líquido de refrigeração para a produção de
borrachas sintéticas. Cinco trabalhadores foram expostos à amônia liberada
pela ruptura.

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• CAUSAS BÁSICAS
1ª)O relatório investigação indicou falha grave de comunicação entre os
setores de manutenção e operação quando o serviço de manutenção bloqueou
a linha de alívio de pressão sem notificar aos operadores;
2ª)Ficaram evidenciadas falhas no sistema de contenção e evacuação em
situações de emergência (Plano de Emergência);
3ª)Falta de treinamento dos funcionários para gerir eficazmente uma situação
de emergência.

• Lições Aprendidas
1ª) Falta de treinamento dos funcionários para gerir eficazmente em situação
de emergência. A importância de ter um treinamento constante na área de
segurança do trabalho e de emergência;
2ª)O acidente provavelmente não teria acontecido se os operadores
conhecessem e seguissem o Código ASME onde instrui sobre “Procedimentos
de Operação e Manutenção” (ASME B 31.8). No caso do Brasil devemos
adotar a NR-13.
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Pilares de NR-13
Instalação

Inspeção

Operação

Manutenção

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