Paralisia Facial Central

e Periférica
Isabel Lemos
 A paralisia facial caracteriza-se pela interrupção, temporária
ou não, dos movimentos da musculatura facial.
 Na paralisia facial periférica, as lesões geralmente ocorrem na
face ou nas proximidades, e a paralisia facial central é
causada por disfunção interna.
 Na Paralisia Facial Periférica há lesão no motoneurônio
inferior, caracteriza-se pelo acometimento superior e inferior
da face.
 Na Paralisia Facial Central há lesão no motoneurônio superior
unilateral (corticobulbar) ocorre a paralisia dos músculos
faciais contralaterais na metade inferior da face.
Causas

 Traumática: causada por trauma em acidentes, por cortes

na face ou fratura de crânio.
 Congênitas: Quando é causada por lesão do nervo no
momento do parto, e apresenta sintomas em apenas um
dos lados da face. Quando os sintomas se apresentam nos
dois lados da face, é causada pela ausência do nervo facial.
 Infecciosas: As paralisias conhecidas por choque térmico,
ar, espontânea, ou paralisia de Bells, estão diretamente
relacionada a vírus.
Sintomas
 paresia facial súbita que irá evoluir para paralisia facial.
 dor na face ou atrás da orelha.
 distúrbio na sensação do gosto.
 zumbido no ouvido.
 Olho seco.
 Alteração na secreção de saliva.
 Alteração de sensibilidade facial.
 Diminuição da audição.
 A paralisia facial periférica
 Irá ocasionar dificuldade na fala, mastigação, sucção, deglutição e
preensão labial.
Incidência
 A Paralisia de Bell corresponde de 60% a 75% de todas as
causas de paralisia facial. Em cada 100.000 pessoas que sofrem
a paralisia 13 em cada 34 ira apresentar este tipo de paralisia.
 Afeta ambos os sexos.
 As hemifaces são acometidas com a mesma frequência.
 Pessoas acima dos 70 anos tem maior incidência de apresentar
paralisia facial em cada 100.000, 53 indivíduos irão apresentar
esta condição.
 Pessoas com menos de 10 anos tem incidência menor de
apresentar a paralisia em cada 100.000, quatro indivíduos irão
apresentar esta condição.
Tratamento

 Medicamentos
 Atualmente o tratamento é feito com corticóides e antivirais
que deverão ser administrados imperativamente o mais
rápido possível
 Fisioterapia
 Deverá ser iniciada quando houver sinais de recuperação