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Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência nas escolas;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei,
planos de carreira para o magistério público, com piso salarial
profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos;
VI – gestão democrática do ensino público na forma da lei;
VII – garantia do padrão de qualidade.
Interpreta-se daí que não basta assegurar a educação mas é necessário
propiciar uma educação de qualidade. Por educação de qualidade,
entende-se escolas com instalações adequadas para que se possa
alcançar aquela educação integral que consta no artigo 205. Estas
instalações não devem privilegiar apenas as salas de aula na sua
estrutura formal mas também quadras esportivas, laboratórios,
auditórios, bibliotecas etc.
Porém tudo isso não terá bom uso se não possuirmos professores bem
qualificados e valorizados. Como estamos falando em educação
integral devemos valorizar adequadamente os professores de todas as
disciplinas que se enquadram nesta educação integral (educação
física, artes, religião, filosofia, sociologia, etc.) e não só os que
trabalham com conteúdos que tradicionalmente são mais valorizados
na cultura escolar (matemática, português, história, geografia).
Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96
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