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-Estratégias de intervenção do capital, via os
organismos internacionais no complexo da educação;
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CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL
Desemprego
e precarização Produção de
Legitimação
do Trabalho riqueza
Produção do luxo como
X
necessidade Riqueza da
destrutiva
produção
INCONTROLABILIDADE
Complexo DA EXPANSÃO DO
industrial-militar
CAPITAL
Valor de Uso
Intensidade do subordinado
ao Valor de
capital Troca
financeiro
Limites Absolutos
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Estratégias do Crise do Capital
Organização, gestão
e financiamento
Redução da Pobreza/ Educação
Vulnerabilidade social Básica
Formação para
cidadania/mercado
Políticas
Socioeducativas
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Papel dos Organismos Internacionais
• Na adequação das economias dos países pobres às novas regras do
capitalismo mundial, agora sob a feição do (neo)liberalismo global,
os organismos internacionais assumem o relevante papel de
promover políticas de ajustes socioeconômicos, em que a educação
se apresenta como a política de reversão das desigualdades sociais.
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• Destacamos o papel do Banco Mundial, no
controle e determinação das políticas
educacionais nos países periféricos,
especificamente no Brasil, interferindo desde
a concepção dos novos paradigmas
educacionais até a recomendação das políticas
de financiamento do ensino básico.
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Educação para Todos
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O Complexo da Educação
• Entendemos a educação como um complexo de importância
ineliminável no processo de reprodução social, cumprindo,
nesse sentido, como rigorosamente exprime Saviani (2000, p.
17), a função social de: [...]produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade
que é produzida historicamente e coletivamente pelo
conjunto dos homens”.
• A tarefa essencial da educação pode ser entendida, por
conseguinte, como o processo de transmissão do patrimônio
histórico objetivado pelo gênero humano com vistas à sua
reprodução, o qual, colocando a questão nos termos da
ontologia marxiana recuperada por Lukács, articula de forma
complexa e rica de mediações, os polos da individualidade e
da generidade.
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• O Banco Mundial, representado pela Unesco, através da
Declaração de Jomtien, passa a monitorar e influenciar a
educação mundial em todas as suas dimensões, desde a
problemática da formação docente, da condução didático-
pedagógica da sala de aula até a formulação de políticas
educacionais centradas na autogestão, descentralização e
financiamento da educação.
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Analise educação básica e da pobreza
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As Recomendações das Declarações Mundiais de Educação para Todos
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Desenvolvimento sustentável/
Sustentabilidade Econômica
• Refere-se às maneiras de se pensar o mundo e as formas de prática pessoal e
social que levam a
- Indivíduos com valores éticos, autônomos e realizados;
- Comunidades construídas em torno de compromissos coletivos, tolerância e
igualdade;
- Sistemas sociais e instituições participativas, transparentes e justas;
- Práticas ambientais que valorizem e sustentam a biodiversidade e os processos
ecológicos de apoio à vida. (UNESCO, 2005, p. 30).
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• O relatório de Monitoramento Global da EPT de 2000 a 2015
comprova isto:
• “Há muitos sinais de avanços consideráveis. O ritmo rumo à
educação primária universal acelerou, as disparidades de
gênero foram reduzidas em muitos países e os governos têm
aumentado o foco em garantir que as crianças recebam uma
educação de boa qualidade. No entanto, apesar desses
esforços, o mundo não conseguiu cumprir seu compromisso
geral com a Educação para Todos. Milhões de crianças e
adolescentes ainda estão fora da escola e os mais pobres e
desfavorecidos são os que carregam o fardo dos fracassos na
conquista das metas de EPT”. (2015, p. 57).
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• Segundo o relatório, o Brasil chegou somente duas dessas
metas: universalizar o acesso à educação primária (1ª ao 5 ano
do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de
gênero, levando meninos e meninas às aulas em grande
proporção.
• Para a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca
Otero.“O Brasil avançou muito em todas as metas, no entanto,
não conseguiu alcançar em sua totalidade algumas delas.",
denuncia o alto índice de o analfabetismo, que ainda atinge
8,3% da população com mais de 15 anos, segundo os últimos
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
• Acrescenta ainda que o Brasil “teve os ganhos mais
substanciais entre as crianças das famílias mais pobres
comparados com os de famílias menos pobres”. Considerando
que como um dos fatores a implantação dos programas de
inclusão de renda como o Bolsa Família, muito elogiado pelo
Banco Mundial. 26
Educação Básica no Brasil
Zona Urbana
Zona Rural
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A Questão da Pobreza
Vulnerabilidade Social
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Notas Conclusivas
• A agenda de Educação para Todos expressa as bases para as
reformas na educação, ao elevá-la como condição necessária
no “alívio da pobreza”, do desenvolvimento sustentável, da
paz, da governabilidade e da estabilidade econômica;