outros corpos celestes. - Constelações, estações do ano e fases da Lua. Nebulosas Planetárias • Nebulosas planetárias não têm nada a ver com planetas; consistem em conchas gigantes de gás formadas por estrelas no fim de suas vidas. Recebem esse nome por sua suposta semelhança com os gigantes gasosos. São fenômenos de curta relação (alguns milhares de anos, comparando-se ao tempo de vida estelar típico de alguns milhares de milhões de anos). A Via Láctea possui cerca de 1500 delas. • São objetos importantes para a Astronomia, pois são cruciais na evolução química de uma galáxia, enviando material para o meio interestelar. • Elas são tênues e não podem ser vistas a olho nu. A primeira nebulosa planetária vista foi a de Dumbbell na constelação de Raposa, descoberta por Charles Messier em 1764. William Herschel, que descobriu Urano, deu a elas o nome de “nebulosas planetárias”, mesmo sabendo-se atualmente que elas são muito diferentes dos planetas. Estrelas • São objetos auto-gravitantes feitos de gás ionizado. Sua fonte de energia provém da fusão nuclear de hidrogênio em hélio, e, mais tarde, em elementos mais pesados. • As estrelas têm em média entre 0,08 e 140 vezes a massa do Sol. • Anãs brancas são estrelas de média grandeza no fim de suas vidas, quando já ejetaram suas camadas superiores e o que restou foi o seu núcleo. • Estrelas de nêutrons são formadas quando acontece a explosão de uma supernova (o que resta após a explosão de uma estrela com mais de 9 massas solares). São objetos extremamente densos e ultracompactos com uma gravidade muito alta. Buracos Negros • São objetos formados a partir da explosão de uma estrela supermassiva, que se colapsam num buraco negro. • Têm uma densidade extremamente grande e uma gravidade tão intensa que nem a luz consegue lhe escapar, por sua velocidade de escape ser maior do que a velocidade da luz. • O termo “buraco” não é usado com sentido literal, mas porque os fenômenos que ocorrem dentro dele não são vistos por observadores externos. • Podem ser desde microscópicos a astronômicos, com dias-luz de diâmetro e resultado da junção de vários outros buracos negros. • Estrelas de nêutrons e buracos negros, por sua ação gravitacional intensa, retardam o tempo significativamente. Planetas • Planeta em grego quer dizer astro errante. Desde a antiguidade, os cinco planetas mais próximos podiam ser vistos a olho nu. Com a invenção do telescópio, mais 2 planetas foram descobertos:Urano em 1981 por William Herschel, e Netuno em 1846 por Urbain Jean Joseph Le Verrier e John Couch Adams. Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde William Tombaugh. • Os Planetas são associados a deuses gregos:Júpiter, deus dos deuses; Marte, deus da guerra; Mercúrio, mensageiro dos deuses; Vênus, deusa do amor e da beleza; Saturno, pai de Júpiter, deus da agricultura; Urano, deus do céu e das estrelas, Netuno, deus do Mar e Plutão, deus do inferno. • Existe um tamanho mínimo para que um astro orbitando o Sol possa ser chamado de planeta. Plutão, por exemplo, não é considerado um planeta, e sim um planeta-anão. Galáxias • São um aglomerado de massas solares que podem conter entre 100 mil e 3.000 bilhões de estrelas. Não se sabe quantas galáxias existem no Universo, mas a Via Láctea é apenas uma entre milhares, ou talvez milhões. • A Via Láctea é uma galáxia espiral que possui 100 mil anos-luz de diâmetro. As galáxias em espiral normalmente possuem estrelas mais jovens e brilhantes, enquanto as elípticas, mais comuns, tendem a possuir estrelas mais antigas. • Andrômeda, a galáxia mais próxima da nossa, muitas vezes é descrita como a “irmã gêmea” da Via Láctea, por ter quase a mesma forma, tamanho e idade dela. Fica a mais ou menos 2.900.000 anos-luz da Via Láctea. • Existem ainda outros tipos de galáxias: as irregulares, as espirais em barra e as anãs. Cometas, meteoros e Asteróides • Cometas são corpos celestes formados por gelo, poeira cósmica e gases congelados. Estes itens são restos da formação do Sistema Solar. Eles viajam três vezes mais rápido do que os asteróides e só são visíveis quando estão próximos ao Sol, por conta da formação da “cauda”. • Duas vezes por semana, um meteoro do tamanho de uma almofada cai na Terra com a força de uma bomba atômica; mas, felizmente, a atmosfera terrestre faz com que eles vaporizem-se a 8 km acima da superfície do planeta. Um pedaço de meteoro que consiga sobreviver e chegar à superfície passa a ser chamado de meteorito. Milhões de meteoritos caem sobre a Terra todos os dias, a maioria tão pequena quanto um grão de areia. • São formados por rocha e metal e organizados orbitando o Sol num cinturão entre Marte e Júpiter. Alguns escapam e acabam sendo uma ameaça. Podem ser desde pedrinhas até gigantes com 934 km de largura. Constelações • Desde os tempos remotos, o céu estrelado é considerado digno de respeito, a moradia dos deuses. O homem, contemplando o céu limpo, formou desenhos de seres mitológicos, animais e objetos a partir dos alinhamentos estelares. As constelações ajudavam imensamente as pessoas a conhecerem o clima e a época do ano (por conta dos períodos de plantio e colheita). • Certas constelações indicam a estação do ano: Órion indica o inverno no Hemisfério Norte e o verão no Hemisfério Sul; Leão, outono para o sul e primavera para o norte; Escorpião, inverno para o sul e verão para o norte; Pégaso, primavera para o sul e verão para o norte. • As 12 constelações zodiacais são os frutos da astrologia; cada período do ano representa uma constelação (signo), e a ela é associada uma “previsão”, que supostamente, combinada com fenômenos lunares e a hora do nascimento, interferem diretamente na personalidade, comportamento e vida das pessoas. As fases da Lua • Uma fase da Lua determina o quanto do lado visível da Lua pode ser observado da Terra de acordo com sua iluminação. As fases são: cheia, minguante, crescente e nova. A cheia é quando toda a face pode ser vista, a minguante quando a área visível diminui, a crescente quando a área visível aumenta e a nova quando nada ou muito pouco da Lua pode ser visto. Cada fase dura aproximadamente uma semana. É determinada pela sua posição em relação ao Sol e à Terra. A face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. • A Lua leva aproximadamente um mês (29,5 dias) para orbitar a Terra. • Minguante: a Lua está a oeste do Sol. Crescente: a Lua está a 90° do Sol. Cheia: Lua e Sol estão em direções opostas. Nova: Lua e Sol estão na mesma direção. • A Lua mantém a mesma face voltada para a Terra pois seu período de rotação em torno dela é igual ao período de translação, mantendo assim uma rotação sincronizada. A Lua e as Marés • As marés são causadas não só pela Lua mas também pelo Sol. Por causa da fluidez do mar, este consegue ser atraído pela força gravitacional da Lua, ao contrário dos continentes. • Um dia possui duas marés altas e duas baixas. As altas acontecem quando o mar está na mesma direção ou na direção oposta ao oceano, e as baixas nos intervalos entre as altas. • Há direta ligação com as fases da Lua: quando a Lua, a Terra e o Sol estão alinhados, o efeito nas marés ocorre em dobro, mas quando a Lua e o Sol se opõem praticamente anulam suas forças (por conta da distância, a Lua possui praticamente o mesmo efeito gravitacional do Sol) e não há praticamente diferença entre maré alta e baixa. Mas a profundidade e o tamanho da massa de água influenciam no efeito das marés. Num mar aberto, a maré aumenta pouco, num lugar como um braço de mar estreito, o nível pode se elevar vários metros. As estações do ano • As estações do ano ocorrem graças à inclinação de cerca de 23° da Terra em sua órbita em relação ao Sol. Isso faz com que, em determinado período do ano, um Hemisfério não receba a mesma quantidade de irradiação solar que o outro. • O início de cada estação é marcado por dois fenômenos astronômicos: o solstício, para o verão e o inverno, e o equinócio, para o outono e o inverno. Solstício significa “parada do sol”, e equinócio, duração do dia igual à da noite. • O Sol só se põe precisamente no Oeste em dois períodos do ano: no solstício de inverno e no solstício de verão. Eles, na verdade, marcam o meio da estação e não o início, mas são utilizadas para marcar o início das estações por convenção. No Hemisfério Sul, o solstício de inverno ocorre no dia 21 de junho e o de verão no dia 21 de junho, invertendo para o Hemisfério Norte. • Nos equinócios, a noite e o dia possuem exatamente a mesma duração, 12 horas. Não são na mesma data todos os anos, porque o ano comum não possui exatamente 365 dias de duração, variando em cerca de 6 horas no ano seguinte não-bissexto.