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 Royalties 

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3 O FPE é um fundo constitucional (art.159, inciso I, alínea ³a´, da CF),
sendo importante instrumento de redistribuição da renda nacional,
visto que promove a transferência de recursos arrecadados em
regiões mais desenvolvidas para regiões menos desenvolvidas do
País.
3 85% dos recursos do FPE são distribuídos para os Estados das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 15% para os Estados das
Regiões Sul e Sudeste, na seguinte proporção:
3 Região Norte: 25,37%
3 Região Nordeste: 52,46%
3 Região Centro-Oeste: 7,17
3 Região Sul: 6,52%
3 Região Sudeste: 8,48%
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3 21,5 % do produto da arrecadação líquida do Imposto de Renda e do
Imposto Sobre Produtos Industrializados-IPI, são repassados pela
União ao FPE, deduzidos 15% que constituem recursos do FUNDEF,
por força da EC n° 14/96

3 A parcela do FPE que cabe a cada Estado e ao Distrito Federal é


obtida pela multiplicação do montante a ser distribuído pelo coeficiente
individual do Estado, constante do anexo I da LC n° 62/89
O 
   
Distribuição de Cotas por UF
Anexo I da LC n.º 62/89

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3 O Fundo de participação dos Municípios é um Fundo
Constitucional (art.159, inciso I, ³b´, da CF) constituído de
 da arrecadação líquida do Imposto de Renda e do IPI,
também deduzidos os 15% do FUNDEF, distribuídos na
seguinte proporção:

3 10% para as capitais;


3 86,4 % para os demais municípios do Interior;
3 3,6% para os municípios do interior pertencentes ao Fundo de
Reserva com população superior a 142.633 habitantes
   O 
 
3 O TCU calcula os coeficientes individuais do FPM com base
nas seguintes informações fornecidas pela Fundação IBGE:

3 populações estimadas dos Estados e municípios;

3 renda per capita de cada Estado.


       
Os dados populacionais são informados pela Fundação IBGE
de acordo com a seguinte programação:

3 A Fundação IBGE publica no Diário Oficial da União, até o dia


31 de agosto de cada ano, a relação das populações por
Estados e Municípios.
3 Os interessados, dentro do prazo de 20 dias da publicação,
podem apresentar reclamações junto à Fundação IBGE. Não
cabe ao TCU alterar dados populacionais, essa competência
é exclusiva da Fundação IBGE.
3 A relação final com o número de habitantes (após a
apreciação dos recursos) é enviada ao Tribunal até 31 de
outubro pela Fundação IBGE
3 Os dados de renda per capita são informados pela Fundação
IBGE em meados do mês de novembro
O)     O
3 Até o último dia útil de cada exercício, o TCU publica no Diário
Oficial da União Decisão Normativa específica contendo os
coeficientes individuais de participação dos Municípios no
FPM que terão vigência durante todo o exercício seguinte.
Além de publicada no DOU, essa DN também é divulgada no
site do TCU na internet (http://www.tcu.gov.br)
3 Os Municípios podem contestar os coeficientes fixados pelo
TCU, ocorrendo preclusão desse direito após um mês da
publicação dos coeficientes no DOU.
3 Para o exercício de 2005, os coeficientes do Fundo de
Participação do FPM e FPE, foram aprovados por meio da
Decisão Normativa-TCU n° 63, de 15 de dezembro de 2004
         ! 
3 A repartição entre os Estados do montante do FPM destinado
aos Municípios do Interior está definida pela Resolução - TCU
n.º 242/90, observando a seguinte distribuição:

  
 
   
 
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3 Os Coeficientes do FPM -Interior são obtidos a partir da população


de cada Município estimada anualmente pela Fundação IBGE,
classificada de acordo com as faixas de número de habitantes do
Decreto-Lei n.º 1.881/81.

O%*%+ % |%| #O| O%*%+ % |%| #O|


Até 10.188 0,6 De 61.129 a 71.316 2,4
De 10.189 a 13.584 0,8 De 71.317 a 81.504 2,6
De 13.585 a 16.980 1,0 De 81.505 a 91.692 2,8
De 16.981 a 23.772 1,2 De 91.693 a 101.880 3,0
De 23.773 a 30.564 1,4 De 101.881 a 115.464 3,2
De 30.565 a 37.356 1,6 De 115.465 a 129.048 3,4
De 37.357 a 44.148 1,8 De 129.049 a 142.632 3,6
De 44.149 a 50.940 2,0 De 142.633 a 156.216 3,8
De 50.941 a 61.128 2,2 Acima de 156.216 4,0
#       

3 Ao Tribunal de Contas da União   compete fiscalizar a aplicação


dos recursos do FPM, sendo responsável apenas pelo cálculo das
quotas e fixação dos coeficientes de participação do FPM.

3 A atribuição de fiscalizar é do |
     
  .
   
   
3 O | %$#|%%"#mantém na internet no endereço
eletrônico & ,,,-  --
as seguintes informações:

3 as 
  |, inclusive as que tratam da fixação dos
coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios ± FPM;

3 a ƒomepage  . , que contém, entre outras, informações


relativas às transferências constitucionais, inclusive FPM.

3 Qualquer informação quanto aos cálculos dos coeficientes de participação


pode ser obtida junto à Secretaria de Macroavaliação Governamental-
SEMAG, unidade técnica do TCU localizada em Brasília, no seguinte
endereço: semag1dt@tcu.gov.br, ou pelo telefone: (61) - 316-7640/7126
    $     
    % #  &  ' ($
3 Fundo de natureza contábil destinado )    ao Ensino
Fundamental, instituído no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal,
cujo principal objetivo é assegurar a universalização do atendimento, a
qualidade do ensino fundamental e a remuneração condigna do seu
magistério.

3 O FUNDEF é composto de pelo menos 15% dos seguintes recursos:


FPE, FPM, ICMS / Estadual, ICMS / Desoneração das Exportações e IPI-
Exportação
         ($

3 O FUNDEF pode ser complementado pela União quando o valor mínimo


por aluno em cada Estado for inferior ao valor mínimo definido
nacionalmente.

3 Esse valor é fixado anualmente por ato do Presidente da República, não


podendo ser inferior à divisão da previsão anual da receita do Fundo pelo
total das matrículas no ensino fundamental no ano anterior, acrescida do
total estimado de novas matrículas.
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$ *      ($

3 Os recursos do FUNDEF são distribuídos com base no Censo


Escolar do ensino fundamental, realizado anualmente pelo MEC, e
publicado no DOU até o dia 30 de novembro de cada ano, podendo
ser contestado pelos interessados junto ao MEC no prazo de 30 dias
da sua publicação.
3 A tabela de coeficientes do FUNDEF é elaborada pelo MEC e
publicada no DOU até o último dia útil de cada ano. Existindo
qualquer inconsistência no cálculo dos coeficientes, os Estados, o DF
e os Municípios podem apresentar contestação junto ao TCU no
prazo de 30 dias a partir da publicação da tabela, observado-se que
a revisão dos coeficientes só é admitida quando determinada pelo
TCU.
       ($

3 Pelo menos 60% dos recursos do FUNDEF, incluído o complemento


da União, quando for o caso, deverão ser aplicados na remuneração
dos profissionais do Magistério em efetivo exercício de suas
atividades no ensino fundamental público, sendo os valores salariais
definidos em cada sistema de ensino.

3 Com os recursos restantes (40%) podem ser pagos os trabalhadores


da educação não integrantes do magistério, como, por exemplo, o
pessoal de apoio ou técnico-administrativo, entre outras despesas
previstas no art. 70 da Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação).
$         
As seguintes despesas são consideradas despesas de manutenção e
desenvolvimento do ensino, entre outras:

a) remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais


profissionais da educação;
b) aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e
equipamentos necessários ao ensino;
c) uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
d) levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente
ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;
e) realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas
de ensino;
f) concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
g) aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de
transporte escolar;
h) amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao
disposto nos tópicos anteriores.
  |(
3 A atuação do TCU se dá em diversas fases dos procedimentos do
FUNDEF:
3 controlando a distribuição dos recursos;

3 acompanhando os valores repassados; e

3 fiscalizando a aplicação dos recursos somente quando há


complementação de recursos da União .
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 : deve ser
constituído em cada ente federativo, com a atribuição de acompanhar
e controlar a repartição, transferência e aplicação dos recursos do
FUNDEF, assim como supervisionar o censo escolar anual (art. 4º da
Lei n.º 9.424/96).
        ($

3 Realização de despesas incompatíveis com as finalidades do Fundo;

3 aplicação de recursos na aquisição de merenda escolar quando o Ministério


da Educação já repassa verbas específicas para esta finalidade;

3 aplicação dos recursos do FUNDEF (40%) em outras áreas da


Administração Municipal, contrariando o disposto no art. 2° da Lei n°
9.424/96;

3 pagamento de professores do ensino pré-escolar e médio ou que não


estejam em efetivo exercício de suas atividades no ensino fundamental
público;

3 não aplicação do mínimo de 60% da receita originária do FUNDEF na


remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício de suas
atividades no ensino fundamental público;
  *  "   $   +  ! "$
3 A CIDE, instituída pela Lei n° 10.336/2001, é uma contribuição
incidente sobre 
 
  

 
  
 
   
  
3 São 
   da CIDE 
 
 
  



, pessoa física ou jurídica,   < 
(gasolina, diesel, querosene, óleos combustíveis, gás liquefeito de
petróleo e álcool etílico combustível).
 &     *  "$      $
3    O: 29% do total dos recursos arrecadados
da CIDE serão entregues aos Estados e ao DF para  


 

 




 (art. 159,
inciso III da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda
Constitucional n.º 44, de 30/06/04).

3    : 25% do montante dos recursos que cabe a
cada Estado serão destinados aos seus  , nas formas e
condições estabelecidas em lei federal (art. 159, inciso III, § 4º, da
Constituição Federal).
       "$

3 Lei nº 10.336/01, art. 1º, § 1º :


3 pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool
combustível, de gás natural e seus derivados e de derivados de
petróleo;
3 financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria
do petróleo e do gás;
3 financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
*  $       "$

3  
 : o TCU detém a competência para a
realização do cálculo dos percentuais individuais de participação de
Estados, DF e Municípios nos recursos da CIDE (§ 2º do art. 1ºB da
Lei n.º 10.336/01, acrescido pela Lei n.º 10.866/04).

3  são calculados pelo TCU, com base nas


estatísticas referentes ao ano imediatamente anterior, fornecidas
até o último dia de janeiro pelo DNIT, ANP e IBGE.

3   
  são publicados pelo Tribunal de
Contas da União no Diário Oficial da União até o dia 15 de fevereiro
de cada ano.
)      "$   ,--.

3 Atualmente, estão definidos na Decisão Normativa -TCU 65, de


14/02/2005, alterada pela DN -TCU 66, de 29 de março de 2005, e
estão disponíveis em www.contaspublicas.gov.br.

3 Qualquer informação quanto ao cálculo dos percentuais individuais


de participação dos Estados e Municípios dos recursos da CIDE
pode ser obtida junto à Secretaria de Macroavaliação
Governamental do TCU, no endereço: semag1dt@tcu.gov.br, ou pelo
telefone: (61) - 316-7640/7126
       "$

3 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão apresentar


recurso para retificação dos percentuais publicados, observados a
regulamentação e os prazos estabelecidos pelo TCU, ressalvando-
se que a matéria ainda se encontra pendente de regulamentação
pela Corte de Contas.
 /   0 
  

3   : está prevista no art. 20, §1º, da CF/88, e é uma espécie


de compensação financeira devida a Estados, Distrito Federal e
municípios pelo resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso
e gás natural nos seus territórios.
3 O) %<  : a Lei n.º 9.478/97 (Lei do Petróleo)
estabeleceu em 10% a alíquota básica dos
alties, correspondendo
a 10% do total da produção de petróleo e gás natural de um campo
durante o mês de apuração multiplicado pelos preços de referência
vigentes naquele mês.
3 %
O 
Royalties: é mensal, cabendo a
empresa concessionária repassar os valores financeiros à STN até o
último dia útil do mês subseqüente àquele da produção, que, por sua
vez, repassa os recursos aos beneficiários através do Banco do Brasil
  

3 A participação especial constitui compensação financeira extraordinária


devida aos Estados, DF e municípios nos casos de grande volume de
produção ou de grande rentabilidade.
 1 2 (#    /

3    $- 

3 Não mais existe restrição para a utilização dos recursos do petróleo, ) 
quanto à proibição de pagamento de dívida e de pagamento do quadro permanente
de pessoal.
#
3 A fiscalização da aplicação dos recursos recebidos a título de royalties,
decorrentes da extração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural, pelos
estados e municípios, é de competência do Tribunal de Contas Estadual,
conforme entendimento do STF .

3 O Acórdão 349/2003-TCU-Plenário, de 9/04/03, determinou o


encerramento de todos processos que tratam da matéria, com o envio
desses processos aos Tribunais de Contas respectivos.
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6 !3

Endereço: 




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Telefone: 
  
 Fax: Ramal 215
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GRATO PELA SUA ATENÇÃO!

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