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na Lezíria do Tejo
Joana Chorincas, Equipa Técnica Agenda XXI
PARTE I
Culturas Culturas
sachadas industriais
Pecuária
• A agricultura portuguesa viu a sua quota no PIB descer de • Redução do emprego agrícola (emprego total = 1
cerca de 5,3% em 1990 para 2,5% em 2003; milhão de indivíduos);
• A floresta ocupa 38% do território de Portugal • Cerca de 85% do total das propriedades florestais têm
continental, apresentando diferentes taxas de menos de 3 ha.
arborização nas várias regiões do País;
– A “Lezíria”, na planície aluvial do Tejo - solos de aluvião, mais modernos, de óptima qualidade,
ostentando a vinha em todo o seu vigor. Nestas terras ricas, para além da vinha, encontram-se
cereais, tomate, melão e excelentes pastagens para gado bovino e equino.
Unidades Pedológicas
Unidades Pedológicas na Lezíria do Tejo
Culturas
Viveiros
indústriais
Beterraba
Frutos secos
sacarina
Prados
Citrinos
tem porários
Culturas
Frutos frescos
hortícolas
Culturas
Olival
forrageiras
Cereais para
Vinha
grão
Flores e plantas
Olival
Vinha
Vinha para Vinho
Aveia forrageira
Olival
Pom ares excepto citrinos
Prados temporários
Girasol Milho
Matas e florestas
Prados, Pastagens Perm anentes
Melão
Hortícolas ao ar livre Arroz
Beterraba sacarina
Beterraba sacarina
Tomate
Tom ate para indústria
0 15 30 45 60
0 2000 4000 6000 8000 10000
Fonte: INE
Principais culturas na Lezíria do Tejo -
Tomate
• Olivicultura
– Território de grande aptidão olivícola, dado o clima de elevada feição mediterrânica e solos
calcários – destaque concelho Santarém (11 mil ha de olival);
• Beterraba Sacarina
– Uma das culturas mais importantes para a economia das explorações agrícolas na maioria dos
países europeus;
– Alternativa às culturas existentes, com elevado interesse económico e agronómico;
– Empresa local com capacidade de transformação de 6.000 ton/dia, produzindo um total por ano de
70.000 ton de açúcar branco, 30.000 ton de polpa de beterraba (granulada e prensada) e 35.000 ton
de melaço.
Principais culturas na Lezíria do Tejo
• Vinicultura
• Pecuária
– Pecuária sem terra, sobretudo suinicultura, e sua ligação à indústria de transformação de carnes;
– Produto da casca do sobreiro, que se desenvolve em territórios mediterrânicos, com muitas horas de
sol e solos relativamente pobres;
– Coruche - 50.900 hectares de montado de sobro e uma produção média anual de 8.400 toneladas de
cortiça (cerca de 3 milhões de rolhas por dia).
Articulação com Agro-Indústria
Beterraba
Horticultura Indústria Açúcar
Agro-Alimentar
Azeite Olivicultura
Pecuária Tr. Carnes
Indústria Frutos
Bebidas secos Floresta
Fruticultura
• Vantagens/Pontos Fortes
– Condições edafo-climáticas propícias a produções e especializações produtivas de qualidade;
– Subsectores com produtos competitivos e de qualidade (hortícolas, frutas, vinho, produção animal extensiva, cortiça);
– Saber fazer tradicional bastante aprofundado e conservado – identidade regional, aliada a eventos tradicionais locais e regionais de
promoção dos produtos;
– Articulação das actividades primárias com indústria agro-alimentar e bebidas;
– Condições naturais propícias ao desenvolvimento de actividades complementares à actividade produtiva agrícola, com forte potencial
de crescimento;
– Associativismo;
– Presença de importantes unidades empresariais em sectores estratégicos para a região;
– Presença de importantes instituições (Companhia das Lezírias, Escola Superior Agrária, Estação Zootécnica Nacional).
• Desvantagens/Pontos Fracos
– Baixo nível de formação da população agrícola;
– Tendência de envelhecimento demográfico e abandono rural;
– Dificuldades na fixação de população jovem nas actividades agrícolas e criação de novas gerações de empresários;
– Insuficiente profundidade e desarticulação das cadeias produção/formação/I&D/difusão da inovação;
– Dificuldades na comercialização e promoção dos produtos tradicionais e agro-industriais;
– Insuficiente cooperação entre associações de produção.
Síntese Estratégica da Lezíria do Tejo
• Oportunidades
– Reforço do ajustamento estrutural do sector agrícola e florestal, com aproveitamento de fundos comunitários no período 2007-2013
(FEADER);
– Acréscimos de rentabilidade agrícola e florestal decorrentes do processo de ajustamento estrutural;
– Desenvolvimento de produtos tradicionais de qualidade;
– Aposta no desenvolvimento da agricultura biológica;
– Crescente aceitação do mercado internacional de produtos da região;
– Aposta na sustentabilidade ambiental, biodiversidade, qualidade, certificação e segurança alimentar;
– Definição de uma política de Desenvolvimento Rural Integrado
• Ameaças
– Acréscimo de concorrência externa a alguns produtos de especialização regional (alargamento da UE, China,…);
– Redução do apoio aos agricultores no âmbito da PAC;
– Abandono de áreas agrícolas e florestais, dado o risco de diminuição da rentabilidade agrícola, a desertificação e despovoamento;
– Destruição de emprego agrícola e florestal;
– Erosão hídrica dos solos e perda de aptidão agrícola;
– Riscos de incêndios florestais e avanço da desertificação.
Síntese Estratégica da Lezíria do Tejo
Ameaça da
perda de solo com
aptidão para as
actividades
primárias