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PA = DC x RVP (e vice-versa)
Com a aferição da PA, são determinadas duas
pressões:
MÍNIMA MÁXIMA
Quando o Quando o
coração se coração se
dilata, contrai,
temos uma temos uma
pressão pressão
mínima máxima
(diastólica) (sistólica)
A Organização Mundial de Saúde (OMS)
define Hipertensão Arterial como uma
elevação crônica de uma ou ambas
pressões arteriais, sistólica e diastólica e
recomenda que sejam consideradas
hipertensivas as pessoas com uma ou
ambas as pressões elevadas.
Classificação Pressão Sistólica Pressão Diastólica
(mmHg) (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 <85
Limítrofe 130 – 139 85 – 89
Hipertensão Leve
estágio 1 140 – 159 90 – 99
Hipertensão
Moderada estágio 2 160 – 179 100 – 109
Hipertensão Grave ≥ 180 ≥ 110
estágio 3
Hipertensão ≥ 140 < 90
Sistólica isolada
A aferição da PA é o elemento-chave para
estabelecer o diagnóstico de HAS.
Exame físico
Anamnese (coleta da história clínica)
Investigação clinicolaboratorial
complementar é indicada.
De maneira geral, será diagnosticada Hipertensão Arterial em:
indivíduos com 18 anos ou mais,
que não estejam usando medicação anti-hipertensiva
sem co-morbidade
Pacientes com PAS > de 180 mmHg e/ou PAD > de 120
mmHg e/ou evidência de lesão em órgão-alvo são exceção à
regra e devem receber tratamento medicamentoso imediato.
A HAS é considerada um problema grave de saúde
pública no Brasil e no mundo.
A prevalência na população urbana adulta brasileira
varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade.
No Brasil, as doenças cardiovasculares são
responsáveis por 33% dos óbitos com causas conhecidas.
Dados do SUS revelam que mais de 1/3 dos
hipertensos desconhecem a doença e, dentre aqueles com
HAS diagnosticada, menos de 1/3 apresentam níveis
adequados de pressão arterial (PA) com tratamento
proposto.
No município de Sumaré são quase 24.000
hipertensos cadastrados no programa de kit de
medicamentos.
Hipertensão Essencial: é a maior parte, cerca
de 95% dos casos, onde a HAS não apresenta
causa aparente facilmente identificável.
Estágio 1
Diurético Classes distintas em
BB baixas doses,
IECA principalmente para
BCC Estágios 2 e 3.
ARA-II
Aumentar
Aumentar Substituir a Adicionar o Trocar a Adicionar o
a dose monoterapia 2° fármaco a dose da associação 3° fármaco
associação
Prática de atividades
físicas
volemia PA
B2 no SNC libera NA periférica PA
Bloqueadores de Ação Central: Metildopa
CICLO
CICLO DOPA DD DOPAMINA NA
NORADRENALINA
NORADRENALINA
Conseqüências
• Eliminar os sinais e sintomas da doença.
• Evitar as complicações agudas.
• Melhorar a qualidade de vida.
• Prevenir ou retardar as complicações micro-
vasculares e neuropáticas.
Enzimas
digestivas
Pâncreas
Glicemia
Insulina
Tecido adiposo
Metformina suprime a
produção hepática de
Músculo
glicose
Fígado
Efeitos gastrintestinais: em 5-10% pacientes.
Desconforto abdominal, diarréia, anorexia.
Acidose láctica: 0,03/1000 pacientes/ano.
É contra-indicada nas seguintes situações:
1. Disfunção renal.
2. Disfunção hepática.
3. Consumo excessivo de álcool.
4. Cardiopatias e doenças pulmonares.
5. Doenças vasculares periféricas.
6. Infecções.
Descobertas na década de 50.
Aumentam a secreção de insulina, prolongando a
despolarização da membrana plasmática da
célula
Melhoram a glicemia de jejum e os níveis de
hemoglobina glicosilada.
Pode ocorrer falência secundária ao tratamento
devido a exaustão da célula
Carboidrato
Tubo digestivo
Sulfoniluréias Enzimas
estimulam a liberação digestivas
de insulina pelo
pâncreas
Pâncreas Glicemia
Insulina
Tecido adiposo
Músculo
Fígado
Clorpropamida Glibenclamida Glimepirida
1ª geração 2 ª geração 3ª geração
1 cp: 250 mg 1 cp: 5 mg 1cp: 1- 2 -4 mg
Dose
(mg/dia) 125 – 500 2,5 – 20 1-8
Ação
(horas) 24 - 72 18 – 24 ~ 24
50 % urinária 60 % urinária
Excreção Urinária 50 % fecal 40 % fecal
< risco de
Efeitos Hipoglicemia hipoglicemia
colaterais prolongada Hipoglicemia < risco CV
Hipoglicemia.
Efeitos cardiovasculares.
Inibem a fibrinólise e aumentam risco aterotrombótico.
Interação com receptores no coração ??
Pode promover aumento de peso.
Contra-indicações: gravidez, insuficiência hepática e
insuficiência renal.
No diabetes mellitus tipo 2 a capacidade da
célula em secretar insulina diminui com a
progressão da doença.
Glicemia < 200 mg/dL + Glicemia entre Glicemia > 300 mg/dL Glicemia > 300 mg/dL e
Sintomas leves 200 – 300 mg/dL ou estado hiperosmolar
+ + Perda importante de ou
Ausência de doenças agudas Ausência de critérios peso ou sintomas Glicemia > 300 mg/dL e
para manifestação leve graves (DRE, Doença grave
ou grave cetonemia/cetonúrua) concomitante
Metformina + Mudança
Metformina + Mudança de estilo de Estilo de vida + Iniciar
de vida Segundo agente oral Hospitalização
Insulinoterapia
Sociedade Brasileira de
Diabetes / SBD - 2009
TESTES PARA AVALIAR O CONTROLE
GLICÊMICO
Impacto da 1 mês antes 2 meses
antes
3 meses
antes
4 meses
antes
Glicemia Média 50% 25% 25%
Mensal sobre o
Nível de A1c
Orientações mínimas ao paciente:
1) Sinais e sintomas de hipoglicemia,
hiperglicemia (utilização de medidores).
2) Situações especiais (infecção, exercício
físico, álcool).
3) Saber como modificar as doses de insulina.
4) Transportar sempre glicose ou açúcar
comum (sacarose).
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Uso de medicação Omissão de Exercício
em excesso, refeições exagerado
Álcool
Não dar líquidos
nem alimentos
Passar açúcar ou mel
na mucosa da boca,
debaixo da língua
Levar ao hospital
de imediato
Estando
desacordado
METAS:
LDL-col < 100 mg/dl: avaliar uso de estatina