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Advocacia Ambiental

Wilfrido Augusto Marques Advogados Associados


“meio ambiente é a organização humana no espaço total” Milton Santos
Direito Ambiental

Conceito: Direito ambiental é um ramo do Direito que


estuda as relações jurídicas ambientais, observando a
natureza constitucional, difusa e transindividual dos
direitos e interesses ambientais, buscando a sua
proteção e efetividade.
Advocacia Ambiental

A advocacia ambiental vem ganhando espaço ao longo dos


últimos anos, tanto nas empresas prestadoras de serviços e
indústrias utilizadoras de recursos naturais, na qualidade
de potenciais agentes poluidores, como nas associações e
organizações não governamentais, enquanto eficientes
entidades auxiliares do Poder Público na fiscalização e
monitoramento da concreta e adequada proteção ambiental
e do cumprimento da legislação pertinente, e, ainda, nas
instituições financeiras públicas e privadas, em razão do
crescente entendimento, segundo o qual, estas poderiam ser
responsabilizadas por danos ambientais causados por
projetos por elas financiados.
Atuação

 Elaboração de pareceres técnicos e laudos periciais ambientais;

 Advocacia especializada e Consultoria Jurídica Ambiental em políticas públicas,


zoneamentos ecológico-econômicos, dentre outros;

 Consultoria em Licenciamentos Ambientais;

 Representação do Cliente perante órgãos oficiais gestores do Meio Ambiente e Ministério


Público, em incidentes de procedimentos administrativos;

 Acompanhamento e defesa em processos judiciais envolvendo infrações administrativas,


ações civis públicas, ações por danos individuais e crimes ambientais;

 Assessoria e acompanhamento para celebração de Termo de Compromisso, junto ao


órgão ambiental;

 Assessoria e acompanhamento do Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, junto ao


Ministério Público;
 Propositura e defesa em processos judiciais ambientais;

 Auditorias ambientais;

 Requerimento de outorga de água ou autorização florestal;

 Assessoria ambiental preventiva, a Due Diligence Ambiental, que em suma, deve se pautar, na percepção
da atividade desenvolvida no empreendimento e as decorrências desta atividade perante a legislação
ambiental. Segue-se minuciosa análise da documentação ambiental do empreendimento, objetivando-se:
(i) identificar eventuais pontos críticos existentes na estrutura operacional do empreendimento quanto
ao cumprimento de normas e leis ambientais; (ii) apontar os riscos e passivos ambientais porventura
existentes: (iii) apontar as providências necessárias à sua eliminação ou minimização; (iv) assinalar a
existência de demandas judiciais ou de natureza administrativa; e (v) assinalar também das eventuais
limitações e restrições eventualmente incidentes.;

 Consultoria jurídica e assessoria na implantação dos itens de requisitos legais para atendimento às
normas de certificação de sistema de gestão ISO 9000, ISO 14001, OHSAS 18001 e SA 8000;

 Interpretação de Leis e Decretos federais, estaduais e municipais, além de Portarias, Instruções


Normativas, Normas Técnicas e Resoluções de órgãos como o Ministério do Meio Ambiente, de Minas e
Energia, da Agricultura, Secretaria de Portos, Conama, Ibama, ICMBio, Iphan, Incra, Agência Nacional
de Águas, Fundação Cultural Palmares, Serviço Florestal Brasileiro, FUNAI, ANTAC, ANTT, ANAC,
Infraero, Secretaria do Patrimônio da União, Secretarias e Conselhos estaduais e municipais de meio
ambiente, autarquias de recursos hídricos, entre tantos outros.
Gestão Ambiental

 Razões compulsórias:

Defesa do meio ambiente como princípio da Ordem


Econômica. Art. 170, IV c/c 225, CF/88
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames
da justiça social, observados os seguintes princípios: VI - defesa do meio
ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e
futuras gerações.
Política Nacional Do Meio Ambiente
Lei n. 6.938/1981
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem
por objetivo a preservação, melhoria e recuperação
da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento
sócio-econômico, aos interesses da segurança
nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
 Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a


preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico;

III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental


e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas


à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo
para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de


recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da
contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins
econômicos.
Art 5º - As diretrizes da Política Nacional do Meio
Ambiente serão formuladas em normas e planos,
destinados a orientar a ação dos Governos da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios no que se relaciona com a preservação da
qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio
ecológico, observados os princípios estabelecidos no
art. 2º desta Lei.
Parágrafo único - As atividades empresariais públicas
ou privadas serão exercidas em consonância com as
diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.
Princípio Poluidor-Pagador:

Art. 225 § 3º - As condutas e atividades consideradas


lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.
Responsabilidade Civil Objetiva:
Lei 6.938/81
Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação
federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas
necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos
causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os
transgressores:  § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades
previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente
da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O
Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos
causados ao meio ambiente.
Inversão do ônus da prova em demandas
ambientais :
art. 6º, inciso VIII c/c com o art. 117 do Código de Defesa do Consumidor

Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VIII - a facilitação da defesa de


seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

Art. 117. Acrescente-se à Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, o seguinte


dispositivo, renumerando-se os seguintes:"Art. Art.21 Aplicam-se à defesa
dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for cabível,
os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
Consumidor”.
 Razões de mercado:
Maior satisfação dos clientes: o consumidor esclarecido hoje
valoriza, muito mais, as empresas e produtos que demonstrem
bom desempenho ambiental. Consumidores Eco-friendly.
Melhoria da imagem da empresa, junto aos clientes, governo,
comunidade, vizinhos, ONGs e mídia. Utilização do Green
Marketing nas campanhas publicitárias.
Conquista de novos mercados: a preocupação ambiental é um
fator de competitividade, facilitando a expansão em novos
mercados e a empresa que souber explorar bem esse aspecto
conseguirá cativar novos clientes.
Redução de custos, pela eliminação de desperdícios, obtida com
uma análise cuidadosa do uso da água, energia e geração de
resíduos
Maior permanência no mercado, por não ocorrerem reações
negativas dos consumidores.
Maior facilidade na obtenção de financiamentos. Uma empresa
com um bom desempenho ambiental tem mais facilidade em
conseguir financiamento junto a bancos e órgãos ambientais.
Além de desfrutar de uma melhor imagem. 
Adotando um sistema de gestão ambiental as empresa
contribuem para o meio ambiente, têm seus investimentos
resgatados financeiramente e socialmente porque contribuiu para
uma relação melhor do homem com a natureza. 
 Mais de 70% das empresas adotam procedimentos
gerenciais associados à gestão ambiental, é o que
aponta estudo inédito da Confederação Nacional da
Indústria (CNI)
 Este número sobe para 94,9% no caso das grandes
empresas.
OBRIGADO!
Contatos

Dr. Bruno Morais Alves
OAB/DF 31.116

Wilfrido Augusto Marques Advogados Associados

SHS - Ed. Brasil 21, 20º andar - Brasilia/DF

Telefone: (61) 3323-1555- Fax (61) 3226-5073
Celular: (61) 9258-1211

http://www.wilfrido.com.br/

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