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Conteúdo do Curso:

1. Astronomia
• Mito, cultura e ciência
2. A visão do céu
• A esfera celeste; sistemas de coordenadas;
posições aparentes dos astros...
3. O sistema solar
• Sua estrutura e composição; os planetas e
satélites; Asteróides, Meteoritos...
4. As estrelas
• Origem; evolução; classificação espectral;
super-novas, estrelas de neutros; pulsares;
buraco negro.
5. Cosmologia
O Sol na Via-Láctea
• Modelos físicos para o Universo.
Introdução à ASTRONOMIA
 O homem sempre olhou para o
‘céu’ com certo fascínio, talvez
até mais interessado do que nas
coisas próximas. Sempre houve
beleza e mistério.
 Além de contemplação, desperta o
desejo de sabermos como foi formado
toda esta maravilha. E a pergunta
imediata vem:
 De onde viemos? Estamos sozinhos
no Universo? Existe vida em outros
Uma Galáxia planetas?
Existem bilhões delas!
Quais os interesses da
Astronomia?
1. Ela é uma ciência observacional em essência, e
ao mesmo tempo utiliza de abstrações e
deduções, no alvo de descobrir o que existe lá fora
nas Galáxias, nos Aglomerados, no Universo
enfim:
2. Descobrir, comparar e utilizar o conhecimento adquirido na
Terra, aplicar e testar, caminhando na direção de descobrir
a gênesis do Universo.
3. O Cosmo é um imenso laboratório, que oferece condições
extremas, nos permitindo testar as teorias nestas
condições.
ALGUMAS INFORMAÇÕES BÁSICAS

•Existem milhares de milhões de galáxias como a nossa (Via-


Láctea)

•Cada uma delas por sua vez possuem, da ordem de milhares


de milhões de estrelas como o nosso Sol.

•O Universo está em expansão, levando cerca de 15 bilhões


de anos para atingir o atual estado a partir do estado
anterior, a ‘bola de fogo’, e em seguida o Big-Bang.

•Vários elementos químicos são formados, partindo de tempo


e condições ‘favoráveis’.

•Nestas condições, surge a vida neste minúsculo planeta,


sendo assim extremamente privilegiados.
Astronomia, Mito, Cultura e Religião

• A partir do início, a olho nu,


cresceu um forte senso de
divindade, originando a ligação
entre:

•Ciência, Astronomia e Religião

•A ciência questiona, levanta


Grupo de Galáxias. Cada uma delas têm várias hipóteses então a ciência
milhares de milhões de estrelas. Crédito: contribui para o conhecimento
NASA, ESA, J. Blakeslee and H. Ford científico daquela matéria.
(Johns Hopkins University). Telescópio:
Hubble Space Telescope. Instrumento:
Advanced Camera for Surveys.
Mito:
1. Relato sobre seres e acontecimentos
imaginários, que fala dos primeiros tempos ou de
época heróicas.
2. Narrativa de significação simbólica,
transmitida de geração em geração dentro de
determinado grupo e considerada verdadeira por
ele.
3. Idéia falsa, que distorce a realidade ou não
corresponde a ela.
4. Pessoa, fato ou coisa real valorizados pela
imaginação popular, pela tradição, etc.
5. Coisa ou pessoa fictícia, irreal; fábula
Astronomia: Mito, Cultura e Ciência

 Temos várias informações que


chamamos de mito, quando não
tem qualquer base lógica.

 Uma das funções da Ciência é


verificar se alguma informação
(conhecimento) tem sustentação
científica.

 O mito é antes de tudo uma


explicação de algo que não se
conhece e historicamente se
transformam em ‘absurdos’.
Mitos nas Culturas
Tarefa 1: Entre os mitos das
diversas civilizações do texto
das páginas 264-267, escolha
um e após analisar, responda
a estas questões:

1. O que mais te chamou a


atenção no mito da criação
desta civilização.

1. Baseado em que, você


classificaria de mito estes
conceitos? Se baseou em
algum resultado científico?
Astronomia e Cultura

1. A Astronomia, no transcorrer
da história acaba fazendo um
elo com a cultura através da
arte escrita, da religião e de Este tipo de discussão
trabalhos de diversos filósofos. causa em você que tipo de
sentimento? E você acha
que uma destas exclui a
1. Por exemplo, através de uma outra? Por que? (Dê sua
questão fundamental sobre a opinião em nossa sala de
criação, onde temos Chat).
basicamente duas vertentes
básicas: Criação por Deus x
Teoria do Big-Bang.
A Astronomia e a Cultura

Homero Hesíodo

Destacamos a seguir alguns daqueles trabalhos que expressam a cultura e


sua relação com o conhecimento astronômico:
Capítulo 2: A Visão do Céu
 Antigamente acreditava-se que a
Terra era fixa no centro de uma
esfera oca que girava em torno
dela e as estrelas situavam-se na
superfície interna desta esfera.

 Até hoje este modelo é útil para


compreender o movimento
aparente dos astros, uma vez que
esta é a sensação que temos: O
observador situado em qualquer
lugar da superfície terrestre ocupa
Esfera Celeste
sempre o centro dessa esfera.
A visão de um Observador
O aspecto da esfera celeste depende do momento de sua
observação:

A cor azul do céu diurno deve-se à atmosfera


terrestre, que difrata a radiação com comprimentos de ondas
curtas (azul) com mais intensidade que a radiação de grande
comprimento de onda (vermelho).

A cor negra do céu noturno deve-se à ausência


de fonte de luz intensa, o Sol, e sobre esse fundo escuro se
movimentam as estrelas, os planetas, e a Lua.
Para situar a posição aparente de um corpo na
esfera celeste, independentemente da distancia
que se encontra, temos que definir alguns
pontos, linhas e planos:

1. Eixo de rotação da Terra


2. Equador terrestre
3. Paralelos terrestres
4. Meridianos terrestres
5. Zênite
6. Nadir
Sistema de coordenadas Horizontais

1. Altura h, que representa o ângulo


entre o horizonte e a posição do
astro, medido sobre o circulo
vertical que passa pelo astro.
Essa altura pode variar entre
-90° e 90°, sendo negativa
quando o astro estiver abaixo do
horizonte e positiva quando
estiver acima do horizonte
2. Azimute A, que corresponde ao
ângulo, medido sobre o
horizonte, no sentido horário,
com origem no norte geográfico
até chegar ao ponto de corte do
circulo vertical do astro com o
plano do horizonte. Assim, o
azimute pode variar entre 0° e
360°
O plano, no centro do qual está situado o
observador e que coincide com o plano da
nossa visão, corta a esfera celeste em duas
partes iguais e recebe o nome de plano do
horizonte.

Ao acompanhar o movimento aparente de um


astro ao longo de uma noite, observamos que
este aparece pelo lado leste do horizonte
(orto), alcança a altura máxima quando cruza
o meridiano do lugar e se esconde no lado
oeste do horizonte (ocaso).
Movimento das estrelas na esfera celeste
Ao longo do dia, todos os astros descrevem no céu arcos
paralelos ao Equador.

A orientação desses arcos em relação ao horizonte


depende da latitude do lugar.

Em cada região da Terra podemos observar de forma


diferente as estrelas.

Nas regiões polares, durante a sua noite de


aproximadamente seis meses, todas as estrelas do
respectivo hemisfério são visíveis todo o tempo
descrevendo círculos paralelos ao horizonte
Sistema de coordenadas
Eclípticas
A Terra além de girar entorno de seu
eixo de rotação, também se translada
em torno do Sol com um período de um
ano, percorrendo o plano da eclíptica.

A intersecção deste plano com a esfera


celeste é a eclíptica que corresponde ao
caminho aparente recorrido pelo Sol na
esfera celeste ao longo do movimento
anual.

O ângulo entre o plano do equador e o


da eclíptica é chamado obliqüidade da
eclíptica e tem o valor ε= 23°29’29’’
O Zodíaco
O zodíaco se divide em 12 partes iguais de 30° de longitude eclíptica, cada uma
chamada de signo do zodíaco, sendo que o primeiro signo é Áries

Todos os signos do zodíaco se movimentam sobre a esfera celeste na direção oeste

Inicialmente os signos do zodíaco coincidiam com as constelações que lhes deram o


nome, mas com o tempo ao se deslocarem eles poderão mudar de lugar , o signo de
Áries que era o primeiro ponto agora está em Peixes e dentro de uns 600 anos
estará em Aquário.
Posições características do Sol
1. Sol em Capricórnio: entorno do dia 22 de dezembro. Corresponde ao lugar
da eclíptica mais distante do equador no hemisfério austral, e o circulo
paralelo ao equador que passa por esse ponto recebe o nome de Trópico
de Capricórnio É o dia mais curto para o hemisfério norte,
consequentemente o mais longo para o hemisfério sul

1. Sol em Áries: entorno do dia 21 de março. Neste dia o Sol está sobre o
equador celeste e corresponde ao ponto de intersecção entre o equador
celeste e a eclíptica, o dia e noite duram aproximadamente 12 horas cada um.

1. Sol em Cancer: entorno do dia 22 de junho. Corresponde ao lugar mais


distante do equador no hemisfério celeste boreal, e o circulo paralelo que
passa por esse ponto recebe o nome de Trópico de Câncer . É o dia mais
curto do ano no hemisfério sul, mais longo no norte, e sua duração dependerá da
latitude do lugar.

1. Sol em Libra: entorno do dia 23 de setembro. O Sol está sobre o equador


celeste, com dia e noite tendo aproximadamente a mesma duração.
A medida do tempo
A rotação e a translação terrestres proporcionam o dia e o ano .

No entanto é mais cômodo medir os tempos a partir dos


movimentos aparentes do Sol:

a) Dia sideral- intervalo de tempo entre duas altitudes máximas


consecutivas do ponto vernal. Este dia sideral é 4 min menor do
que o período de rotação da Terra, e corresponde a 23 h 56 min
4,10 s.

b) Dia solar verdadeiro- intervalo de tempo entre duas passagens


consecutivas do centro do disco solar pelo meridiano do lugar.

c) Ano tropico- tempo que decorre entre duas passagens


sucessivas do Sol pelo ponto Áries. A duração do ano tropico é:
1 ano tropico = 365,2422 dias = 365 d 5 h 48 min 46 s.
Tempo de Greenwich ou tempo Universal :
Em 1884 realizou-se a Conferência Internacional do Primeiro Meridiano, em
Washington D. C., EUA, com o intuito de criar um padrão mundial da hora
legal.

Dividiu-se a superfície terrestre em 24 zonas de 15° de longitude geográfica


cada uma, e em cada uma destas zonas, chamadas de fusos horários,
limitadas por meridianos, adotam-se a hora do meridiano central.
O Calendário
1. A palavra calendário deriva do latim calendarium, ou livros de
registros.
2. Trata-se de uma forma pela qual os povos, se organizam
socialmente a partir de fenômenos periódicos da natureza.
3. Destes fenômenos podemos construir dois tipos de calendários: o
lunar que utiliza o período de tempo entre duas luas novas
consecutivas e o solar que tem como base o ano civil de 365 dias.
4. Na atualidade existem da ordem de 40 diferentes calendários
sendo utilizados, e em todos eles se introduzem os aspectos
religiosos:
a) Calendário Gregoriano- calendário lunisolar adotado pelos
paises católicos
b) Calendário islâmico- calendário lunar composto por doze meses
de 29 ou 30 dias, com um total de 354 dias
c) Calendário hebraico ou judaico
1. d) Calendário chinês
Sites interessantes
Vídeos:
Catálogo de sites de Astronomia editado no Brasil:
http://www.uranometrianova.pro.br/astronet/astronet.htm

Potências de 10 (em espanhol) – 5:32 min


http://www.youtube.com/watch?
v=9JUpIa4ncWg&mode=related&search=

Serie “Poeira de estrelas” exibida no Fantástico:


http://br.youtube.com/results?search_query=poeira+de+estrelas

Introdução da série Cosmos: http://br.youtube.com/watch?


v=GIYvwjFlSUA

Origem da vida:
http://br.youtube.com/watch?v=_eWbqlDOkwM

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