sua morte por crucificação, a vitória sobre a morte, sendo por isso considerado como a mais importante festa da cristandade. V 6s eventos da M teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto. V A palavra Páscoa advém, exactamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de ´passagemµ, comum às celebrações pagãs (passagem do Inverno para a Primavera) e judaicas (da escravatura no Egipto para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário. V A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, o seu corpo foi colocado no sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até à sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da Primavera. 6utros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egipto, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. 6 Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o nascimento a nova vida.
A tradição de oferecer ovos vem da China.
Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os
ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca. 6s ovos eram dados de presente na esta da Primavera. 6 costume chegou ao Egipto. Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.
Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo de
Páscoa
Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais
pelos de chocolate. è Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite. Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá- los aos fiéis. è A hipótese mais provável é o início do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828. Ño Antigo Egipto, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da ua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascoal devido ao facto de a ua determinar a data da Páscoa. 6s coelhos são notáveis pela sua capacidade de reprodução, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos. 6 cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu na Páscoa da antiga lei. Ño Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egipto. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de
Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu ilho, agora não só com um povo, mas com todos os povos. V ¦
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Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos nas torres e tocam para anunciar as celebrações.
6 sino é um símbolo da Páscoa. Ño
domingo de Páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de Cristo. Sérgio ilipe Vaz Rodrigues Ñ E