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Organização do Trabalho

CESE
• CESE é uma assembleia consultiva criada pelos Tratados de Roma em

1957.

• O CESE é um lugar privilegiado de representação, de informação e de

expressão das organizações representativas da sociedade civil

organizada.

• Constituído por representantes das diversas componentes de natureza

económica e social da sociedade civil organizada, o Comité tem por

missão fundamental exercer uma função consultiva junto das três

grandes instituições:

- Parlamento Europeu;

- Conselho da União Europeia;

- Comissão Europeia.

• Contudo o CESE está organizado em três órgãos de decisão:

- a Presidência;

- a Mesa;

- a Assembleia.
CONTUDO, EXISTEM 2 MISSÕES IMPORTANTES:

- Permitir melhor adesão da sociedade civil organizada ao


projecto europeu e a sua maior participação, tanto ao nível
nacional como ao nível europeu;

- Reforçar o papel da sociedade civil organizada nos países


extra comunitários, nos quais desenvolve um diálogo
estruturado com as organizações da sociedade civil, e promover
a criação de estruturas consultivas inspiradas no seu modelo:
países candidatos à adesão à União Europeia, países parceiros
da bacia do Mediterrâneo, países de África, Caraíbas e Pacífico,
Índia, China, América Latina (Mercosul), Brasil em especial.

Nota: Assim, graças ao CESE, a construção europeia não é apenas obra


das instituições europeias e dos políticos. É também a dos. cidadãos
organizados, empenhados na vida económica, social e cívica dos
respectivos países
O QUE FAZ O CESE?
CESE desempenha 3 funções principais:

- Dirigir pareceres ao Conselho, à Comissão e ao Parlamento


Europeu, quer a pedido destes, quer por sua própria
iniciativa;

- Incentivar a sociedade civil a empenhar-se mais no


desenvolvimento das políticas da UE;

- Reforçar o papel da sociedade civil nos países terceiros,


ajudando a criar nesses países estruturas consultivas
similares.
Quem são os membros do CESE?

• O CESE é composto por 344 membros eleitos por um


período de quatro anos. O Comité designa o Presidente e os
Vice-Presidentes por um período de dois anos. O número de
membros de cada país da União Europeia reflecte, de forma
aproximada, o respectivo número de habitantes.

Alemanha, França, Itália e Reino 24


Unido:
Polónia e Espanha: 21
Roménia: 15
Bélgica, Bulgária, República 12
Checa, Grécia, Hungria, Países
Baixos, Áustria, Portugal e
Suécia:
Dinamarca, Irlanda, Lituânia, 9
Eslováquia e Finlândia:
Estónia, Letónia e Eslovénia: 7
Chipre e Luxemburgo 6
Malta: 5
TOTAL 344
Os membros do Comité, que desenvolvem as suas actividades
profissionais principalmente nos países de origem, estão
organizados em três grupos que representam:

- Empregadores: é composto por representantes dos sectores


público e privado da indústria, das PME, das câmaras de
comércio, do comércio grossista e retalhista, da banca e dos
seguros, dos transportes e da agricultura.

- Os trabalhadores: representa todas as categorias de


trabalhadores, dos manuais aos executivos.

- Os diversos interesses económicos e sociais: reúne um leque


diversificado de representantes da sociedade civil: ONG,
organizações de agricultores, pequenas empresas de
artesanato, cooperativas e associações sem fins lucrativos,
organizações de defesa dos consumidores e de protecção do
ambiente, etc.
Como são nomeados os membros do
Comité?

Os membros do CESE são nomeados por quatro anos pelo


Conselho da União Europeia, mediante designação de cada
Estado Membro, feita a partir de propostas das organizações
da sociedade civil representativas no plano nacional. O
mandato é renovável.

Os membros do Comité continuam, em geral, a exercer a sua


actividade profissional no país de origem, deslocando-se a
Bruxelas apenas para cumprimento do mandato. Não são
remunerados pela sua actividade, mas recebem subsídios de
deslocação e ajudas de custo por cada dia de reunião, cujos
montantes são fixados pelo Conselho.
FUNCIONAMENTO DO COMITÉ

O CESE compreende seis secções especializadas que cobrem um elenco muito

vasto de competências comunitárias:

– União Económica e Monetária e Coesão Económica e Social (ECO),

– Mercado Único, Produção e Consumo (INT),

– Transportes, Energia, Infra estruturas e Sociedade da Informação (TEN),

– Emprego, Assuntos Sociais e Cidadania (SOC),

– Agricultura, Desenvolvimento Rural e Ambiente (NAT),

– Relações Externas (REX).

O número de membros dos grupos de estudo varia entre 3 e 18 em função da

importância do assunto. Os relatores podem ser assistidos por peritos externos.

Para questões especialmente importantes, o Comité pode realizar audições

públicas para conhecer os pontos de vista de sectores interessados.

Após debate aprofundado no grupo de estudo e, depois, em secção, os pareceres

são aprovados por maioria simples nas reuniões plenárias (9 por ano). Uma vez

adoptados, os pareceres são transmitidos à Comissão Europeia, ao Conselho e ao

Parlamento Europeu e publicados no Jornal Oficial da União Europeia.


Actuais objectivos prioritários do
Comité

- Empenhamento num desenvolvimento harmonioso e


equilibrado;

- Promoção de um modelo europeu de sociedade, que


inclua um modelo social, centrados nos valores humanos.
Qual vai ser o futuro do Comité?
O Comité é o órgão institucional de representação da sociedade civil

organizada. Pela sua composição e pela sua função no conjunto das

instituições da União, o Comité terá, no futuro, a responsabilidade

especial de fazer funcionar a democracia participativa e de trabalhar

para a realização de um diálogo estruturado entre a sociedade civil

organizada e as instituições da União, em relação ao qual tem a vocação

de facilitador e de ser o espaço em que pode concretizar-se.

O Comité tem, por último, um papel essencial a desempenhar no

domínio das relações externas, para favorecer a difusão do modelo

europeu de sociedade e contribuir para a criação e o reforço de

estruturas de diálogo da sociedade civil nos países e regiões com os

quais a União Europeia tem relações. No quadro da política externa da

União, contribui, pois, para a promoção da democracia e para a procura

de uma melhor governação no plano mundial, tomando a seu cargo a

vertente "sociedade civil".


Organizações Patronais

As organizações patronais são constituídas por:


• Associações - é uma organização resultante da entre
duas ou mais pessoas, com ou sem personalidade
jurídica, para a realização de um objectivo comum.
• Uniões - É a junção de duas ou mais organizações.
• Federações - Federação ou Estado federal a um
Estado composto por diversas entidades territoriais
autónomas dotadas de governo próprio, geralmente
conhecidas como “estados”
• Confederações - uma confederação é normalmente
limitada a uma união permanente de Estados
soberanos para o propósito de adoptar uma acção
comum frente a outros Estados.
Questões essenciais de
sobrevivência da empresa.

• Onde se situa a empresa hoje, e para onde vamos


encaminha-la no futuro?

• O que podemos esperar como resultados, ao agir


desta ou daquela forma?

• O que deve representar a empresa actualmente, e


dentro de futuro previsível, para seus proprietários,
seus públicos-alvo e para a sociedade a que
pertence?
Organização patronal
em Portugal
• Existiam em Portugal 358 Associações

Patronais, 7 Uniões, 13 Federações e 6

Confederações.

• A maioria destas organizações patronais

localizava-se na região de Lisboa e Vale do

Tejo (216) e no norte do país (101).

• Em termos do número de associados, a

região Autónoma da Madeira e o Alentejo são

as regiões que apresentam um valor mais

elevado.
Exemplos de algumas das
Organizações em Portugal:

• Associação do Comércio Automóvel de Portugal;


• Associação Industrial do Minho;
• Associação Industrial Portuguesa;
• Confederação da Indústria Portuguesa;
• Organizações patronais em Portugal
• Confederação do Comércio e Indústria de Portugal;
• Confederação dos Agricultores Portugueses;
• Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada;
• Associação de Turismo dos Açores;
• Associação do Comércio e Serviços do Distrito da
• Guarda;
• Associação dos Jovens Agricultores de Portugal;

• Associação Comercial de Lisboa.


São várias as organizações dos
trabalhadores existentes em
Portugal, das quais se referem:

• Confederação dos Trabalhadores Portugueses,

• Inter-Sindical Nacional (CGTP-IN).

Algumas organizações dos trabalhadores em

Portugal:
• União Geral dos Trabalhadores (UGT);

• Federação Nacional dos Sindicatos da Função

• Pública (FNSEP);

• Associação Sindical dos Juízes de Portugal (ASJP);

• Sindicato dos Jornalistas.


A organização dos
trabalhadores do sector
informal dos mercados
• Melhores condições de vida e de
trabalho;

• Melhor ambiente de trabalho;

• Conforto dos trabalhadores;

• Segurança dos trabalhadores.


Confederação Geral dos
Trabalhadores Portugueses
— Intersindical Nacional
CGTP-IN

– Promover hábitos de vida

saudáveis;

– Modificar atitudes, comportamentos

e factores de risco;

– Diminuir o consumo de tabaco,

álcool e outras substâncias.


-Prevenir e Intervir em
dependências de tabaco álcool e
outras drogas;

– Proporcionar um aumento de
conhecimento de perigos de
consumo de substâncias que
provocam dependência;

– Promover a criação de um clima


social e de trabalhos saudáveis.

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