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m  

Ana Regina Berwanger


m
m  

 




 

 


 
 

 
  ’antiga) À V  ’escrita)
——

 aleografia é a ciência da
decifração dos manuscritos tendo
em consideração as vicissitudes
sofridas pela escrita em todos os
séculos e nações, seja qual for a
matéria em que ela apareça´

!"#
$
 
——

 aleografia é a ciência das antigas


escritas e tem por objeto a
decifração dos escritos da
Antigüidade e Idade Média´
!  
m 
——

 aleografia é a ciência que trata


do conhecimento e interpretação
das escritas e que estuda as suas
origens e evolução´

! 
— 
——

 aleografia é a arte de ler


documentos antigos´
%& ' 
() 
!
——
 aleografia é a parte da
Diplomática que, pelo caráter da
letra em que se acham os
documentos antigos, nos ensina a
julgar sua idade, veracidade e ainda
a determinar o território ou a nação
a que pertecem´
*
m 
& 
——
 aleografia é o estudo técnico de
textos antigos, na sua forma
exterior, que compreende o
conhecimento dos materiais e
instrumentos para escrever, a
história da escrita e a evolução das
letras, objetivando sua transcrição´
*
 + 
 ,


 
A aleografia abrange a história
da escrita, a evolução das letras,
bem como os instrumentos para
escrever. ode ser considerada
arte ou ciência. É ciência na parte
teórica. É arte na aplicação
prática. orém, acima de tudo,
uma TÉCNICA.
!


-( (
(

%(

m .—
 —!
(
m  
/—
01
23453
 36557

ANTECEDENTES

  89
Idade Média e Renascimento
 89
 —!
(
m  
/—
01
23453
 36557

ANTECEDENTES

 &:
+ 
AUSÊNCIA  8*
+ 
;

 
%

(


2343<
 34=<7
 &:

8*


  

'+#

X Denúncia:
Documentos de Arquivos e Mosteiros
FALSOS

X uízes e historiadores não tinham


fundamentos sólidos para avaliar
 
%
(m!.— >

Controvérsias Alemanha / França


Inglaterra / Itália

Direitos feudais e eclesiásticos:


(  


Início: Estudos de Comprovação


m +
A) eríodo de  8*
’fins Séc. XVII - XVIII)
Xm?  
: Cia de esus 0 Beneditinos

Xm 

(  ) 



Xm 
—

 - ean Bolland publica
coleção      ´ - e. apenbroeck:
constata existência de documentos falsos
X 8*
& abalada
A) eríodo de  8*
’fins Séc. XVII - XVIII)
X 
!&’Beneditino): £
£  
  ´ ’Nasce: m  e (  ) )

X 
m >
Bernardo de Montfaucon
’m V    - 1708)

X 
 
& Alemanha/Inglaterra/Itália

Xm@ 
 

m 
monopolização e não divulgação
B) eríodo de  8*
’fins Séc. XVIII - nossos dias)
X Desenvolvimento dos Estudos aleográficos

X Surgimento das Cátedras Universitárias

X Expansão &  

 A

X Aparecimento novas obras

X aleografia e Diplomática  


B) eríodo de  8*
’fins Séc. XVIII - nossos dias)
X Escolas Superiores e Centros de aleografia

X Técnica de Transcrição aleográfica

X Fotografia reprodução ’de fac - similes)

X Descoberta dos palimpsestos

X Após II Guerra aleografia liberta de


detalhes, documento como algo vivo ’@  )
B 
A aleografia tem como objeto o
estudo das características
extrínsecas dos documentos e
livros manuscritos, para permitir a
sua leitura e transcrição, além da
determinação de sua data e
origem.
—  —C—

O documento paleográfico
é manuscrito e pode ter
como suporte papel, tecido,
pergaminho e papiro, isto é,
matéria branda.
!mD—

X Relação direta com o passado;

X Relações internacionais;

X Agente de ustiça;

X Elucidações de problemas passados.


!mD—

gerações passadas

 instituições antigas



—  8* costumes, literatura

crenças, culturas, etc


(1E
ùUANTO AO TRABALHO DESENVOLVIDO

X Elementar F

 

X Crítica

#
 89
& 
 

@  
(1E
EM RELAÇÃO AO TEM O EM ùUE FORAM
LAVRADOS OS DOCUMENTOS

X aleografia Antiga

X aleografia Medieval

X aleografia Moderna
(1E
EM RELAÇÃO À CIÊNCIA ùUE AUXILIA

X aleografia Diplomática ’conteúdo)


X aleografia Bibliográfica ’gêneros de
letras em livros anteriores à Imprensa)
X aleografia Numismática
X aleografia Medalhística
X aleografia Epigráfica
(1E
EM RELAÇÃO AOS OVOS DE ùUE TRATA

X ORIENTAL
X GREGA
X FRANCESA
X ORTUGUESA, ETC...
 GE
—!
% 

—H— 
Diplomática, Epigrafia
’matérias não brandas),
Numismática, Sigilografia,
História, Filologia ’estuda
linguagem e sua evolução),
Direito e Arquivologia.

1%GE

(
—
——

A escrita é a pintura da voz.´


1 
——

É a expressão gráfica do discurso,


a fixação da linguagem falada de
forma permanente ou semi-
permanente.´
(
( 
——

Expressão gráfica da linguagem.´


—
I
— 
   



 
   
’traçar caracteres, fazer letras)
X 

 
ùualquer sistema semiótico de caráter
visual e espacial.

X 

 
ùualquer notação de caráter visual e
espacial da linguagem verbal.
m   
!89
X Desenho
X Bastões
X Mensagens Heródoto
X ùuipo
X Cintos wampum
X Cartas aroco
m   
&
Escrita Cuneiforme Alfabeto

ersas Assírios Egípcios


Hieróglifos Hierática Demótica

Fenícios
Gregos
Alfabeto Latino

—

 1/
(
!m
(%GE
X 
Conjunto de sons articulados com o qual
o homem manifesta o que pensa e sente.

X  
Representação da linguagem falada por
meio de sinais visuais e convencionais
na superfície de diversos materiais.
!mD—

X A cultura não existiria;


X Necessidade social;
X Instrumento de ensino;
X Conhecimento histórico;
X Desenvolvimento do intelecto.
 
X Sucessão de forma lenta, sem
evolução;

X Cada povo com um sistema


gráfico independente.
 
X  
 & ) 

@ 
rocessos mnemônicos, desenhos
geométricos desconexos.

X m  
Representação do pensamento através de
desenhos.
 
X  
Representação gráfica para cada palavra
ou grupo de palavras.
Calor, dia, luz 1 sinal = ação

X  
Sinal representa som:
’Silabografia e Alfabética).
!
A) perde-se na neblina;
B) originou-se em um passado recente, se
comparada ao desenvolvimento
intelectual da humanidade;
C) sumérios entre 4.000 e 3.000 a.C. -
primeiros a usá-la como sistema;
D) as mais antigas: sumeriana e acadiana,
egípcia e chinesa.
(11!
A) não se desenvolveu de uma hora para
outro;
B) não houve evolução, mas sucessão, de
forma lenta, expressando idéias comuns;
C) não houve o mesmo tipo de escrita em
todos os lugares;
D) cada povo tinha seu sistema gráfico.
I F
& 

  


 
2I F
 
& :7

RELIGIOSA: textos mais antigos.

 
Transmitir normas comportamento
  humano
I F
& 

  


 
2I F
 
& :7

OLÍTICA: textos primitivos.

X Façanhas Guerreiras
@ 

X Medidas Relevantes
 #8*
 
I F
& 

  


 
2I F
 
& :7

LITERÁRIA: textos anônimos e populares

  
 
X Cantos/ oemas


    


 
I F
& 

  


 
2I F
 
& :7

ADMINISTRATIVA: hipótese mais provável.

X Resolver problemas burocráticos

produção agrícola
X Anotar registros
comercias @&
@
 B
IJ

I F, conforme a


etimologia grega:
  ’sagrado) À V ’escrita)
escrita sagrada´
X ——
Escrita utilizada pela Civilização Egípcia
’cerca de 3.000 a.C.).

X  (GE
Invenção da Escrita.
I 

 
!

X  
@ 

duas hipóteses

- surgiram no próprio país;


- copiadas de modelo estrangeiro.
m
- I F: mais primitivo. Uso exclusivo dos
sacerdotes. Em monumentos, pedras, madeira e
papiro. É de 394 d.C. a última inscrição conhecida;
- I ) : mais simplificado. Usado por
sacerdotes em textos religiosos. Empregado em
couro, tecido e papiro;
- ( F : mais popular. Simplificado, derivado
do hierático. Expressava alguns termos gregos.
%

- De cima para baixo;


- Da esquerda para direita, vice-versa;
- Também no sentido que as figuras
olhavam.
(— GE

X Gregos ’Antigüidade) tentativas


X Durante Séculos - estudos infrutíferos
X Séc. XVII - e. Kircher ’copta)
X Séc. XVIII - Carsten ’repete sinais)
X oega - nomes emoldurados ’cartuchos)
36KK
 Tropas francesas de
Napoleão encontram em Roseta
uma pedra com inscrições bilíngues
’egípcio e grego) escrita em
hieróglifo, demótico e grego.
Era £  m
’196 a.C.).
m(

14 LINHAS - IJ

32 LINHAS - (!J—

54 LINHAS - 

ean François Champollion:   8*.


Identifica nomes: tolomeu e Cleópatra ’1822)
( m —!

X Fatores políticos;
X Mudanças de capital;
X Invasões de outros povos;
X enetração do — !.
 B
C—
X Escrita literal -  , não sílabas;
X * apresentava ;
X Escrita horizontal;
X São LL símbolos;
X Letras tinham nomes,  ;
X Aspecto esguio, alongado.
 B

X 1;
X Esquerda para a direita;
X Invenção de  símbolos;
X São L= sinais;
X Invenção da 8*;
X Acentuação ’agudo, grave e circunflexo).
 !
X Região do Lácio ’ );
X Influência da escrita Etrusca;
X Alguns elementos do grego;
X Surgiram novas letras;
X Abreviações;
X Adaptou-se à várias línguas.
ë ë 
X 
 ) 
Falado pela aristocracia e intelectuais.

X 

Falado pelo povo e tropas do exército.
Daqui surgiram os
 
 .

 
   À  V

LÍNGUA NOVA

 
 

ortuguês, Francês, Italiano e Espanhol, e ainda:
X   - Romênia
X —* - Catalunha ’Espanha)
X @  - Récia ’Suiça, Áustria, Itália)
X m 8 - rovença ’França)
X    Sardenha ’Itália)
X ( )  - Dalmácia ’Iugoslávia)

ë

- Cristianismo
- Igreja Católica
- Bíblia
- Obras Científicas
- Obras Filosóficas
- Documentos Gerais
(  8*
m 
7
—   + 

! 
X Documentação mais primitiva: m  :

X * há registro do uso de m  

X Reinado de D. Diniz: início do  do papel

  
M& 
(  8*
m 
7
—   + 

! 
X Documentos importantes: m  :

X Séc. XV - Afonso V:    

 
A



 

X 3NN= - data do documento mais antigo, em


papel, em português.
—   + 

+
X rimeiros DOCUMENTOS ’Séc. IX - XII)

B) & 
’vulgar)

X Formação do Reino de ortugal ’Séc. XII)

X Correspondência internacional Latim

X Uso obrigatório do português ’Séc. XIII)

X Clero ortuguês Latim ’até o Séc. XV)


! 
O
  
argila, barro
terracota, tijolos
osso, marfim
37
! 

pedras, mármore
„ folhas, linhos
tabuinhas enceradas
couro, papiro, pergaminho
papel...
preciosos
METAIS
não-preciosos
! 
O
  

graphium
cálamo
L7
! 

pincel
m

Instrumentos grafite
pena de ave
pena metálica
caneta tinteiro
esferográfica
! 
O
  

preta
L7
! 

B7

vermelha
m

Tintas
outras cores
crisografia
m
(
—
£  £  

A) ù
P
 *

 


X Maiúsculas
X Minúsculas
B) ù



Q 8*
X Redonda ou Sentada
X Cursiva
m
(
—
ESCRITA CA ITAL
X Capital ùuadrada ou Lapidária

X Capital Redonda

X Capital Rústica
m
(
—
ESCRITA UNCIAL
X Resultou do arredondamento da:

RÚSTICA
m
(
—
ESCRITA SEMI-UNCIAL
X Usada em anotações:
- Marginais
- Interlineares
m
(
—
ESCRITA CURSIVA
X É a escrita corrente;

X As letras ligam-se umas às outras.


m
(
—
ESCRITA NACIONAL
X Cada região utilizava um tipo de
—  e a adaptava.

X A mais importante:
Escrita — + ou — 
m
(
—
ESCRITA GÓTICA
X Gótica Cortesã

X Gótica rocessual

X Gótica Encadeada
m
(
—
ESCRITA HUMANÍSTICA
X Foi uma 8* de intelectuais e
artistas Humanistas à escrita Gótica.
X A   da documentação
brasileira está registrada nesta escrita.

R!
HOMEM

 

Q  
A

Sentido do NÚMERO

R!
X Números Egípcios;
X Números Mesopotâmicos;
X Números Fenícios;
X Números Gregos;
X Números Romanos;
X Números Arábicos.

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