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TEORIA GERAL DO

PROCESSO
Conteúdo:
Estudo da trilogia processual e
seus fundamentos éticos e
técnicos.

JURISDIÇÃO

AÇÃO PROCESSO
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
Natureza:
Disciplina propedêutica,
responsável pela estruturação
teorética e crítica da ciência
processual

Objetivos:
 Introdução ao estudo do direito
processual
 Abordagem unitária do Direito
processual
 Observância de seqüências lógica
do currículo do curso de direito
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
• Sociedade e Direito
• Ubi societas ubi jus
• A causa da existência de
relação entre a sociedade e o
direito esta na função
orientadora que o direito exerce
na sociedade, coordenando os
interesses que se manifestam na
vida social de modo a organizar
a cooperação entre as pessoas e
compor os conflitos que se
verificarem entre seus membros.
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
 CONCEITOS BÁSICOS:
• Necessidade:
• “É uma lei natural do homem,
que procede do instinto, e tem
uma sanção natural na emoção
de “prazer” por sua satisfação e
de “dor” por sua insatisfação
(Ugo Rocco);
• “Relação de dependência do
homem para com algum
elemento” (Carnelutti
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
 Bem:
 “É o ente capaz de satisfazer a
uma necessidade do homem -
bonum quo beat, porque faz
bem.” (Carnelutti)
 “É tudo o que é apto para
satisfazer ou que satisfaz a uma
necessidade” (Ugo Rocco)

Necessidade + Utilidade

Interesse Bem da Vida


TEORIA GERAL DO
PROCESSO

• Não significa dizer que sempre


que haja utilidade em um bem,
ocorra um interesse em relação a
ele. É necessário que a utilidade
se una à necessidade.
(Carnelutti)
• Exemplo:
• O pão é um bem e tem sempre
utilidade, mas não há interesse
em relação a ele para quem não
tem fome ou não prevê que
possa vir a tê-la
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
• Interesse:
• É um juízo formulado por um
sujeito acerca de uma
necessidade, sobre a utilidade ou
sobre o valor de um bem,
enquanto meio para a satisfação
dessa necessidade. (Ugo Rocco)

• Não é um juízo. É uma posição do


homem, precisamente a posição
favorável à satisfação de uma
necessidade e, portanto uma
relação entre o ente (homem) que
experimenta a necessidade e o
ente (bem) apto a satisfazê-la.
(Carnelutti)
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
• Interesse:..
• Não se deve negar que é uma
posição, esta é necessariamente
precedida de um juízo, desde que
o homem é um ser racional.
(Arruda Alvim)

Interesse Imediato Interesse Mediato

Interesse Individual Interesse Coletivo

Interesse Primário Interesse Secundário


TEORIA GERAL DO
PROCESSO
• Conflito de Interesse:
• Ocorre quando a situação
favorável à satisfação de uma
necessidade exclui, ou limita, a
situação favorável à satisfação de
outra necessidade. (Carnelutti)

Conflito Subjetivo de Interesses

Conflito de Interesses
(Intersubjetivo)
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
 Conflito entre dois interesses de
um mesmo homem - Conflito
subjetivo de interesses.
 Conflito de interesses de
interesses entre mais duas ou
mais pessoas sobre o mesmo
bem - Conflito intersubjetivo

Pretensão
 É um modo de ser do direito
(subjetivo) que tende a fazer-se
valer frente a quem não o
respeita, ou em geral, o discute.
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
Pretensão/direito/razão:
 A pretensão é um ato, não um
poder; algo que alguém faz, não
que alguém tem; uma
manifestação, não uma
superioridade da vontade.
 a pretensão pode ser proposta
tanto por quem tem, como por
quem não tem direito e, por
conseqüência pode ser fundada
ou infundada.
TEORIA GERAL DO
PROCESSO

 Lide:
 É o conflito de interesses
qualificado por um pretensão
resistida (discutida) ou
insatisfeita.

(Carnelutti)

Para Carnelutti a lide tem um


elemento material que é o
conflito de interesses e um
formal que são, a um só tempo,
a pretensão e a resistência.
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
FORMAS DE SOLUÇÃO DE
CONFLITOS

AUTOTUTELA:
 Proibida como forma de solução de conflitos
de interesses
 Constitui crime o exercício arbitrário das
próprias razões (art. 345 CP) salvo quando a
lei permitir.
São casos excepcionais:
 Direito de retenção ( CC: artigos: 516, 772,
1199, 1279)
 Penhor Legal (CC: artigo 776)
 Direito de cortar ramos de árvores
limítrofes que ultrapassam divisas (CC:
artigo 558)
 Deforço imediato (CC: artigo 502)
 Excludentes do artigo 23 do CP.
TEORIA GERAL DO
PROCESSO

FORMAS DE SOLUÇÃO DE
CONFLITOS

AUTOCOMPOSIÇÃO:
 Sendo disponível o direito material admite-
se a auto-composição, em qualquer de suas
formas:
 Transação
 Submissão
 Desistência
 CPC: artigos: 125, IV; 277; 331; 448 e 269
II, III e IV
 CLT: artigos: 847 e 850
 Lei 9.099/95: artigos: 21,22,72 e 76
TEORIA GERAL DO
PROCESSO
FORMAS DE SOLUÇÃO DE
CONFLITOS
ARBITRAGEM
 De facultativa, a arbitragem, pelas
vantagens que oferece, torna-se obrigatória,
e com o arbitramento obrigatório. Surge o
processo como última etapa na evolução
dos métodos compositivos de conflito.

 1ª FASE - Arbitragem Facultativa - ocorreu


no período do Direito Romano Arcaico que
vai até o século II A.C.

 2ª FASE - Arbitragem obrigatória - Período


Clássico do Direito Romano que se estende
do século II A.C. ao século III D.C.

 3ª FASE - Justiça Pública - a partir do


Século III DC até os dias atuais.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO

 Finalidade:
a) atuação da vontade da lei
b) solução de conflitos de interesses
c) aplicação de justiça a casos concretos

 Espécies de Jurisdição:

QUANTO A MATERIA PENAL e CIVIL

QUANTO A GRADAÇÃO INFERIOR e SUPERIOR

QUANTO A ORIGEM LEGAL e CONVENCIONAL

DE DIREITO
QUANTO A FONTE
e DE EQUIDADE

CONENCIOSA
QUANTO AO OBJETO
e VOLUNTÁRIA
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO

JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
•Visa a composição de litígios
•Existência de lide a ser resolvida
•Presença de partes
•Faz coisa julgada formal e material
•O juiz se obriga a legalidade estrita
•A lide e composta através do processo
•A jurisdição atua compondo o conflito
•Aplicam-se os efeitos da revelia

JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
•Atua para dar validade ao negocio jurídico
•Há negócio a ser convalidado pelo Estado
•Presença de Interessados
•Faz somente coisa julgada formal
•O Juiz não se obriga à legalidade estrita
•A jurisdição atua através do procedimento
•Integra o negócio jurídico para dar validade
•não se aplicam os efeitos da revelia
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO

 Características:

UNIDADE A JURISDIÇÃO NÃO SE DIVIDE

A JURISDIÇÃO DEVE SER


INÉRCIA PROVOCADA

A JURISDIÇÃO SÓ AGE QUANDO


SECUNDARIEDADE
SURGE O CONFLITO

A JURISDIÇÃO NÃO TEM INTERESSE


IMPARCIALIDADE
NO DESFECHO DA DEMANDA

A JURISDIÇÃO ATUA EM
SUBSTITUTIVIDADE
SUBSTITUIÇÃO ÀS PARTES
TEORIA GERAL DO PROCESSO
JURISDIÇÃO

• PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA
JURISDIÇÃO
INVESTIDURA OU DO JUIZ NATURAL
O juiz é o representante do titular da jurisdicional
- O Estado

INDELEGABILDIADE
O juiz não pode delegar a outrem o exercício da
função jurisdicional Salvo: artigo 201 e 492 do CPC
- Carta de Ordem; artigo 102 I CF)

ADERENCIA AO TERRITÓRIO
estabelece limitações territoriais à autoridade
do juiz

INDECLINABILDIADE
O órgão jurisdicional , uma vez provocado não
pode recusar-se, nem tampouco delegar a função
de dirimir litígios

INÉRCIA
A jurisdição só se movimenta a partir do momento
em que é provocada pelo direito de ação .
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO
PROCESSO
• Podemos definir princípios como a verdade
básica imutável de uma ciência,
funcionando como pilares fundamentais da
construção de um todo doutrinário.

• O Processo de desenvolve obedecendo a


uma seqüência de atos coordenados, que
guardam entre si relação de dependência, e
que são regidos por princípios de duas
espécies:

• Princípios informativos do Processo

• Princípios Gerais e
Fundamentais do Processo
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO
• PRINCÍPIOS INFORMATIVOS DO PROCESSO
• Representam um ideal de aperfeiçoamento
perseguido legislador(política legislativa)
pelo técnico e pelo cientista do direito
processual, estando latentes nos gerais,
embora estes sem sempre concretizem
plenamente seus fins.
• Quatro regras foram apontadas sob o nome
de princípios informativos do processo:

• PRINCÍPIO LÓGICO:
seleção de meios eficazes e rápidos para
descobrir a verdade e evitar o erro
• PRINCÍPIO JURÍDICO
igualdade no processo e justiça na decisão
• PRINCÍPIO POLÍTICO
máximo de garantia social, com o mínimo
de sacrifício individual
• PRINCÍPIO ECONÔMICO
processo acessível a todos, com vistas ao
seu custo e à sua duração


TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO
PROCESSO
• PRINCÍPIOS GERAIS MAIS IMPORTANTES

• Princípio da imparcialidade do juiz


• Princípio da igualdade
• Princípio do contraditório e da ampla defesa
• Princípio da ação - processos inquisitivo e
acusatório
• Princípio da disponibilidade e
indisponibildiade
• Princípio dispositivo e principio da livre
investigação das provas - verdade formal e
verdade real
• Princípio do impulso processual
• Princípio da oralidade
• Princípio da persuasão racional do juiz
• Princípio da publicidade
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO

• Princípio da lealdade processual


• Princípio da economia e da instrumentalidade
das formas
• Principio do duplo grau de jurisdição.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
ÓRGÃOS DA JURISDIÇÃO

• A jurisdição se realiza através da atuação do Poder


Judiciário, através de órgãos integrados por pessoas
naturais, chamados órgãos jurisdicionais, judiciais ou
judiciastes.

• A jurisdição tem origem na Constituição, razão pela


qual cabe a determinar quais os órgãos que integram
o Poder Judiciário Nacional, e as Constituições dos
Estados, dispor sobre a organização da justiça no
âmbito de seus territórios, observando-se, sempre, as
determinantes traçadas pela CF:

PODER JUDICIÁRIO

• STF - Artigos 101 a 103 da CF


• STJ - Artigos 104 a 105 da CF
• TRF e JUIZES FEDERAIS - Artigos 106 a 110 da CF
• TRT e JUIZES DO TRABALHO - Artigos 111 a 117 da CF
• TRIBUNAIS E JUIZES MILITARES - Artigos 122 a 124 da CF
• TRIBUNAIS E JUIZES DOS ESTADOS - Artigos 125 a 126 da CF
TEORIA GERAL DO PROCESSO
INDEPENDENCIA DO PODER JUDICIÁRIO
• Para o exercício da função jurisdicional, a
imparcialidade dos órgãos que compõem o
Poder Judiciário é essencial como garantia
de justiça para as partes.

• A independência que o Poder Judiciário é


assegurada artigo 2º da CF.
• A independência do Poder Judiciário se
apresenta sob dois aspectos: Independência
política e Independência Jurídica.

• Independência política - autogoverno da


magistratura, nas garantias dadas aos
magistrados e nas que conferidas às partes.

• Por autogoverno da magistratura, entende-se


como as as atividades desenvolvidas pelo
Poder Judiciário, quer de natureza
administrativa (auto-organização) quer de
natureza normativa (auto-regulamentação)
especificadas genericamente no artigo 96, I
da CF - Artigo 99 CF
TEORIA GERAL DO PROCESSO
INDEPENDENCIA DO PODER JUDICIÁRIO

• As garantias individuais dos magistrados


são previstas no artigo 95, I a III da CF.
abrangendo :
• Vitaliciedade
• Inamovibilidade
• Irredutibilidade de vencimento

• As garantias para as partes, decorrem das


proibições previstas aos juizes no artigo 95
parágrafo único, I a III da Cf.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETENCIA

1. Conceito:
É o poder de exercer jurisdição nos limites
estabelecidos pela Lei.
É o âmbito dentro do qual o juiz pode
exercer jurisdição.
2. Critérios Determinantes da Competência:
Vários são os critérios apontados para
determinação da competência. De todos o
mais abrangente parecer ser o de
Chiovenda, a saber:

OBJETIVO
Natureza da causa (atione materiae)
Condição da pessoa (ratione personae) (art. 102, I, “a” e “b” CF)
Valor da Causa (artigo 91 CPC e art. 98 I e 24 X da CF)

TERRITORIAL
Processo Civil - domicilio do réu (art. 94 CPC)
Processo Penal - foro da consumação do delito (artigo 70 CPP)
Processo do Trabalho - local do serviço (art. 651 CLT)

FUNCIONA
LCompetência Funcional (art. 551 do CPC)
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETÊNCIA

1. Competência Internacional e Interna:


É competente a autoridade judiciária brasileira
sempre que: (LICC: artigo 12 - CPC artigo 88 e
90)
a) O Réu for domiciliado no Brasil, não
importando se nacional ou estrangeiro;
b) As lides versarem sobre obrigação a ser
cumprida no Brasil;
c) A causa se originar de fato ocorrido ou de ato
praticado no Brasil;
d) A lide for relativa a imóveis situados no Brasil;
e) A demanda versar sobre inventário ou partilha
de bens situados no Brasil.

2. Competência de jurisdição:
A distribuição de competência em função das
diversas justiças que compõem o Poder
Judiciário. Indaga-se, portanto, qual a justiça
competente? A Federal? A Estadual? A do
Trabalho? A Eleitoral?
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETÊNCIA
3. Competência hierárquica:

ORIGINÁRIA - quando se questiona qual deve


ser o órgão que primeiramente deve conhecer
do pedido.
RECURSAL - quando se procura saber qual
deve rever a decisão já proferida
A exceções a regra nos casos do artigo 105 I
“e”” e 108 I “b” da CF.

4. Competência de Juízo:
Determina-se a competência pela natureza da
Lide (varas cíveis, criminais, acidentes de
trabalho, etc.)
A distribuição entre os juízos igualmente
competentes quanto à natureza de lide faz-se
por distribuição alternada (Art. 252 CPC) ou
mediante sorteio (art. 584 CPC)

5. Competência Funcional ou Competência


Interna de Juízo:
Exemplo: Competência do relator e do Revisor
(artigo 549 § único e 55 § 2º CPC)
TEORIA GERAL DO PROCESSO
COMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA
6. Competência Absoluta:
Aquelas prevalecem o interesse público na
sua repartição pela Lei (competência de
jurisdição, hierárquica, juízo e funcional) É
IMPRORROGÁVEL.

7. Competência Relativa:
Aquelas que prevalece o interesse ou
comodidade das partes - há possibilidade de
sua alteração, por vontade das partes
(competência territorial ou competência em
razão do valor no processo civil) (no
processo penal a territorial é competência
absoluta, prevalecendo o interesse público
na elucidação do ato delituoso)

É PRORROGÁVEL - Pode ser modificada por


determinação legal ou por vontade das
partes.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA

1. PRORROGAÇÃO
É a ampliação da esfera de competência de
um órgão judiciário em virtude de
disposição de lei (prorrogação legal ou
necessária) ou em decorrência da vontade
expressa ou tácita das partes (prorrogação
voluntária)

2. PRORROGAÇÃO LEGAL OU NECESSÁRIA


A prorrogação da competência ocorrerá
sempre que entre duas ou mais causa
houver CONEXÃO ou CONTINÊNCIA)

CONEXÃO - Quando entre duas ou mais


ações lhes são comuns o objeto ou a causa
de pedir) (ART. 104 CPC)
CONTINÊNCIA - Quando entre duas ou mais
ações haja identidade quanto as partes e a
causa de pedir, mas o objeto de uma, por
ser mais amplo abrange o das outras. (Art.
104 CPC)
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PRORROGAÇÃO VOLUNTÁRIA

3. PRORROGAÇÃO VOLUNTÁRIA:
Ocorre nos caso de competência relativa.
Pode ser EXPRESSA ou TÁCITA - Será
expressa quando ocorrer manifestação de
vontades - (convenção contratual) - Será
Tácita naqueles casos em que a ação é
proposta em foro incompetente e o réu não
alega a incompetência no prazo de 15 dias.

4. DESAFORAMENTO:
Constitui em derrogação à competência
Territorial. É ato processual em virtude do
qual é o processo submetido ao
conhecimento de um foro estranho ao
delito. - (artigo 424 do CPP)

5. PREVENÇÃO:
É o fenômeno processual pelo qual, dada a
existência de vários Juízes, igualmente
competentes, firma-se a competência
daquele que, em primeiro lugar, tomar
conhecimento da causa.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO

6. PERPETUAIO JURISDITIONIS

O artigo 87 do CPC, consagra a perpetuação


da jurisdição, declarando que determinada a
competência de um juiz, as modificações
posteriores do estado de fato ou de direito
não lhe altera mais (a competência), salvo
quando tal modificação for no sentido de
supressão do órgão judiciário ou no de
alteração da competência quanto à matéria
(competência de jurisdição) ou de
hierárquica (originária e recursal).
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO

1. Conceito:
É o direito público subjetivo abstrato, exercido
contra o Estado-juiz, visando a prestação da tutela
jurisdicional

É um DIREITO porque contrapõe-se ao dever do


Estado de resolver litígios
É um DIREITO SUBJETIVO porque envolve exigência
deduzida contra o Poder público, visando o
cumprimento da norma geral de conduta tida como
violada (direito objetivo)
É ABSTRATO porque independe da existência do
direito material concreto alegado pelo autor.

É, portanto o direito a uma sentença de mérito


(processo de conhecimento), à satisfação coercitiva
do direito objetivo (processo de execução) e à
garantia da eficácia do processo principal (processo
cautelar)

Não se utiliza expressão “contra” ou “em desfavor”


do réu. Porque a ação é contra o Estado e,
em face do réu
TEORIA GERAL DO PROCESSO
TEORIAS DA AÇÃO

2. TEORIAS SOBRE A NATUREZA JURIDICA DA AÇÃO


O Código Processual Civil de 1973, optou pela teoria
das CONDIÇÕES DA AÇÃO, devido a influência de
Liebman e da Escola Paulista de Processo da
Universidade de São Paulo
a) TEORIA CLÁSSICA ou IMANENTISTA - TRADICIONAL
Não há ação sem direito, não há direito sem ação, a
ação segue a natureza do direito. Savigny.
WINDSCHEID e MUTHER se completam
Distinguiu direito lesado e ação
Admitiu um direito de agir exercitável contra o
Estado e contra o devedor.
b) TEORIA AUTONOMISTA DO DIREITO DE AÇÃO
Procuram demonstrar a autonomia do direito de
ação, distinguindo-o do direito subjetivo material a
ser tutelado e reconhecido em principio seu caráter
de direito público subjetivo, duas correntes
principais disputam a explicação da natureza do
direito de ação:
 TEORIA DO DIREITO CONCRETO À TUTELA
JURÍDICA - ADOLPH WACH
 TEORIA DO DIREITO ABSTRATO DE AGIR -
DEGENKOLB E PLÓSZ

3. CONCLUSÃO:
É DIREITO PUBLICO SUBJETIVO, ABSTRATO,
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - ASPECTOS GERAIS

4. CONDIÇÕES DA AÇÃO:
a) Possibilidade Jurídica do Pedido
b) Interesse de Agir
c) Legitimidade Ad Causam
Efeitos:
A ausência de uma das condições da ação leva à
carência de ação: CPC: Artigo 295, II e III, § único,
III, Artigo 267, VI e artigo 329

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

INTERESSE PROCESSUAL, não deve ser confundido


com INTERESSE MATERIAL. Interesse Processual é a
decisão em relação a invocar a tutela jurisdicional,
para proteger seu bem ameaçado (analise subjetiva).
No interesse processual não só observa a analise
subjetiva, tem que observar o binomio Procesusal –
Necessidade + adequação ou utilidade (o meio tem que
ser necessário e adequado.

O interesse Material ou substancial consiste no


interesse de utilIzação de uma ou coisa, com o fim de
satisfazer uma necessidade humana.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - ASPECTOS GERAIS

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

INTERESSE DE AGIR E INTERESSE PROCESSUAL

São expressões sinônimas, vez que os dois termos


tem presentes o interesse processual. O de agir está
relacionado ao interesse de ação que é interesse
processual.

LEGITIMIDADE DE PARTE

LEGITIMIDADE ORDINÁRIA Pede a tutela


jurisdiconal em nome proprio para resguardar
direito próprio (interesse material proprio)

LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA OU ANÔMALA OU


SUBSTITUO PROCESSUAL Requer a tutela
jurisdicional, em nome proprio, buscando
resguardar direito de outrem. Conquanto que
autorizado pela lei

As condições da ação não se confundem com


pressupostos processuyais,uma vez que estes dizem
respeito a regularidade da relação processual,
enquanto condições da ação se referem às
condições indispensáveis ao pronunciamento
jurisdicional quanto ao mérito.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - ASPECTOS GERAIS

5. ELEMENTOS DA AÇÃO (Identificadores)


a) Partes
b) Causa de pedir (ou fundamento do pedido)
c) Pedido
Efeitos:
A ausência de um destes elementos conduzirá à
declaração de inépcia da petição inicial ou denúncia:
CPC: Artigos 284 e 295 § único, I
CPC: Artigo 284, II, III e IV
CPP: Artigo 41

6. IDENTIDADE DE AÇÕES:
Quando os três elementos forem coincidentes
CPC: Artigo 301 § 2º

7. CONEXIDADE DE AÇÕES:
CPC: Artigo 103
CPP: Artigo 76, I

8. IMPORTÂNCIA DE IDENTIFICAÇÃO DAS AÇÕES:


a) Extensão do Julgamento
CPC: Artigos 128 e 460
CPP: Artigo 384
b) Caracterização da coisa julgada ou da litispendência
CPC: Artigo 301, §§ 1º e 3º
TEORIA GERAL DO PROCESSO
AÇÃO - CLASSIFICAÇÃO

9. ESPECIE DE JURISDIÇÃO
 JURISDIÇÃO CIVIL
a) ações de conhecimento
b) ações executivas
c) ações cautelares

 JURISDIÇÃO PENAL
 AÇÃO PENAL PÚBLICA
A) Ação Penal Pública Incondicionada (é a Regra):
DENUNCIA - Artigo 24 1ª Parte do CPP e Artigo 100
do CP.
B) Ação Penal Pública Condicionada ( é Exceção):
Condicionada a representação : artigos 147, 152,
153 e 154 do CP.
C) Condicionada a requisição: Ministro da Justiça -
artigos 138 e 140 c/c artigo 145 § único do CP.
 AÇÃO PENAL PRIVADA
Ação penal privada: artigo 100 §§2º e 3º do CP e
artigo 30 do CPP 9QUEIXA)
Ação Penal exclusivamente privada (Regra)
ação penal subsidiariamente privada (exceção)
 AÇÃO POPULAR: Lei 1.079 de 10/04/1950 - crimes
de responsabilidade.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO

1. PROCESSO
é
 Conceito
(do latim procedere = seguir adiante) -
... É Instrumento de que se vale o Estado para
solução dos conflitos de interesses.
... É resolver a lide conforme a norma jurídica
reguladora da espécie.
.... É ambiente através do qual a jurisdição se
realiza

2. PROCEDIMENTO:

 Conceito:
... É a Seqüência de atos dos órgãos
jurisdicionais, dos sujeitos da lide ou de
terceiros, que se interligam e têm por objetivo
comum o provimento final a decisão.
... É a exteriorização do processo, ou conforme
conceituação generalizada, é a “veste formal
do processo”
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO
3. NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO:

 O Processo é um contrato? É uma instituição?


É uma situação jurídica? ou, É uma relação
jurídica?
Á natureza jurídica do processo tem sido
objeto de muitas teorias divergentes entre si.
Contudo, a partir dos estudos realizados
OSKAR BÜLOW, em 1868, em sua Teoria das
Exceções dilatória e dos Pressupostos
Processuais, ficou cabalmente demonstrado
existir no processo uma relação jurídica, em
virtude dos nexos que se estabelecem entre os
sujeitos processuais (AUTOR/RÉU/JUIZ)
estabelecidos pela Lei Processual, produzindo
efeitos jurídicos, tal como ocorre com as
relações jurídicas regidas pelas normas de
direito material.
 De um modo geral os processualistas atuais,
reconhecem no processo o caráter
PUBLICISTA, pois que é instrumento de
aplicação da lei, utilizado por uma das
funções estatais - a JURISDIÇÃO
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO

d
 O PROCESSO COMO CONTRATO:
No século XVII e XIX - coube à Escola Francesa,
liderada por POTHIER, conceber o processo como
contrato. Tal doutrina desenvolveu-se ligada às
raízes romanas do processo, em que este se
apresentava com um pacto (LITISCONTESTÁRIO) em
que os litigantes voluntariamente se submetiam à
autoridade do árbitro, por eles escolhidos.
Tal teoria, encontra-se em completo desuso, na
medida em que se sabe, hoje, que o processo não é
fruto de mero negócio jurídico, atuando mesmo
independentemente da vontade das partes

 O PROCESSO COMO INSITUIÇÃO:


 Trata-se da teoria defendida por Couture a partir
das noções de instituição de Maurice Hauriou e
George Renard.
 O Processo seria instituição na medida em que ; a)
haveria um grupo trabalhando a serviço da
prestação da tutela jurisdicional; b) existiria uma
superioridade do Estado-Juiz em relação as partes;
c) haveria durabilidade da obra construída
(processo/justiça).
 Essa teoria é insuficiente para por si só explicar o
processo, não o diferenciação de forma clara de
outros fenômenos.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROCESSO E PROCEDIMENTO

 O PROCESSO COMO SITUAÇÃO JURÍDICA:


Advinda das idéias de Goldschmmidt, nessa teoria
o processo seria constituído de um séria de
expetativas, ônus e possibilidades jurídicas, que se
consubstanciariam em situações jurídicas.

O PROCESSO COMO RELAÇÃO JURÍDICA:


Toda relação jurídica é constituída de sujeitos que
se vinculam em torno de um ou mais objetos. Em
torno de objeto emergem, direito, deveres, ônus,
faculdades, etc.
Ao lado da relação jurídica de direito material,
existe portanto um relação processual.
Relação processual existem:
SUJEITOS
OBJETOS
VINCULO.

O processo é...
- Instrumento de atuação da jurisdição
- Método de trabalho em que há organização da
forma de atuação dos órgãos jurisdicionais
- É uma relação jurídica.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL

4. RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL:

 Coexistem no processo duas relações jurídicas


diversas:

 DIREITO MATERIAL que no processo se discute

 DIREITO FORMA que se estabelece entre os


sujeitos do processo.

 Digamos que no processo o autor pleiteie o


pagamento de uma quantia que lhe é devida.
Antes de peticionar em juízo já existia entre
autor e réu um vinculo. Somente depois de
vencido o prazo é que o titular do crédito vem
a juízo reclamar o inadimplemento. Momento
em que se inicia a RELAÇÃO PROCESSUAL
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL

 Toda relação jurídica que se instaura tem


por finalidade a modificação, extinção ou
criação de algum efeito jurídico.

 No processo se desenvolve a relação jurídica


surgida entre os litigantes e o Estado-Juiz.

 Apúblico,
relação jurídica processual é
na medida em que
de direito
regula o
relacionamento entre as partes e um órgão
estatal investido da jurisdição e de todo
independente da relação jurÍdica de direito
material existente entre os litigantes.
(relação angular)

JUIZ

A B
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELAÇÃO JURIDICA PROCESSUAL

• PARTES:

• ADVOGADO

• MINISTÉRIO PUBLICO COMO PARTE:


• Artigo 81

• MINISTÉRIO PÚBLICO COMO FISCAL DA


LEI:
• Artigo 82
ATOS PROCESSUAIS

1. Conceito:
É todo o ato praticado pelos sujeitos do
processo visando a criação, modificação ou
extinção da relação jurídica processual.

ATOS DAS PARTES :


Atos postulatórios
JUIZ Atos probatórios
Atos de disposição (Renúncia;
Reconhecimento Jurídico do
Pedido; Transação; Desistência)

AUTOR RÉU
ATOS DO JUIZ:
Despachos de Mero Expediente
Decisão Interlocutória
Sentença (Terminativa e Definitiva)
ATOS PROCESSUAIS

2. Lugar onde devem ser praticados:

Os atos processuais, ordinariamente, são


praticados na sede do juízo. Contudo há
exceções em virtudes de prerrogativas pessoais
decorrentes do exercício de função (critério da
deferência), como o Presidente da República,
governadores, deputados e membros do Poder
Judiciário, quando o interesse público
demandar, ou s existir obstáculo argüido pelo
interessado e acolhido pelo juiz (ex. pessoa
enferma)
ATOS PROCESSUAIS

3. Momento em que são praticados:

a) DIAS: Úteis
b) HORÁRIO: Entre as 6:00 horas e as 20:00 horas
• A Lei permite, mediante determinação do juiz, a
pratica de atos processuais após as 20:00
horas, se a interrupção for prejudicial à
diligência (lacração de uma empresa, Perícia,
arrolamento, ) ou resultar em grave dano.

• A citação e penhora, em casos excepcionais,


poderão, mediante autorização expressa do juiz,
realizar em domingos feriados, ou nos dias úteis
fora do horário estabelecido, desde que
respeitada a inviolabilidade do domicílio à noite.
ATOS PROCESSUAIS

c) Férias e feriados:

1. O Artigo 173 do CPC, impõe que durante as as


férias e nos feriados não se praticarão atos
processuais, com exceção dos seguintes:
• A produção antecipada de provas (artigo 846); a
citação, a fim de evitar perecimento de direito, o
arresto, o seqüestro, a penhora, a arrecadação,
a busca e apreensão, o depósito, a prisão, a
separação de corpos, a abertura de testamento,
os embargos de terceiro, a nunciação de obra
nova e outros análogos.

2. O Artigo 175 do CPC, impõe que se processam


durante as férias e não se suspendem pela
superveniência os seguintes atos:
• Atos de jurisdição voluntária e os necessários à
conservação de direitos, quando possam ser
prejudicados pelo adiamento;
• Causas de alimentos provisionais, dação ou
remoção de tutores e curadores, bem como as
mencionadas do artigo 275
• Todas as causas que a lei federal determinar
ATOS PROCESSUAIS

4. Tempo dos Atos Processuais:


a) Conceito:
PRAZO, é a delimitação de tempo dentro do qual
deve ser praticado o ato processual,
assegurando que o processo se desenvolva
através do iter procedimental.

Termo: são marcos (limites) que determinam a fração


chamada prazo.
Prazo: ocorre justamente entre dois termos: tem inicio com o
advento do termo aquo e se expira com o advento do termo
ad quem.

b) Classificação:
DILATÓRIOS – É o prazo dentro do qual não é
permitida a pratica de ato processual,que
somente pode ser realizado depois de ultimado
o termo final
ATOS PROCESSUAIS

• PEREMPTÓRIOS - É o prazo dentro do qual deve


ser praticado sob pena de, não o sendo, não
poder sê-lo mais. São em regra, prazos
decorrentes da lei e que não podem ser
prorrogados,
• LEGAL – Quando o prazo é estipulado pela lei
• CONVENCIONAL – quando são convencionados
pelas partes
• COMUM – é aquele que transcorre para ambas as
partes concomitantemente. De regra, corre em
cartório ou na secretaria.
• ESPECIAL – é aquele que beneficia apenas uma
das partes. Assim, os prazos em dobro
assinalados à Fazenda Pública e às autarquias
(art. 188)
• PRÓPRIO – è assinalado às partes , com as
conseqüências que defluem do seu cumprimento
ou descumprimento.
• IMPRÓPRIO – Assinalado ao juiz e aos auxiliares
da justiça, cujo descumprimento pode gerar
apenas medidas de ordem disciplinar. É também
chamado de prazo programático
ATOS PROCESSUAIS

REVELIA – É a situação em que se encontra o réu


que deixou transcorrer in albis o prazo para
defesa
PRECLUSÃO – Objetivamente, consiste num fato
impeditivo, destinado a garantir o avanço
gradual do processo, evitando recuo à fases
anteriores. Subjetivamente representa a perda
de um direito ou faculdade, por não ter sido
exercido dentro do prazo ou por se haver
esgotado pelo seu exercício. Não é sanção e
nem penalidade. A doutrina aponta três tipos:
– Temporal – resulta do não exercício da faculdade ou
direito dentro do prazo assinalado pela Lei. Ex. O réu
não contesta
– Lógica – resulta de incompatibilidade de um ato
praticado com outro que não se pretende praticar. Ex.
quem pediu para purgar a mora, não pode contestar;
– Consumativa – resulta da circunstancia de que a
faculdade já foi validamente exercitada.
FORMAÇÃO DO PROCESSO
CÍVEL

RELAÇÃO PROCESSUAL:
PETIÇÃO INICIAL
JUIZ

AUTOR RÉU

CITAÇÃO DO RÉU

INQUERITO
JULGAMENTO

JUIZ
ALEGAÇÕES FINAIS

P
M
INTQUIRIÇÃO TT

INTQUIRIÇÃO TT
PENAL

DEFESA PREVIA

INTERROGATÓRIO
FORMAÇÃO DO PROCESSO

DENÚNCIA

CITAÇÃO DO RÉU
SUSPENSÃO DO PROCESSO
PENAL

• SUSPENSÃO DO • EXTINÇÃO DO PROCESSO


PROCESSO Hipóteses dos artigos 267 e
Hipóteses do artigo 265 do 269 do CPC:
CPC: • Sem julgamento do Mérito
• Perda da capacidade • Com Julgamento do Mérito
• Morte da Parte ou do
Advogado
• Convenção das partes
• Oferecimento de exceções
processuais
• Existência de questões
prejudiciais externas
• Força Maior.
RECURSOS

1. Conceito:
É o poder de provocar o reexame de uma
decisão, pela mesma autoridade judiciária, ou por
outra hierarquicamente superior, visando a obter
a sua reforma ou modificação.
2. Duplo Grau de Jurisdição:
Oportuniza o reexame de decisão singular por
um colegiado
3. Pressupostos recursais:
• Recorribilidade da decisão
• Tempestividade do recurso
• Singularidade do recurso
• Adequação do recurso
RECURSOS

4. Efeitos dos recursos:


• Suspensivo
• Devolutivo

5. Classificação dos Recursos:


• Quanto a Natureza: Ordinário e Extraordinário
• Quanto a Iniciativa Recursal: Voluntário e
Obrigatório
• Quanto a extensão do recurso: Total e Parcial
• Quanto a autonomia: Principal e Acessório

6. Proibição “reformatio in pejus”

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