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(Estagira, 384 a.C. ± Atenas, 322 a.C.)
Foi um filósofo grego com escritos importantes que
abrangem diversos assuntos, como a física, a
metafísica, a poesia, o teatro, a música, a lógica, a
retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia.
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A poética é imitação (mimesis) e abrange a
poesia épica, a lírica e a dramática: tragédia e
comédia. A imitação visa a recriação e a recriação,
visa aquilo que pode ser. Desse modo, a poética
tem por fim o possível. O homem apresenta-se de
diferentes modos em cada gênero poético: a
poesia épica apresenta o homem como maior do
que realmente é, idealizando-o; a tragédia
apresenta o homem exaltando suas virtudes e a
comédia apresenta o homem ressaltando seus
vícios ou defeito.
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X V  ± é a parte da tragédia que a si mesma se


basta, vem antes do párodo do coro

1. Com apenas um ator (na forma de monólogo)

2. Com mais de um ator (cena aberta com diálogo e ação)


ação)..
Ex.:
Ex .: Medéia, prólogo com mais ação, no caso, através do
diálogo entre a ama e o preceptor
preceptor..
? 
X aV (ou Partes) - é a parte completa da tragédia
colocada entre cantos corais completos

1. Varia conforme tamanho e importância


importância;;

2. Em geral as falas dos atores durante os episódios são


recitadas não cantadas
cantadas;;

3. Normalmente o número de episódio não era fixo


fixo..
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X ?  ?  ± Elemento musical

1. PÁRODO
PÁRODO:: Primeira intervenção completa do coro
coro;;

2. ESTÁSIMOS
ESTÁSIMOS:: é o canto coral

3. Kommós
Kommós:: Canto lamentoso da orquestra
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X ë  
  ± é a parte completa da tragédia
depois da qual não há canto coral
  V aa?a

PARTES DIÁLOGOS CENAS Cena de reconhecimento (parcial)


PRÓLOGO 2º ESTÁSIMO coro canta
diálogo Édipo-sacerdote 3º EPISÓDIO diálogo mensageiro-
diálogoCreonte-Édipo Jocasta diálogo Édipo-Jocasta-
PÁRODO entrada do coro, mensageiro
constituído por anciãos 3º ESTÁSIMO hipôrquema
1º EPISÓDIO diálogo Édipo- 4º EPISÓDIO diálogo Édipo-
corifeu diálogo Édipo-Tirésias corifeu-pastor
cena de enfrentamento diálogo Édipo-pastor
1º ESTÁSIMO coro canta diálogo mensageiro-pastor -> cena
2º EPISÓDIO diálogo Creonte- de reconhecimento (total)
corifeu ÊXODO diálogo criado-corifeu
diálogo Édipo-Creonte suicídio de Jocasta e auto-
diálogos Jocasta-Creonte-Édipo- flagelamento de Édipo
corifeu diálogo corifeu-Édipo
diálogo corifeu-Jocasta intervenção musical do coro
diálogo Jocasta-Édipo -> cena de diálogo Édipo-Creonte -> cena de
enfrentamento catástrofe
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X âue fim devem ter os poetas em mira ao
organizarem suas fábulas, que obstáculos deverão
evitar, que meios devem ser utilizados para que a
tragédia surta seu efeito Maximo, e o que nos resta
expor, depois das explicações precedentes
precedentes..

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X 2. A mais bela tragédia é aquela cuja composição deve ser,
não simples, mas complexa
complexa;; aquela cujos fatos, por ela
imitados, são capazes de excitar o temor e a compaixão
(pois é essa a característica deste gênero de imitação)
imitação).. Em
primeiro lugar, é óbvio não ser conveniente mostrar pessoas
de bem passar da felicidade ao infortúnio (pois tal figura
produz, não temor e compaixão, mas uma impressão
desagradável);;
desagradável)

X 3. Nem convém representar homens maus passando do


crime à prosperidade (de todos os resultados, este é o mais
oposto ao trágico, pois, faltando
faltando--lhe todos os requisitos para
tal efeito, não inspira nenhum dos sentimentos naturais ao
homem ± nem compaixão, nem temor)
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X 4. nem um homem completamente perverso deve tombar da
felicidade no infortúnio (tal situação pode suscitar em nós um
sentimento de humanidade, mas sem provocar compaixão
nem temor)
temor).. Outro caso diz respeito ao que não merece
tornar--se infortunado
tornar infortunado;; neste caso o temor nasce do homem
nosso semelhante, de sorte que o acontecimento não inspira
compaixão nem temor
temor..

X 5. Resta, entre estas situações extremas, a posição


intermediária:: a do homem que, mesmo não se distinguindo
intermediária
por sua superioridade e justiça, não é mau nem perverso,
mas cai no infortúnio em conseqüência de algum erro que
cometeu;; neste caso coloca
cometeu coloca--se também o homem no apogeu
da fama e da prosperidade, como Édipo ou Tiestes ou outros
membros destacados de famílias ilustres
ilustres..
? 
X o.Para que uma fábula seja bela, é portanto necessário que
ela se proponha um fim único e não duplo, como alguns
pretendem;; ela deve oferecer a mudança, não da infelicidade
pretendem
para a felicidade, mas, pelo contrário, da felicidade para o
infortúnio, e isto não em conseqüência da perversidade da
personagem, mas por causa de algum erro grave, como
indicamos, visto a personagem ser antes melhor que pior

X 7.O recurso usado atualmente pelos que compõem tragédias


assim o demonstra
demonstra:: outrora os poetas serviam
serviam--se de
qualquer fábula
fábula;; em nossos dias, as mais belas tragédias
ocupam--se de um muito reduzido número de famílias, por
ocupam
exemplo, das famílias de Alcméon(
Alcméon(3838),
), Édipo, Orestes,
Meleagro(39
Meleagro( 39),
), Tiestes, Télefo(40
Télefo(40),
), e outros personagens
idênticos, que tiveram de suportar ou realizar coisas terríveis
terríveis..
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X 8. Esta é, segundo a técnica peculiar à tragédia, a maneira
de compor uma peça muito bela
bela..

X 9. Por isso, erram os críticos de Eurípides(


Eurípides(41
41),
), quando o
censuram por assim proceder em suas tragédias, que na
maioria das vezes terminam em desenlace infeliz
infeliz.. Como já
dissemos, tal concepção é justa
justa..

X 10. A melhor prova disto é a seguinte


10. seguinte:: em cena e nos
concursos, as peças deste gênero são as mais trágicas,
quando bem conduzidas
conduzidas;; e Eurípides, embora falhe de vez
em quando contra a economia da tragédia, nem por isso
deixa de nos parecer o mais trágico dos poetas
poetas..
? 
X 11. O segundo modo de composição, que alguns elevam à
11.
categoria de primeiro, consiste numa dupla intriga, como na
Odisséia, onde os desenlaces são opostos
opostos:: há um para os
bons, outro para os maus
maus..

X 12. Esta última categoria é devida à pobreza de espírito dos


12.
espectadores, pois os poetas limitam
limitam--se a seguir o gosto do
público, propiciando o que ele prefere
prefere..

X 13. Não é este o prazer que se espera da tragédia


13. tragédia;; ele é
mais próprio da comédia, pois nesta as pessoas que são
inimigas demais na fábula, como Orestes e Egisto(
Egisto(42
42),
),
separam--se como amigos no desenlace, e nenhum recebe
separam
do outro o golpe mortal
mortal..
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± Preferível quando resulta dos arranjo dos fatos;

± Mesmo sem o auxílio dos olhos os fatos provoacm o


prazer que é a finalidade da tragédia
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 ? V aa  a
V 

± Irmão que mata irmão, ou um filho o pai, ou um filho a


mãe, ou prestes a cometer esse crime ou outro idêntico;

± Casos:
a) Médeia de Eurípedes: Executa os filhos.

b) Édipo: Executa o ato sem saber que cometeu um


crime, somente depois toma conhecimento;
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 ? V aa  a
V 
± Outros Casos:

b) Se prepara para cometer um crime, mas age por


ignorância e reconhece o erro antes de agir;

?  ?
± é o que sabe, se prepara para cometer o crime e não
comete;

IMPORTANTE: O poeta deve busca o elemento supresa.


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Principais pontos da formação dos caracteres:
1. Devem ser de boa qualidade.

2. Ter conformidade.

3. Semelhança.

4. Coerentes consigo mesmos.


p  ( ) 

Caráter que não era

bom:

Menelau.
 ? 

Inconformidade em

Ulisses ao

lamentar-se em

? 
 p  '

Não há semelhança

em Ifigênia em

momentos:

momento de súplica

e coragem.
 p  '

Artifício cênico em

Medéia
? $
§ Tanto na representação dos caracteres como no
entrosamento dos fatos, é necessário sempre ater
ater--
se à verossimilhança, de modo que a personagem,
em suas palavras e ações, esteja em
conformidade com o necessário e verossímil
verossímil..

§ Sendo a tragédia a imitação dos homens melhores


que nós, convém proceder como os bons pintores
de retratos, os quais, querendo reproduzir o
aspecto próprio dos modelos, embora mantendo
semelhança, os pitam mais belos
belos..
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X sinais da natureza

Estrelas do Tiestes de Cárcino (Cárcino


de Atenas, poeta trágico do século IV
a.C.)
X sinais adquiridos.

Cicatrizes ou colares.
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X     ""
 

Orestes declara o

que o poeta quer e

não a fábula.
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X    
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Ulisses ao ouvir a

citarista, recorda-

se e chora
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X    
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Tideu de Teodectes

com a esperança

de salvar o filho,

ele próprio foi

morto
  

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