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Prefeitura Municipal de Amambai

SEMAI - 2007

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Prefeitura Municipal de Amambai
SEMAI - 2007
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O presente curso de capacitação visa cumprir o decreto


municipal 373/06, que Regulamenta o artigo 4º, da Lei
Municipal nº. 1.819 de 02 de março de 2004, que criou o
cargo de provimento efetivo de Fiscal Ambiental

     

r Ensino Médio Completo


r Capacidade Civil e gozo dos Direitos Políticos;
r Concluir com aproveitamento curso de capacitação.
Decreto Municipal 373/06

r Art. 3º O provimento do cargo de Fiscal


Ambiental será mediante concurso de provas
e títulos, podendo, em caso de excepcional
interesse público, ser designado servidor
efetivo para desempenhar as atribuições
provisoriamente.
r Art. 4º As condições de Trabalho,
requisitos de investidura e disposições para
desempenho da função de Fiscal Ambiental
são as definidas no anexo I deste Decreto.
Decreto 373/06 ± Anexo I

r    
Fiscal Ambiental
r X   Infra- estrutura (Inf)
r   !   ± R$ 704,64
r  "

Fiscalizar as atividades, sistemas e processos


produtivos, acompanhar e monitorar as
atividades efetivas ou potencialmente
poluidoras, causadores de degradação ou
promotoras de distúrbios ambientais, além das
utilizadoras de recursos naturais.
Decreto 373/06 ± Anexo I
!   

r Observar e fazer respeitar a correta aplicação da
legislação municipal ambiental vigente;
r Fiscalizar os prestadores de serviços, os demais
agentes econômicos, o poder público e a população em
geral no que diz respeito às alterações ambientais,
decorrentes de seus atos;
r Revisar e lavrar autos de infração e aplicar multas em
decorrência de violação à legislação ambiental vigente;
r Requisitar, aos entes públicos ou públicos privados,
sempre que entender necessário, os documentos
pertinentes às atividades de controle, regulação e
fiscalização;
r Programar e supervisionar a execução das atividades
de controle, regulação e fiscalização na área ambiental;
Decreto 373/06 ± Anexo I
!   


r Apresentar propostas de adequação, aprimoramento


e modificação da legislação ambiental do município;
r erificar a observância das normas e padrões
ambientais vigentes;
r Proceder a inspeção e notificação das irregularidades
e infrações através de auto de infração competente;
r Instruir sobre o estudo ambiental e a documentação
necessária a solicitação de licença e regularização
ambiental;
r Emitir laudos, pareceres e relatórios técnicos sobre
matéria ambiental;
r Executar tarefas correlatas no seu setor de lotação.
( 

   



r Ensino Médio Completo


r Capacidade Civil e gozo dos Direitos Políticos;
r Concluir com aproveitamento curso de
capacitação;
r h!|   #  de trabalho - 40 horas
semanais;
]   


± um dos princípios da Política Nacional do


Meio Ambiente, previsto na Lei nº 6.938/81
nos seguintes incisos

r III - planejamento e  $  do uso dos


recursos ambientais;
r  -    e zoneamento das atividades
potencial ou efetivamente poluidoras.
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r A eficiência e a eficácia da fiscalização dependerá do
planejamento estabelecido pelo órgão competente,
que deverá elaborar um plano de ação com a
programação voltada ao atendimento das variadas
formas de fiscalização.
]   

  

A execução das ações deverá atender as


metas previstas no planejamento, observando-se

r prioridades e tipos de serviços;


r período propício para a execução;
r recursos materiais, financeiros e humanos;
r resultados esperados;
r coordenação dos trabalhos;
]   

  

r conhecimento prévio da área de atuação;


r horários de ocorrências das infrações;
r apoio de outras instituições afins, se
necessário;
r composição da equipe;
r elaboração de relatório da ação realizada.
]   

 


Não realizar ações de fiscalização sem os


materiais necessários

r Legislação Ambiental vigente;


r Formulários da fiscalização;
r Equipamentos - GPS, Calculadora, Trena,
Câmera fotográfica, etc;
r Materiais de escritório;
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r O fiscal deve ser paciente na sua explanação


ao infrator, repetindo se necessário;
r Os procedimentos devem ser,
preferencialmente, na presença do infrator ou
seu representante e, quando possível, de
testemunhas;
r ± obrigatório nas ações de fiscalização o
esclarecimento referente à legislação
ambiental, o papel do órgão fiscalizador, a
importância da fiscalização e a competência
legal do órgão para a sua execução.
P !
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r No exercício da função o fiscal deve analisar


coerentemente o objeto da ação, ter os
conhecimentos (técnicos e legais)
indispensáveis à apuração e ao registro dos
fatos, bem como todas as informações
necessárias à instrução do processo, se for
o caso.
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r Nas fiscalizações de empreendimentos


comerciais ou industriais, bem como
utilizadores de recursos ambientais, o
primeiro passo é a solicitação da licença ou
autorização ambiental - federal, estadual ou
municipal, após esta verificação adentra-se
às dependências para as devidas inspeções.
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r Nas abordagens o fiscal deve


identificar-se com documentação
apropriada, esclarecendo os motivos de
sua missão e o que está representando
no momento, usando a sua capacidade
profissional para contornar impasses,
constrangimentos, nervosismo ou
discussões desnecessárias
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r O funcionário de órgão ambiental que


fizer afirmação falsa ou enganosa,
omitir a verdade, sonegar informações
ou dados em procedimentos de
autorização ou licenciamento ambiental,
pode pegar até três anos de cadeia.
! 

   
r Ação penal
- após inquérito, o ministério
público toma conhecimento do fato, e oferece
a denúncia, normalmente à luz da lei
9.605/98 (Lei da Natureza);

r Ação administrativa
- o fiscal formaliza o
processo com a lavratura do auto de infração
administrativa que, acompanhado do laudo
de constatação darão origem ao processo
administrativo onde serão garantidos o
contraditório e a ampla defesa.
](!   (


r A tutela administrativa ao meio ambiente tem fundamento no


art. 225, § 3º, da cf.

As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio


ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
as sanções     % , independentemente da
obrigação de reparar os danos causados´.

r Por definição legal (ART. 70 DA LEI 9.605/98)

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r wualquer pessoa, ao tomar conhecimento de


alguma infração ambiental, poderá apresentar
representação às autoridades integrantes do
sisnama (art. 70, § 2º DA LEI 9605/98).

r A autoridade ambiental, ao contrário, deverá


promover imediatamente a apuração da
infração sob pena de co-responsabilidade
(art. 70, § 3º DA LEI 9605/98).
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r O preenchimento do auto de infração tem como fim imediato registrar dados
decorrentes de infração a dispositivos legais.
r Será lavrado pela autoridade ambiental competente devidamente designado em
formulário padrão e no mínimo em três vias que terão as seguintes destinações

1 via ± Autuado
1 via ± Processo
1 via ± Arquivo
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r Observada a legislação federal, temos no art. 6º do dec. 3179/99 a explicação
sobre a conduta do agente autuante. O agente autuante, ao lavrar o auto de
infração,   #   % para a conduta, bem como, se for o caso,
as demais sanções estabelecidas, observando

- a gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos da infração e suas


consequências para a saúde pública e para o meio ambiente;
- os antecedentes do infrator, quanto ao cumprimento da legislação de interesse
ambiental;
- a situação econômica do infrator±
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- Advertência
- Multa simples
- Multa diária
- Apreensão (animais, produtos, sub-produtos, instrumentos,
petrechos, equipamentos, veículos)
- Destruição ou inutilização de produto
- Suspensão de venda e fabricação
- Embargo de obra ou atividade
- Demolição de obra
- Suspensão total ou parcial de atividades
- Restritivas de direitos
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r MProcedimento administrativo pelo qual o rgão


ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais consideradas efetiva ou
    poluidoras ou aquelas que, 
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  ë (ART. 1º, I, da resolução 237/97 ±
CONAMA).
   
 

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   ±

59| 3± h89 9,  92h


!  

r Compete ao órgão ambiental municipal o


licenciamento ambiental de empreendimentos e
atividades            
          
        %. . (art. 6- Lei 237/97)

!   

r Avaliar a conveniência sócio-econômico-


ambiental da implantação da atividade no
local pretendido;
r Indicar os níveis de tolerância para o
lançamento de resíduos gerados;
r Determinar as restrições e as condições para
a implantação da atividade;
r Servir de instrumento de consideração dos
aspectos ambientais no planejamento dos
projetos;

!   

— Conhecer o ecossistema antes das


intervenções;
— Prevenir, minimizar e compensar efeitos
ambientais;
— Proporcionar o acompanhamento e
monitoramento dos impactos ambientais;
— Disponibilizar informações sobre os projetos
para a comunidade e assim viabilizar sua
participação;
— Fornecer subsídios para a tomada de decisão;
 ( 

9   

Considera-se impacto ambiental qualquer alteração


das propriedades físicas, químicas e biológicas do
meio ambiente, causada por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam a
saúde, a segurança e o bem-estar da população; as
atividades sociais e econômicas; a biota, as
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a
qualidade dos recursos ambientais.
(   
]  

O 5      e a
: $  são instrumentos legais, de
natureza constitucional, destinados ao
gerenciamento da política nacional do
meio ambiente.
!! !!!
 
Art 8 ± ( CONAMA nº 237)O Poder Público , no exercício de sua competência
de controle, expedirá as seguintes licenças

9! 5  
% /5 0' na fase preliminar da atividade, contendo
requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização,
instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais
ou federais de uso do solo;

99! 5       /590' autorizando o início da implantação,


de acordo com as especificações constantes do Projeto executivo
aprovado; e

999! 5     /5h0' autorizando, após as verificações


necessárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de
seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o
previsto nas Licenças Prévia e de Instalação.
(

r | : 
Art. 1º inciso III- Art. 23 inciso I e II ± Art. 24 inciso I e II §
1º,2º,3º 4º - Art. 30 inciso I e II ± Art. 225 § 1º e inciso I.

r 5 ; <!=>?'  >@    @=?@!


Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;

r   ; ==!ABC'  D<  *   @==D!


Regulamenta a lei nº 6.902/81 e a Lei nº 6.938/81, que
dispões,respectivamente, sobre a criação de estações Ecológicas
e Áreas de proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do
meio Ambiente, e dá outras providências;
(

r |h 8 ;DD@'A>*  @=?<!


Institui a Avaliação de impacto Ambiental.

r |h 8 ;A>B'@=$ @==B!


Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental.

r 5 ;=D'DA* @=?D


Dispõe sobre as alterações do meio ambiente e estabelece
normas de proteção ambiental e dá outras providências

r 5 ;A!AEB'D=*ADD@
Dispõe sobre as diretrizes do licenciamento ambiental estadual,
e dá outras providências
(
r   ;C!<AE'DB* @=??!
Regulamenta a Lei nº 90/80 e dá outras providências

r ,8 ;DD@'A<*  @=?=


Disciplina o Serviço Estadual de Licenciamento de atividades
Poluidoras e dá outras providências;

—    @E?@ @=?A


Exige a apresentação de Projeto de Avaliação de Impacto
Ambiental ± PAIA, Anexo II;

— |h 8D@D @==D

Relatório de Controle Ambiental ± RCA

— ,8, 8,>DA @==B


Anexo I
Estudo Ambiental Preliminar - EAP
(
r 58   ;@<DD'AD % ADDD
Dispõe sobre o código do meio ambiente e dá outras providências
r 58   ;@?@='D@ ADDC
Cria a Semai e dá outras providências
r 58   ;@?A='@=  ADDC
Altera dispositivos da Lei municipal1600/00 e dá outras providências
r 58   ;@?>D'@=  ADDC
Cria cargos na Semai e dá outras providências
r 58   ;@=A<'@E ADDE
Institui o Sistema Municipal de Meio Ambiente ± SILAM e dá outras
providências.
r  8   ;C?<'A>$ ADDE
Regulamenta a Lei nº 1926/05 e dá outras providências
r    >B>' DE$ ADD<
Regulamenta o artigo 4º, da Lei Municipal nº. 1.819 de 02 de março
de 2004, que criou o cargo de provimento efetivo de Fiscal Ambiental

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