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Escola Superior de Educação de Paula

Frassinetti

Motivação, Aprendizagem e
Personalidade

Trabalho realizado por:


• Daniela Reis - 13
• Joana Pinto - 13
• Joana Silva - 13
Docente: M.ª • Liliana Lopes - 13
Conceição Oliveira
Motivação
A motivação relaciona-se

Atribuições
Inteligência Dificuldade e
sociais
compreensão
Aprendizagem da tarefa Objectivos
educacionais

Locus de controlo
Motivação

• Teoria Evolucionista de Darwin


• Teoria de MacDougall - considera o instinto como
conceito fundamental para explicar o comportamento
humano.
• Teoria Psicanalítica (Freud) - vendo na pulsão a
principal variável motivacional.
• Teoria Cognitivista (Piaget)
Motivação
• O que é?
O conceito motivação foi alterado ao longo dos tempos,
tendo sofrido várias alterações. Desta forma, à luz das
diferentes correntes psicológicas é interpretada de diferentes
formas.
Behaviorismo – o comportamento motivado depende
dos reforços;
Cognitivismo- apontam para uma percepção e
significado da situação do sujeito;
Humanismo – Desejo de auto-realização.
Motivação

Motivação + Meio ambiente

Direcção Intensidade

Um sujeito motivado inicia uma conduta instrumental (activação),


que o leva à satisfação de um desejo (direcção), para conseguirem
atingir o objectivo em vista, além de manterem a actividade até à
satisfação da necessidade (manutenção ou persistência).
Classes de Motivação

Motivação

Extrínseca Intrínseca –
“auto
motivação”

O sujeito age apenas


tendo em vista a
recompensa. O sujeito age pelo
gosto próprio na acção,
Ex: Um aluno que não esperando qualquer
estuda apenas para tirar tipo de recompensa, pois
uma boa nota para sente-se recompensado ao
conseguir agradar os pais. realizar o que gosta.
Classes de Motivação
Associativism
o/ Humanismo Cognitivismo
Situacionista
Teoria associacionista-situacionista
Condicionamento clássico e operante

 Pavlov
• A activação ou início de um comportamento depende dos estímulos internos e
externos;
• O sujeito aprende a responder de forma automática, ou seja, criando hábitos;

A motivação persiste
enquanto não desaparece
o estímulo
Teoria associacionista-situacionista

 Skinner – “Lei do efeito”


• O sujeito sente-se motivado a partir de alguma privação, sendo a resposta
voluntária, conforme o significado que o estímulo tem para o sujeito.
• Reforço positivo – consiste na aplicação de um estímulo agradável para obter
uma resposta apropriada;
• Reforço negativo – obter uma resposta desejada através do evitamento de um
estímulo desagradável.
Aplicação de
estímulos negativos
Se existe um comportamento não desejado, o
sujeito é castigado para tentar diminuir esse
comportamento Privação de
estímulos positivos
Teoria associacionista-situacionista
Redução do impulso e incentivo

 Hull
• Os impulsos radicam em necessidades orgânicas, mas que, em
contrapartida, os comportamentos visam a sua saciedade são
incrementados pela aprendizagem e pelo hábito.

Provoca Redução da
Necessidade um estado Satisfazer o
excitação
de impulso
excitação
Satisfação da
necessidade
Teoria associacionista-situacionista
Conflito e frustração

 K. Lewin
• O conflito acontece quando há duas motivações ou necessidades em
competição:
Atracção – O sujeito gostaria dos dois objectivos
atracção
simultaneamente, mas que são incompatíveis;

Repulsão – Dois objectivos que são simultaneamente


repulsão indesejáveis;

Atracção – Situação que tanto é desejada como


repulsão indesejada, a respeito do mesmo objectivo.
Teoria associacionista-situacionista
Aprendizagem vicariante

 Bandura
• Pode dar-se por observação de um modelo sem necessidade de reforço
ou de castigo pessoal, que surge por efeito através de outra pessoa.

Motivação Através da aprendizagem vicariante (imitação),


resulta da interacção entre o sujeito e o modelo
imitado (modelação).
A eficácia depende de como a pessoa se percebe a
si mesma e ao modelo.
Teoria Cognitivista
Nível de aspiração

 K. Lewin – “Teoria de campo”


• O comportamento é função das necessidades da pessoa, mas também
da sua interpretação da situação e dos objectivos em vista;

• A necessidade não se encontra cognitivamente satisfeita – são melhor


recordados as tarefas não terminadas ou os problemas não resolvidos;

• Quando não é atingido o nível de aspiração proposto, o sujeito sente-se


frustrado.
Teoria Cognitivista
Motivação para o sucesso

Capacidade para
competir ;
 McClelland
• “Síndroma de sucesso” - e divide-se em três factores Capacidade de
correr riscos
moderados;
Motivação de Motivação de
Capacidade de
busca do fuga do
usar “feedback”
sucesso sucesso concreto.

Funciona como reforço Funciona como tendência


positivo - Motivação para evitar o fracasso –
de êxito Motivação para evitar o
fracasso
Teoria Cognitivista
Tendência para Tendência para
o sucesso evitar o fracasso

É igual à motivação para


É igual à motivação de êxito
evitar o fracasso

• Se no aluno predomina a necessidade de êxito, esta pode crescer mesmo


quando experimenta moderado fracasso, enquanto o êxito fácil pode diminuir
a motivação.
• Os alunos que estão motivados para o sucesso tendem a resolver problemas
que lançam desafios moderados, enquanto os que procuram evitar o fracasso
provavelmente optam por problemas mais fáceis.
Teoria Cognitivista
Atribuição de causalidade

 Weiner – “Teoria motivacional”


• A pessoa busca fundamentalmente dar sentido ou explicar o seu êxito
ou o fracasso. Interno – Atribui os resultados a si
Locus de mesmo
causalidade
Externo – Atribui os resultados ao acaso ou a
“outros” poderoso

• Causas internas do sucesso: Traduz-se em capacidade e esforço


• Causas externas: Considera-se a sorte e a dificuldade da tarefa.
Teoria Cognitivista
Curiosidade epistémica

• Existe uma importância da curiosidade de saber e da exploração


intencional do meio.

 Bruner – realça a curiosidade intelectual como factor intrínseco,


importante para a motivação.
• Aprendizagem por descoberta – os alunos vão resolvendo os conflitos, à
medida que os professores vão criando situações de surpresa e dúvida,
provocando mais a reacção cognitiva dos alunos.
Teoria Cognitivista
Curiosidade epistémica

 Maw e Maw
• Os alunos demonstram curiosidade quando reagem positivamente frente
à novidade, a elementos estranhos ao seu meio, ou quando manifestam
curiosidade sobre si mesmos.

 Ausubel – “Teoria cognitiva”


• É definida como desejo de saber, de formular e resolver problemas,
sentindo-se o sujeito cada vez mais motivado a prosseguir na sua conduta
exploratória.
Teoria Cognitivista
Curiosidade epistémica

 Vidler
• Pulsão exploratória – os novos estímulos motivam o sujeito a explorá-los
e investigá-los;

• Pulsão do aborrecimento – as situações já conhecidas aborrecem,


levando o sujeito a buscar novos caminhos .
Teoria Cognitivista
Dissonância cognitiva

 Festinger
• Pode criar tensão motivacional para reduzir essa dissonância.
• Ex: Um indivíduo sabe que fumar faz mal, mas procura encontrar razões
válidas para justificar o continuar a fumar.
• Pode explicar muitos sucessos na vida intelectual e social, mas pode
também ser prejudicial.
• Ex: Um aluno preguiçoso pode encontrar justificações válidas para isso,
em vez de estudar mais.
Teoria Humanista
Teoria das necessidades

 Murray
• Conceito de necessidade como força motivadora do
comportamento, com uma dimensão energética e orientadora.
• Factores internos e pessoais – necessidades
• Factores externos – ambiente
• A necessidade tende a perpetuar-se e a integrar-se nos esquemas
habitacionais do comportamento do aluno.
Teoria Humanista
Hierarquia das necessidades
Teoria Humanista
Hierarquia das necessidades

 Maslow – “Pirâmide de Maslow”


• Algumas necessidades prevalecem sobre outras;
• As necessidades fisiológicas – relacionadas com a sobrevivência e com
o equilíbrio biológico do ser humano – tornam-se prementes em relação
às necessidades de segurança;
• Só quando estas se encontram satisfeitas é que se passa ao nível
seguinte;
• Quando as necessidades fisiológicas, de segurança, de afecto e de
pertença e também as de auto-estima se encontram satisfeitas, podemos
então dedicar-nos à auto-realização, de realizar sonhos e projectos.
Teoria Humanista
Autonomia dos motivos

 Allport
• As motivações adultas desenvolvem-se a partir de sistemas
motivacionais precedentes, mas manifestam-se funcionalmente
autónomas em relação a eles ou a outras pressões exteriores.
• As motivações podem evoluir de extrínsecas para intrínsecas
• Ex: Um aluno começa a fazer poesia por imposição do professor, mas
posteriormente pode dedicar-se voluntariamente a esse género literário
de que gosta.
Factores estimulantes da Motivação

A motivação que o aluno tem ou não na sala de aula, pode


depender dos intervenientes intra-escolares ou também do meio
extra-escolar, nomeadamente a família
• Expectativas e atribuições motivadoras do professor e do aluno
• Interesse dos alunos
• Controlo da ansiedade
• Atitudes e motivação
• Interacções e dinâmica do grupo escolar
• A família como factor motivacional
Expectativas e atribuições motivadoras do
professor e do aluno

 Rosenthal Tendem a realizar-se de


forma automática
As expectativas dos
professores
Exercem influência sobre
os alunos
 Braun

Braun menciona
Sexo, características físicas, nome
várias fontes de
do aluno, QI, notas do ano anterior,
expectativas que
informações de médicos e
influenciam na
psicólogos, conhecimento dos pais
maneira como o
estatuto sócio-económico
professor vê e
“trata” o aluno
Que pode ser feita consciente e
inconscientemente
Expectativas e atribuições motivadoras do
professor e do aluno

Alunos menos
Alunos mais
expectados pelo
expectados pelo
professor
professor

• Aumento da auto-estima; • Têm menor


• Aumento da motivação; rendimento;
• Aumento ainda mais as • Por isso são
expectativas do professor. ainda menos
expectados.
Expectativas e atribuições motivadoras do
professor e do aluno
Os alunos também criam expectativas relativamente a eles próprios e
aos professores.
 Weisz e Cameron

Dependem na sua maioria da


As expectativas de percepção que os alunos têm
eficácia pessoal sobre o conceito que professores
e pais fazem deles.

Os professores tendem a atribuir a


Segundo Bar-Tal si, ao aluno e aos pais o sucesso
e Guttman Mas
Atribuem o insucesso aos alunos e aos
pais, e não a eles mesmos.
Interesse dos alunos

 O interesse dos alunos manifesta-se pelo tempo que despendem


numa actividade e no valor que atribuem à mesma.

É necessário utilizar as matérias que os


Princípio de alunos mais se empenham para motiva-
Premack
los a trabalhar nas que menos se
interessam.
Controlo da Ansiedade

 Spielberger
Mais perturbadora do
Ansiedade – traço
rendimento e do êxito
de personalidade
Existem dois tipos de nos testes.
ansiedade:

Mais ou menos
Ansiedade - estado
passageira

• É muito importante que o aluno aprenda a dominar ou a gerir a


própria ansiedade.
Atitudes e motivação

As atitudes do professore e do aluno relativamente à escola e às


matérias escolares.

Predisposição a
Carácter agradável ou
comportar-se de
crenças desagradável
determinada maneira
associado às crenças

As atitudes do professor e do condicionam


aluno relativamente à escola e • Motivação
às matérias escolares.
• Aprendizagem
As atitudes têm funções na escola:

• Função Cognitiva – permite compreender o mundo em


que se vive.
• Função Ego-defensiva – protegem a auto-estima.
• Função Instrumental – ajudam a adaptar-se ao meio.
• Função Expressiva – possibilitam a expressão dos
valores pessoais.
Interacções e dinâmica do grupo escolar

• A motivação do aluno está também dependente da relação que estabelece


com o grupo escolar e a maneira como se posiciona em relação aos
colegas.
Atitude Cooperativa – os alunos percebem que
só podem atingir os objectivos se os outros
também os alcançarem.

Segundo Atitude Competitiva – os alunos tendem a


Johnson e alcançar os objectivos sem que os outros os
Johnson atinjam.

Atitude Individualista – a tentativa de alcançar


determinados objectivos é independente dos
outros alunos.
A família como factor motivacional

• Os pais são um dos agentes da motivação do aluno,


através dos estilos que utilizam, pelas atitudes frente
aos resultados escolares, pela estabilidade familiar, pelo
nível de aspiração, expectativas e interesse que criam
ou impõem aos filhos, etc.
Programas de treino da motivação

 McCombs e Whisher

• Apontar tarefas interessantes apropriadas à idade do aluno e à capacidade


dos alunos;

• Determinar bem os objectivos a atingir e centrar neles a atenção dos alunos;

• Usar métodos de descoberta que explorem a curiosidade;

• Procurar que o aluno se motive intrinsecamente;

• Utilizar esforços verbais e usar prémios e sobretudo castigos em último


recurso;
Programas de treino da motivação

• Fornecer feedback e ajudar o aluno na auto-avaliação;

• Utilizar testes e exames de forma sensata;

• Desdramatizar qualquer insucesso sem significado;

• Apelar mais à colaboração do que à competição;

• Estar atento ao clima sócio-afectivo do grupo.


Brophy e Good defendiam que o Professor é um agente
fundamental na motivação

 Brophy e Good

As tarefas O modo de as
assinaladas e a abordar
sua natureza

Manipular as percepções O tempo


que os alunos têm da disponível, e ainda
tarefa o feedback a
fornecer aos alunos
Segundo McClelland, existem quatro formas de acção
relativamente aos programas de treino motivacional

 McCleeland

1. Fixar a meta;
2. Aprender a linguagem do sucesso e transmiti-la aos outros;
3. Adoptar um comportamento orientado ao sucesso;
4. Servir-se de grupos de controlo para confirmar se a mudança
pretendida foi atingida.

Um outra forma de aumentar a motivação dos alunos é ensiná-los a


mudar o seu sistema atribucional de sucesso e insucesso,
insistindo mais no esforço ou na falta dele.
Weiner declara que o objectivo da mudança é o de inverter
a sequência

Insucesso – Falta de Capacidade – Sentimentos de


Incompetência – Diminuição do Rendimento

Sequência
correcta seria

Insucesso – Falta de Esforço – Culpa e Vergonha – Aumento do


Rendimento

Com estas sequências observa-se que os sentimentos de incompetência


impedem a realização e os sentimentos de culpa geram um esforço
complementar.
Dweck trabalhou com crianças com dificuldades em
Matemática

As dificuldades levavam ao insucesso, o insucesso levava ao


desânimo e o desânimo levava à falta de capacidade.

É atribuída frequentemente a pessoas carenciadas socialmente

Esta situação pode ser alterada se atribuirmos o fracasso à falta de


esforço.

Também tem que se ter em atenção o empenho do Professor, que deve


proceder com prudência e paciência, de modo a mudar o sistema atribucional
dos alunos.
 Ames
• Ames afirma que os alunos utilizam mais estratégias de esforço quando
trabalham em regime de estudo individualizado do que quando trabalham
em competições.

 Weiner

• Weiner constatou que ao dar feedback aos alunos de forma simpática


no fracasso, estes tendiam para a falta de capacidade, mantendo o nível
de expectativa de sucesso mais baixa.

• Enquanto que ao dar feedback em “forma” de cólera, estes atribuíam o


fracasso à falta de esforço.
 Bandura

Bandura verificou que quando o sucesso é obtido com menos esforço promove
mais o sentido de auto-eficácia do que quando obtido com grande esforço, que
pode denotar baixa capacidade.

 Schunk

Schunk provou que os alunos que recebiam feedback de que o sucesso fora
devido à capacidade demonstravam maior sentido de auto-eficácia do que os
que recebiam feedback de esforço.
Em síntese…

• Motivação – qualquer factor interno que


inicia, dirige e sustem uma determinada
conduta até atingir o objectivo.
S I O L V H U M A N I S T A
I C O N M T M O V E R O C A
T A N I O S A Q U I L O E B
U R E X T R I N S E C A D S
A O L D I N T R I N S E C A
C I Ç W V D A R S O O A I L
I U O Q A H C H I N A N E I
O L E A Ç K O Y U D Ç L U L
N T U W A I O S E D A X W I
I O F A O N M A Z O Q U H J
S Y D N E Y R E F O R Ç O S
T Q U E G A Z S E L A T A F
A T S I V I T I N G O C M P
O I B U R Y P S K F J X A O
S I O L V H U M A N I S T A
I C O N M T M O V E R O C A
T A N I O S A Q U I L O E B
U R E X T R I N S E C A D S
A O L D I N T R I N S E C A
C I Ç W V D A R S O O A I L
I U O Q A H C H I N A N E I
O L E A Ç K O Y U D Ç L U L
N T U W A I O S E D A X W I
I O F A O N M A Z O Q U H J
S Y D N E Y R E F O R Ç O S
T Q U E G A Z S E L A T A F
A T S I V I T I N G O C M P
O I B U R Y P S K F J X A O
Personalidade
Personalidade

• Do grego “proposon”, significa “cara” ou “rosto”.

• A Personalidade é um conjunto de estruturas internas do sujeito


que lhe permite organizar o seu comportamento e manter a sua
individualidade.
Personalidade
Núcleo central do
“eu”

Temperamento Carácter

Características da
Base mais ou menos personalidade mais
hereditária e imutável elaboradas pela vontade
da pessoa. do sujeito em interacção
com o meio.
 Allport

• Segundo Gordon Allport, personalidade é “a organização


dinâmica, no individuo, dos sistemas psicofísicos que
determinam o seu comportamento e o seu pensamento
característicos”.
• Por sua vez, Pervin (1993) define personalidade como “as
características do sujeito que explicam os padrões consistentes do
comportamento”
Teoria da Personalidade

• Teoria psicanalítica (freudiana e neo-freudiana).

• Teoria sociocognitiva.

• Teoria comportamentista (funcionalista).

• Teoria dos traços (psicometrica).


Teoria Psicanalítica

Determinantes do
Impulsos internos comportamento

Força Impulsionadora Fim

Satisfação de um
instinto
Segundo Freud existem três instintos
fundamentais:

 Instinto Sexual (libido) – energia que se descarrega


através da actividade genital.

 Instinto de Vida (Eros) – conservação ou sobrevivência.

 Instinto de Morte (Thanatos)- antagónico do instinto de


vida e que tende a prevalecer.
Mais tarde postula uma nova
teoria:

Id Rege-se pelo “principio do


prazer”

Parte mais profunda do


psiquismo.
Interiorização das
normas parentais e
sociais.

Onde predomina o
Super-ego principio do bem e do
mal.

Origina o sentido de
culpabilidade
É formado a partir do contacto
Ego com o meio ambiente.

Principio da Que permite ao sujeito


realidade actuar conscientemente
Id Super-ego Ego

Praticamente Ainda domina o Há um equilíbrio


dominado pelo inconsciente e muito entre os três
inconsciente. pouco do consciente. sistemas, embora
o consciente
pareça prevalecer.
Instâncias Id Ego Superego

Está presente A partir do Aparece por


Quanto à sua desde o sexto ou volta dos
origem. nascimento oitavo mês. cinco anos.
da criança.

Quanto ao seu Diferencia-se Estabiliza-se


desenvolvime por volta dos por volta dos
nto dois ou três dez anos.
anos.
Manifestações da pulsão sexual:
Durante o primeiro
ano e meio de vida,
a criança tem prazer Até aos três anos a
principalmente na retenção ou expulsão
de fezes constitui a A partir do final do
boca.
principal fonte de terceiro ano os
prazer. órgãos genitais
começam a ser a
principal fonte de Surge com a
atenção. puberdade e com a
Oral capacidade de
Anal atingir o orgasmo.

Fálica
Genital
Teoria Sociocognitiva

 Badura

Bandura intitulou “determinismo recíproco” à interferência que o


sujeito exerce no ambiente e este sobre o sujeito.

 Whitbourne

Whitbourne atribui à personalidade o papel da auto-identificação,


conduzindo o indivíduo uma construção unificada ao longo da vida.
Teoria Sociocognitiva

Esta construção é constituída pelo cenário pelas histórias de vida .

Construção mental que permite Diz respeito ao


ao indivíduo projectar o seu passado que o
futuro conforme as suas indivíduo interpreta à
motivações sua maneira

Integram-se numa construção unificada que surge como processo


de equilíbrio entre a estabilidade e a mudança.
Teoria Comportamentista

 Skinner

Analisa as pessoas através do seu comportamento exterior, que está


condicionado pelos diversos estímulos e reforços.

Isto indica que o indivíduo seja pouco livre ou seja controlado, quer nas suas
relações interpessoais, quer no campo educativo. Assim, pode-se concluir que as
pessoas “vivem” em função dos estímulos e reforços, não tendo liberdade própria.
Teoria dos traços (Psicométrica)

 Eysenk
• Eysenk, através da análise factorial, procurou reduzir ao menor
número possível os traços da personalidade agrupando-os em 4
sectores:

Cognitivo Conativo Afectivo Somático

Dimensões “extroversão/introversão”
bipolares da
“neuroticismo”
personalidade
“psicoticismo”
Outros estudos encontraram outros traços de
personalidade: Modelo dos “cinco grandes”
Auto-
Neuroticismo Ansiedade Hostilidade Depressão Impulsividade Vulnerabilidade
consciência

Tendência Assertividad Busca de Emoções


Extroversão Caloroso Actividade
gregária e sensações positivas

Abertura à experiência Imaginação Estética Sentimentos Acções Ideias Valores

Respeito pelos
Abordagem
Amabilidade Confiança Altruísmo pedidos e Modéstia Ternura
directa
ordens

Sentido do Motivação para


Conscienviosidade Competência Ordem Autodisciplina Reflexão
dever a realização
Modelo dos “cinco grandes”

• Segundo vários autores, pode-se concluir que um aluno


extrovertido rende mais no ensino básico e secundário e
o introvertido no ensino superior porque as
características de ensino e outras circunstâncias se
adaptam melhor à sua idiossincrasia.
 Segundo Anthony

A idade é um peso relevante na relação entre a


personalidade e o rendimento académico

Extroversão/estabilidade e Introversão/neuroticismo e sucesso


sucesso nos mais novos nos mais velhos
Bibliografia
• Oliveira, J. H.B. (2007). Psicologia da Educação. Aprendizagem /Aluno.
Legis Editora (2.ª edição): Porto (pg. 120 – ;154);

• Pires, C., Azevedo, L., Brandão S. (2006). Psicologia B 12. A entrada na


vida. Parte 1. Areal Editores: Porto;

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