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Evangelização
Considerações
Gramaticais
a Literatura Clássica
o Antigo Testamento
nidade no AT e NT
ua Convergência
Novidade do Evangelho
Teologia da Evangelização
Na Literatura Clássica:
A palavra “evangelizar” provém do grego, e o uso é bem
antigo na língua grega, antecedendo em muito ao Novo
Testamento, remontando aos escritos de Homero (IX séc.
a.C.).
Considerações Gramaticais
Teologia da Evangelização
Considerações Gramaticais
Teologia da Evangelização
No Antigo Testamento:
A para no AT é besorah. Ela tem um emprego militar,
estando a sua raiz associada ao trazer boas notícias, ainda
que não necessariamente.
Ou seja: A boa nova nem sempre é entendida assim por
quem a recebe (1Sm 4.16-17; 2Sm 18.19-20; Jr 20.15).
Num contexto de expectativa, a sentinela aguarda com
ansiedade o mensageiro para saber das novas (2Sm
18.24-27; Is 52.7).
De forma teológica a palavra indica uma mensagem que
inicialmente somente Israel possui a respeito do reinado de
Deus com a conseqüente paz, justiça e salvação (Sl 40.9;
96.1-13; Is 40.9; 41.27; 52.7; 95.1); contudo, no futuro,
a mensagem se plenificará no Messias e todas as nações
se regozijarão na plenitude dessas bênçãos (Is 61.1-3; Lc
4.16-21; 1Co 15.54-56; Cl 1.5-6; 2.13-15; Is 60.6).
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Teologia da Evangelização
Considerações Gramaticais
Teologia da Evangelização
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Teologia da Evangelização
A Novidade do Evangelho:
A novidade da Boa Mensagem não está, como se tem pretendido, em
alguns dos seus conceitos, tais como: a Paternidade de Deus, o Deus de
amor, perdão e misericórdia; pois nada disto falta ao Antigo Testamento.
Aquilo que é prometido no Antigo Testamento atingiu o seu clímax: o
prometido se cumpriu.
O Novo Testamento não diz algo novo a respeito de Deus; ele apenas
mostra que Deus cumpriu as Suas promessas (Mt 1.21-23; 8.17; Mc
15.28; At 2.16-36; 13.32-35; 1Co 15.3-4; 1Pe 1.10-12).
Os apóstolos atribuíram ao Antigo Testamento a mesma relevância que
fora conferida por Jesus Cristo em Sua vida e ensinamentos (Mc 8.31; Lc
4.21; 24.27,32,44; Jo 5.39; 10.35,36; 13.18; 17.12; 18.9; At 2.17-36;
3.11-26; 4.4; 5.42; 9.22; 13.22-42,44; 17.11; 18.28; 23.23-31, etc).
Conforme interpreta Calvino (1509-1564):
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Teologia da Evangelização
O Evangelho Singular:
A Boa Nova de Deus recebe, entre outras, as seguintes
designações no Novo Testamento:
"Evangelho de Deus" (Rm 1.1; 1Ts 2.9);
"Evangelho de Cristo" (Mc 1.1; Rm 15.19; 1Co 9.12; 2Co
2.12; Gl 1.7);
"Evangelho da Promessa" (At 13.32);
"Evangelho da graça de Deus" (At 20.24);
"Evangelho da glória de Cristo" (2Co 4.4);
"Evangelho da glória de Deus" (1Tm 1.11);
"Evangelho da vossa salvação" (Ef 1.13);
"Evangelho da paz" (Ef 6.15);
“Evangelho eterno” (Ap 14.6).
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Teologia da Evangelização
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Teologia da Evangelização
História e Teologia :
Paulo emprega a palavra Evangelho de duas formas que, na
realidade, se completam:
a) Ele se refere ao Evangelho como os fatos que envolveram a
morte substitutiva e ressurreição de Cristo conforme as
Escrituras: perspectiva histórica (1Co 15.1-4);
b) A interpretação dos acontecimentos narrados: perspectiva
teológica (Rm 2.16; Gl 1.7,11; 2.2). Contudo, não devemos levar
esta distinção tão longe. A perspectiva teológica só adquire
relevância enquanto fundamentada na veracidade destes fatos: a
historicidade da encarnação, vida, morte e ressurreição de Cristo,
ou seja: no Evangelho. Em 1Co 15, Paulo revela este ponto de
forma contundente.
A morte vicária entra necessariamente na narrativa.
A história de Cristo é também a história de nossos pecados e do
amor e da justiça de Deus.
Considerações Gramaticais
Do que valeu
a aula de
hoje?
A palavra "evangelho" não é de origem
bíblica, e é justamente isso que ajudou todos
os ouvintes de sua época a entenderem
exatamente do que se tratava, principalmente
quando aplicada a Cristo.