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Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São

Paulo
Departamento de Ortopedia
Grupo de Cirurgia da Mão
Setor de Fisioterapia

Atuação da Fisioterapia em Paralisia Braquial Obstétrica

Fisioterapeutas:
Andréia Basta
Christiame V.
Petrucci
Definição

A Paralisia braquial obstétrica (P.B.O) é definida como uma paralisia


flácida parcial ou total que acomete o membro superior, decorrente
da lesão do plexo braquial causada pela manipulação traumática no
Parto.

Dunham,2003.
Definição

Paralisia Braquial – Níveis de lesão

“Erb¨ ou Tronco Envolvendo


Superior C5/C6/C7

“Klumpke¨ou Envolvendo C8eT1


Tronco Inferior

“Erb-Klumpke¨ou Envolvendo C5á T1


Completa
Incidência

0,2-2,5/ 1.000 nascimentos

Pollack et al, 2000


Patogênese
Tração do plexo

Lesão de fibras nervosas

Parto

Manipulação

Distocia

Paralisia Obstétrica
Fatores de risco

 Multiparidade
 Macrossomia
 Apresentação pélvica
 Desproporção céfalo-pélvica
 Partos difícies-fórceps
 Partos prolongados
 Gravidez prolongada
 Obesidade materna
Wolfe,2000
Avaliação Fisioterapêutica

História da lesão

Paridade da mãe Peso ao nascimento


Diabetes mellitus-materno Lado acometido
Pré-natal Tipo de paralisia
Idade Gestacional Cirurgias
Tipo de parto Reabilitação
Avaliação Fisioterapêutica

•Inspeção
•Palpação
•Exame funcional
•Testes resistidos
•Testes especiais
•Exame neurológico
•Exame postural
Avaliação Fisioterapêutica

Exame funcional

Mobilidade Ativa

Esquema de Mallet
Avaliação Fisioterapêutica

Exame funcional

Mobilidade Passiva
Avaliação Fisioterapêutica

Exame resistido
Algoritmo para o tratamento da
paralisia obstétrica do plexo braquial Nascimento
Diagnóstico da lesão

Estudo de imagens
Avaliação neurológica
Avaliação mensal c/ exame físico

-Melhora não significante, Melhora significativa


-Ausência de função motora de um Recuperação significativa
ou mais unidades musculares 1,
- Unidades musculares grau I-II sem
progressão por 6 meses

Tratamento Sem mais (melhoria )


recuperação
Melhoria contínua
Recuperação contínua

Clínico - 3-9 meses

Cirúrgico Exploração Plexo Braquial Terapia física


Reconstrução Primária

Continua melhorando
Terapia física
Mais recuperação
(ocupacional e fisioterapia)

Melhora Parada na recuperação


Recuperando de certos grupos musculares

18 meses
Reconstrução secundária
Liberação de contraturas
Transferência tendinosa
Transferência de nervo

Terapia física
1 Flexores do cotovelo, abdutores e rotadores externos do ombro e flexores do punho e dos dedos
Tratamento Fisioterapêutico

•Posicionamento
Tratamento Fisioterapêutico

•Mobilidade Articular
Tratamento Fisioterapêutico

•Alongamentos
Tratamento Fisioterapêutico

•Estimulação Sensório Motora


Tratamento Fisioterapêutico

• Eletroestimulação Funcional
Tratamento Fisioterapêutico

•Treino de Atividades específicas


Tratamento Fisioterapêutico

•Treino de Atividades específicas


Tratamento Fisioterapêutico

•Atividades em Grupo
Tratamento
Fisioterapêutico
•Hidroterapia
Tratamento

•Órteses
Literatura

Maior incidência da lesão tipo Erb –Duchenne

Identificar potenciais fatores de risco

46,15% ocorrem no sexo masculino

53,84% ocorrem no sexo feminino

Macrossomia – fator de risco mais citado

Reabilitação precoce é fundamental para melhor prognóstico


Lesões de Plexo Braquial
Lesões de Plexo Braquial
Lesões de Plexo Braquial
Lesões de Plexo Braquial
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