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MPS – Ministério da Previdência Social

SPS – Secretaria de Políticas de


Previdência Social

“NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO


PREVIDENCIÁRIO E FATOR ACIDENTÁRIO DE
PREVENÇÃO”

JOÃO DONADON
Diretor do Regime Geral de Previdência Social
São Paulo – Março de 2007
PREVIDÊNCIA SOCIAL

“A Previdência Social oferece um


plano de benefícios que protege não
só o segurado, como também sua
família, contra perda salarial,
temporária ou permanente, em
decorrência de exposição do
segurado a situações de risco social”
RISCOS SOCIAIS PROTEGIDOS
PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL

• Perda permanente da capacidade de


trabalho:
– morte;
– invalidez parcial ou total;
– velhice (idade avançada).
• Perda temporária da capacidade de trabalho:
– doença;
– acidente;
– maternidade;
– reclusão.
Evolução da Quantidade de Benefícios Emitidos
pela Previdência Social – Em milhões de benefícios -
1999 a 2006 (dezembro), 2007 (jan)
Entre dezembro de 1999 e janeiro de 2007, a quantidade de benefícios previdenciários e acidentários
emitidos pela Previdência aumentou 27,8%, passando de 16,90 milhões para 21,59milhões.
21,64 21,59
21,16
20,52
20,000 18,87 19,5
2
17,53 17,93
16,9 7,13
7,31 7,30
0 6,95
6,76
6,58
15,000 6,30
6,14
5,90

10,000

14,03 14,34 14,29


13,57
12,30 12,76
11,39 11,63
11,00
5,000

2,63 2,79 2,94 2,96


1,94 2,04 2,11 2,25 2,33

-
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 jan/07

Urbano Rural Assistencial


Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim Estatístico da Previdência Social – BEPS.
Elaboração: SPS/MPS.
Obs.: Os benefícios assistenciais, embora operacionalizados pelo INSS, estão sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELA
PREVIDÊNCIA SOCIAL EM 2005
Espécie de Benefício Quantidade % Valor (R$ Milhões) %

TOTAL 3.955.723 100,00% 2.075,56 100,00%


Previdenciários 3.460.027 87,47% 1.871,11 90,15%
Aposentadorias 871.242 22,02% 472,56 22,77%
Idade 450.954 11,40% 162,79 7,84%
Invalidez 265.542 6,71% 168,15 8,10%
Tempo de Contribuição 154.746 3,91% 141,61 6,82%
Pensão por Morte 319.909 8,09% 174,92 8,43%
Auxílio-Doença 1.860.695 47,04% 1.093,32 52,68%
Salário-Maternidade 396.969 10,04% 125,50 6,05%
Outros 11.212 0,28% 4,82 0,23%
Acidentários 177.389 4,48% 112,87 5,44%
Aposentadorias 9.658 0,24% 8,78 0,42%
Pensão por Morte 1.612 0,04% 1,34 0,06%
Auxílio-Doença 156.168 3,95% 97,57 4,70%
Auxílio-Acidente 9.630 0,24% 5,13 0,25%
Auxílio-Suplementar 321 0,01% 0,05 0,00%
Outros (Assistenciais + EPU) 318.230 8,04% 91,42 4,40%

TOTAL POR INCAPACIDADE 2.293.675 57,98% 1.369,16 65,97%

Fonte: Boletim Estatístico da Previdência Social


Elaboração: SPS/MPS
* Aposentadoria por invalidez previdenciária e acidentária, auxílio-doença previdenciário e acidentário e pensão por morte acidentária
BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELA
PREVIDÊNCIA SOCIAL EM 2005

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

– PREVIDENCIÁRIOS Quantidade Valor


• Aposentadoria por Invalidez 265.542 R$ 168 milhões
• Auxílio-Doença 1.860.695 R$ 1.093 milhões

– ACIDENTÁRIOS Quantidade Valor


• Aposentadoria por Invalidez 9.658 R$ 9 milhões
• Pensão por Morte 1.612 R$ 1 milhão
• Auxílio-Doença 156.168 R$ 98 milhões
• Auxílio-Acidente 9.630 R$ 5 milhões
ACIDENTES DO TRABALHO
RGPS - 2005
• Em 2005 os acidentes de trabalho provocaram um enorme
impacto social, econômico e sobre a saúde pública no Brasil:
• 491.711 acidentes registrados;
• 30.334 doenças do trabalho;
• 2.708 óbitos;
• 13.614 casos de incapacidade permanente;
• 429.621 casos de incapacidade temporária (274.410 até 15
e 155.211 mais de 15 dias);
• 1 morte / 3h ; 14 acidentes /15 minutos;
• 9,83 bilhões/ano em benefícios acidentários e
aposentadoria especial;
• Custo Brasil: R$ 39,32 bilhões;
ESTRUTURA ATUAL DO SAT

PREVENÇÃO BENEFÍCIOS
Empresas sob a
orientação e fiscalização
do Ministério do Trabalho INDENIZATÓRIO REPOSIÇÃO
e Ministério da Saúde Empregador DA RENDA
(Responsab. Civil)
Previdência
e Previdência
Social
Social

ASSISTÊNCIA
À SAÚDE
Sistema Único de Saúde- REABILITAÇÃO E
SUS
REINSERÇÃO
Previdência Social
ACIDENTES DO TRABALHO

A Previdência Social tem consciência que


acidentes do trabalho:
•NÃO SÃO casos FORTUITOS:
– eventos desencadeados pela transformação da
natureza pelo homem;
•São PREVISÍVEIS;
•São EVITÁVEIS mediante medidas
preventivas eficazes:
– existência de conhecimento científico e
tecnologia efetiva para a prevenção de grande
parte desses eventos.
RESPONSABILIDADE PELAS MEDIDAS
PREVENTIVAS

• Previdência Social – colabora com os


organismos que se ocupam da segurança,
saúde e o bem estar no trabalho:
– mecanismos de incentivos tributários;
– sistema de informações;
– metodologia do nexo técnico previdenciário;
– construção de uma política nacional;
• Prevenção deve ser parte integrante das
políticas previdenciárias.
LEI Nº 10.666/2003
• “A alíquota de contribuição de um, dois ou três
por cento, destinada ao financiamento do benefício
de aposentadoria especial ou daqueles concedidos
em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta
por cento, ou aumentada, em até cem por cento,
conforme dispuser o regulamento, em razão do
desempenho da empresa em relação à respectiva
atividade econômica, apurado em conformidade
com os resultados obtidos a partir dos índices de
freqüência, gravidade e custo, calculados segundo
metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social.” (grifos nossos)
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

• INCOPORAÇÃO DA COMPONENTE
EPIDEMIOLÓGICA NA AVALIAÇÃO DA
PERÍCIA MÉDICA
• NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO – NTE

• REVISÃO DO ENQUADRAMENTO DOS


SETORES DE ATIVIDADE PARA FINS DE
CONTRIBUIÇÃO AO SEGURO DE ACIDENTE
DO TRABALHO (ANEXO V DO REGULAMENTO
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPS)

• FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO – FAP


NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO - NTE

• O NTE é a relação estatístico-epidemiológica que


se estabelece entre o código de doença CID e o
setor de atividade CNAE, a partir do estimador de
riscos Razão de Chances (RC) > 1, com 99% de
confiança estatística com base na serie histórica
dos benefícios concedidos pelo INSS (2000-
2004)
• O NTE presume ocupacional o benefício por
incapacidade requerido em que o atestado
médico apresenta um código de doença que
tenha a supra citada relação com o CNAE da
empresa empregadora do trabalhador
requerente.
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO - NTE
EXEMPLO: NTE  TUBERCULOSE  DOENÇAS INFECCIOSAS E
PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O TRABALHO (Grupo I da CID-10)

INTERVALO CNAE
CID-10
A15-A19 0810 1091 1411 1412 1533 1540 2330 3011 3701 3702 3811 3812
3821 3822 3839 3900 4120 4211 4213 4222 4223 4291 4299 4312
4321 4391 4399 4687 4711 4713 4721 4741 4742 4743 4744 4789
4921 4923 4924 4929 5611 7810 7820 7830 8121 8122 8129 8610
9420 9601
CNAE DESCRIÇÃO % NOVO
0810-0/01 Extração de ardósia e beneficiamento associado 2%
0810-0/02 Extração de granito e beneficiamento associado 2%
0810-0/03 Extração de mármore e beneficiamento associado 2%
0810-0/04 Extração de calcário e dolomita e beneficiamento associado 2%
0810-0/05 Extração de gesso e caulim 2%
0810-0/06 Extração de areia, cascalho ou pedregulho e beneficiamento associado 2%
0810-0/07 Extração de argila e beneficiamento associado 2%
0810-0/08 Extração de saibro e beneficiamento associado 2%
0810-0/09 Extração de basalto e beneficiamento associado 2%
0810-0/10 Beneficiamento de gesso e caulim associado à extração 2%
Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e
0810-0/99 2%
beneficiamento associado
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO - NTE

• Geração de dados mais precisos sobre acidentes


de trabalho e doenças ocupacionais no Brasil,
superando as dificuldades advindas da
subdeclaração da CAT;

• Criação de instrumento que permita melhorar a


gestão da área de benefícios por incapacidade e
melhor formulação de política;

• Alinhamento do investimento das empresas com


objetivos de prevenção de acidentes de trabalho.
REVISÃO DO ENQUADRAMENTO

• Base de aferição: benefícios por incapacidade


concedidos a partir de 2000, cujo nexo epidemiológico
indicou uma associação entre a atividade econômica e
um determinado agrupamento CID;

• Necessidade de revisão do enquadramento das


empresas para fins da contribuição de 1%, 2% ou 3%;

• Revisão do Anexo V do Regulamento da Previdência


Social - RPS, que contém a relação de atividades
preponderantes das empresas, por código CNAE, e os
correspondentes graus de risco.
FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - FAP

• Contexto Atual:

– São definidos níveis de grau de risco – 1%, 2%


ou 3%;
– Correspondem a alíquotas de contribuição
diferenciadas, rígidas por segmento
econômico. Todas empresas de um mesmo
segmento pagam mesma alíquota;
– Sem evidências de base empírica ou científica
para sua definição;
– Atual Forma de Determinar Alíquotas não
Premia quem Investe em Prevenção.
FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - FAP

• Trata-se de um número por empresa,


compreendido entre 0,5 e 2, que multiplica as
atuais alíquotas de 1%, 2% e 3% com base em
indicador de desempenho calculado a partir das
dimensões: freqüência (NTE), gravidade e
custo;

• Metodologia aprovada pela Resolução nº


1.236/04 do Conselho Nacional de Previdência
Social – CNPS, atualizada pela resolução nº
1.269/06.
VIGÊNCIA DAS ALTERAÇÕES
INTRODUZIDAS NA LEGISLAÇÃO
•Nexo Técnico Epidemiológico: 01/04/2007;
•Anexo V - Novas alíquotas: 01/06/2007;
•Fator Acidentário de Prevenção: 01/01/2008 (Inciso
III do art. 5º, combinado com § 6º do Art. 202-A – Vigência
+ regra permanente)

FAP: a) Avaliação desempenho de maio de 2004 a 31 de


dezembro de 2006;
b) MPS vai disponibilizar relação dos benefícios que serão
considerados, por empresa, para apuração do FAP;
c) A empresa pode impugnar eventos demonstrando
inconsistência;
d) até 31/08/2007 o MPS disponibilizará o FAP por empresa;
e) a partir competência 01/2008 passa a ser aplicado.
MPS – Ministério da Previdência Social
SPS – Secretaria de Previdência Social

FATOR ACIDENTÁRIO
PREVIDENCIÁRIO – FAP
LEI Nº 10.666/2003
• “A alíquota de contribuição de um, dois ou três
por cento, destinada ao financiamento do benefício
de aposentadoria especial ou daqueles concedidos
em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta
por cento, ou aumentada, em até cem por cento,
conforme dispuser o regulamento, em razão do
desempenho da empresa em relação à respectiva
atividade econômica, apurado em conformidade
com os resultados obtidos a partir dos índices de
freqüência, gravidade e custo, calculados segundo
metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social.” (grifos nossos)
PARÂMETRO ADOTADO

• As doenças e lesões selecionadas passam a


compor um agrupamento móvel de
morbidade específico para a categoria da
Classificação de Atividade Econômica.
• Em função desse grupo são calculados
coeficientes de freqüência, gravidade e
custo.
PARAMETRO ADOTADO
• Classificação Internacional de Doenças –
CID, como parâmetro;
• Todo beneficio por incapacidade recebe
CID;
• Utilização dos benefícios previdenciários;
• Independe da natureza do beneficio,
incluindo assim morbidades não
reconhecidamente ocupacionais.
PARÂMETRO ADOTADO

• Introdução de bases científicas para a definição da


magnitude dessas alíquotas;

• Escolha de método epidemiológico e critério de


associação estatística para identificação de Grupos
Homogêneos de Risco;

• Independente de notificação por parte das


empresas (CAT).
PARÂMETRO ADOTADO
• Todos os que tem nexo com o trabalho
previamente estabelecidos:
– pensão por morte acidentária;
– auxílio acidente;
– auxílio doença acidentária;
– aposentadoria por invalidez acidentária;
• Os de alto risco cujo nexo com o trabalho
não foi previamente estabelecido:
– auxílio-doença;
– aposentadoria por invalidez.
PARÂMETRO ADOTADO
• Passa-se a utilizar o critério de associação
estatística, estimando-se o Excesso de Risco;
• Risco Epidemiológico - Razão de Chances; ‘Odds
Ratio’ (OR); Razão de Ocorrências, Razão de
Produtos Cruzados.
• É doença vinculada à produção ou ao trabalho,
toda aquela cujo risco epidemiológico esteja acima
do valor unitário.
• Aproxima-se do modelo baseado na chamada
Promoção da Saúde (Saúde Integral).
PARÂMETRO ADOTADO

• O trabalho é fator contribuinte ou


agravante;
• O nexo causal passa a ser essencialmente de
natureza epidemiológica:
– todo diagnóstico médico e conclusão sobre
causalidade são uma conjectura probabilística
cuja prova definitiva no nível do indivíduo é
filosoficamente impossível;
– observação do aumento da freqüência em
determinados grupos ocupacionais;
PARÂMETRO ADOTADO

• As doenças e lesões selecionadas passam a


compor um agrupamento móvel de
morbidade específico para a categoria da
Classificação de Atividade Econômica.
• Em função desse grupo são calculados
coeficientes de freqüência, gravidade e
custo.
COEFICIENTE DE FREQÜÊNCIA

• Razão entre o número total dos benefícios


considerados e o número médio de vínculos
empregatícios:

CF = (B31 + B32 + B91 + B92 + B93) x 1000


media de vínculos
COEFICIENTE DE GRAVIDADE

• Razão entre a soma das idades, em dias, dos


benefícios B31, B32, B91 e B92, B93 e B94 pela
quantidade de dias potencialmente trabalhados,
obtido a partir do produto do número médio de
vinculos empregatícios pela constante 365,25:

CG = (B31 + B32 + B91 + B92 + B93 + B94) x 1000


vínculos médios x 365,25
COEFICIENTE DE CUSTO

• Razão entre os valores desembolsados pelo o


INSS para pagamentos dos benefícios e o valor
médio potencialmente arrecadado relativo ao SAT,
declarado em GFIP pelas empresas:

CC = valor pago pelo INSS


valor potencial arrecadado pelo INSS
FATOR ACIDENTÁRIO
PREVIDENCIÁRIO

 Dentro de cada um dos CNAE, determinam-se


médias e desvios-padrão para as três dimensões e
padronizam-se os dados (neste caso, das
empresas pertencentes àquele CNAE);

 Dada a necessidade de contemplar as 3


dimensões, dado o intervalo para o FAP [0,5; 2,0] e
sendo este uma variável contínua, adota-se como
parâmetro a soma das coordenadas padronizadas
(ou seja, quantidade de desvios-padrão).
FATOR ACIDENTÁRIO
PREVIDENCIÁRIO
• As empresas que se distanciam dos padrões
médios de sua própria classificação de atividade
econômica, recebem valores do FAP calculados
segundo a distância em relação ao grupo;

• As empresas cujo perfil demonstrar morbidade


específica menor poderão obter redução das
alíquotas em até 50% ao conseguir reduzir os
encargos previdenciários por morbidade entre seus
empregados.
FATOR ACIDENTÁRIO
PREVIDENCIÁRIO
• Reconhece os esforços de empresas que investem
na melhoria das condições de trabalho (reduzindo
alíquota);
• Amplia a responsabilidade social da empresa;
• Tem um caráter justo:
– empresas de mesmo ramo de atividade;
– com riscos e conseqüentes danos diferenciados;
– contribuem de forma diferenciada.
“Quem gera o risco deve ser responsável pelo seu
controle ou pela reparação dos danos causados”
CONTROLE SOCIAL

• Acompanhamento permanente da metodologia;


• Resolução/CNPS/Nº 1.236, de 28/4/2004, com
redação dada pela CNPS/nº 1.269, de 15/2/2006.
• A Resolução prevê revisões periódicas que
permitirão determinar ajustes de sensibilidade e
especificidade dos instrumentos e das técnicas de
avaliação empregadas no cálculo do FAP.
IMPLEMENTAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
• A metodologia foi definida e aprovada pelo CNPS;
• A Lei 11.430/2006, acrescentou art. 21-A à Lei 8.213/91,
permitindo que a incapacidade seja presumida acidentária
quando ocorrer NTEP;
• O Decreto 6.042, de 12/02/2007:
- revisou os graus de risco por segmento econômico
(anexo V);
- alterou a lista B do Anexo II, relacionando os intervalos
CID x CNAE;
- disciplina implementação NTEP
IN – INSS em fase de conclusão
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO
PREVIDENIÁRIO - NTEP

• Atualização metodológica do NTP permitida pela MP


316/2006, passando a considerar a componente
epidemiológica – visão coletivista – da saúde do
trabalhador.

• O NTEP é a relação estatístico-epidemiológica que se


estabelece entre capitulo CID e o CNAE, a partir do
estimador de riscos Razão de Chances (RC) > 1, com 99%
de confiança estatística com base na serie histórica dos
benefícios concedidos pelo INSS.

• O NTEP presume ocupacional o beneficio por incapacidade


requerido em que o atestado médico apresenta um capitulo
CID que tenha a supra citada relação com o CNAE da
empresa empregadora do trabalhador requerente.
João Donadon

Diretor do Regime Geral P. Social –


RGPS

joao.donadon@previdencia.gov.br

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