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constitucional
tributário
Princípios constitucionais
tributários
Sistema Constitucional
Tributário
• No capítulo I, do título VI, da Constituição
da República Federativa do Brasil, está prescrita
toda a regulação do sistema constitucional
tributário.
• Em verdade, pode-se afirmar que o sistema
constitucional tributário é um verdadeiro
subsistema, que trata dos aspectos da imposição
tributária pelo Estado, dos poderes exercidos por
este na esfera tributária e das garantias dos
contribuintes perante estes poderes.
Art.145. A União,os Estados, o DF
e os municípios poderão instituir os
seguintes tributos:
• Impostos;
• Taxas;
• Contribuição de melhorias.
No entendimento de SACHA CALMON, este
subsistema pode se dividir em três partes,
quais sejam:
• A
enunciação é clara. A lei não pode criar
ou majorar tributos e cobrá-los no mesmo
período da instituição.
• ver art. 195, CF
Exceções ao princípio da anterioridade
ou não-surpresa tributária
A anterioridade não é respeitada,
entretanto, nos seguintes casos:
• a) Imposto de importação(II)
• b) Imposto de exportação
• c) Imposto sobre produtos industrializados(IPI)
• d) Imposto sobre operações financeiras(IOF)
• e) CIDE petróleo
• f) Empréstimo compulsório para casos de
calamidade pública ou guerra externa
• g) Imposto extraordinário de guerra
• h) Contribuições sociais, que obedecem à
anterioridade nonagesimal ou mitigada (195,cF)
• A Emenda Constitucional nº 42/03,
introduziu ao artigo 150,III, CF, a letra c,
que exige que se respeite um período de 90
dias entre a data que criou ou aumentou o
tributo e sua efetiva cobrança. Exceções a
essa regra, são os empréstimos
compulsórios para casos de calamidade
pública ou guerra externa, imposto de
importação, imposto de exportação,
imposto sobre operações financeiras,
imposto sobre a renda, imposto
extraordinário de guerra e fixação da base
de cálculo do IPVA e do IPTU.
Princípios Constitucionais
Tributários
• Princípio da capacidade contributiva
ou da pessoalidade dos impostos
• O princípio da capacidade contributiva vem inserto no art.
145, § 1º da Constituição, enunciando que:
• "Art.145.(...)
• (...)
• § 1º.Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal
e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais me nos termos da lei, o
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte."
• Aplicação prática deste princípio encontra-se na alíquota
progressiva, presente no imposto de renda, no imposto sobre a
propriedade territorial urbana, no imposto sobre a propriedade
territorial rural, etc
Princípios Constitucionais
Tributários
• Princípio da liberdade de trafego ou
do livre trânsito de pessoas e bens
• PRINCÍPIO DA VINCULABILIDADE DA
TRIBUTAÇÃO
• O magistério dominante inclina-se, segundo
o ensino de Paulo de Barros Carvalho, por
entender que, nos confins da estância
tributária, hão de existir somente atos
vinculados( e não atos discricionários)
fundamento do princípio em tela
Princípios Constitucionais
Tributários
• PRINCÍPIO DA NÃO DIFERENCIAÇÃO
TRIBUTÁRIA (Art. 152,CF/88) O texto
constitucional é auto explicativo. Os
Estados, Municípios e o Distrito Federal
estão proibidos de estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de
qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou destino.
Princípios Constitucionais
Tributários
• PRINCÍPIO DA TIPICIDADE Alguns
estudiosos inserem este princípio dentro
da legalidade tributária.
• A tipicidade tributária, semelhantemente à
penal, quer dizer que o tributo somente
será devido se o fato concreto se
enquadrar exatamente na previsão da lei
tributária, assim como o fato criminoso
tem que se enquadrar na lei penal.
Princípios Constitucionais
Tributários
• PRINCÍPIO DA IMUNIDADE(Art. 150,VI, “a”,
CF)
• A imunidade é uma hipótese de não incidência
constitucionalmente qualificada, que diz respeito, em regra,
aos impostos. Possuem imunidade os entes federativos
reciprocamente e em relação a impostos sobre patrimônio,
renda e serviços; os templos de qualquer culto(art.
150,VI,”b”,CF); os partidos políticos, as entidades sindicais
de trabalhadores, as instituições de educação ou de
assistência social sem fins lucrativos, desde que observados
os requisitos legais(art. 150,VI,”c”,CF) e os livros, jornais,
periódicos e o papel destinado à sua impressão(art.
150,VI,”d”,CF).